Amon é o terceiro filho de Matteo Ferraro, e foi criado por seu pai sabendo quais eram os seus deveres para com sua família. Amor, respeito e lealdade era tudo que os Ferraro devem honrar. E era por isso que ele tinha como objetivo pessoal não mistu...
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O momento de ir embora da festa finalmente chegou. Meus irmãos, minha cunhada e minha mãe já tinham ido embora, e eu fiquei para poder levar Kiara para casa. Graças aos céus, nenhum outro babaca incomodou mais ela e tudo correu tranquilo pelo resto da noite.
— Pronta para ir? — digo olhando para Kiara que já estava com um rosto cansado.
— Mais que pronta, só preciso me despedir de meus pais antes.
E assim, nós fomos e falamos com os pais de Kiara. Após as despedidas, caminhamos em direção a saída do local.
O manobrista busca o carro rapidamente, e logo estamos dentro do mesmo. Os seguranças já estavam a postos.
O caminho para a casa de Kiara foi tranquilo, não tinha muitos carros na rua nesse horário. Mas precisamos sempre estar em alerta, afinal, somos quem somos e a chance de ter alguém querendo nosso mal por muitos motivos existe.
— Amon, está tarde. Pode dormir lá em casa, se quiser.
Bom, não era incomum o fato de eu dormir na casa de Kiara. Então, que mal teria?
— Já que insiste — digo sorrindo.
Nós chegamos na casa dela e logo ao entrar no local, já dispenso alguns dos meus homens. Até porque a casa já era protegida o suficiente pelos Págamo e ao sair daqui eu poderia ir sozinho.
A casa estava em silêncio e com a maioria das luzes apagadas. Os funcionários já estavam em suas casas a essa hora e com Sienna viajando a trabalho, só restava Kiara, eu e os seguranças do lado de fora.
— Estou indo dormir, se precisar de algo me avisa. Boa noite. — diz Kiara me deixando na porta do quarto de hóspedes.
Eu a puxo para meus braços, sentindo uma corrente de ar frio entrar por algum lugar. Ela é tão pequena que sua cabeça fica perfeitamente encaixada no meu peito. Deposito um beijo em sua testa e a solto.
— Boa noite, pequena.
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Depois de uma longa noite de sono, resolvo levantar e comer alguma coisa. Domingo era o dia oficial da preguiça, além de meu dia de folga. Eu desço as escadas da casa, quando ouço um barulho vindo do escritório de Kiara. Caminho até lá e penso se eu bato ou não na porta. A curiosidade me vence, e aproveitando o fato da porta já estar entreaberta, coloco meu rosto sobre a fenda para observar.
A cena que encontro não era o que eu esperava para um domingo de manhã, Kiara estava com uma roupa de ginástica dançando e cantando igual uma maluca em frente a uma grande TV.
— Cause every time we touch I get this feeling... (Porque toda vez que nos tocamos, eu tenho esse sentimento...)
Eu a observo dançar desengonçada e não consigo conter o sorriso que sai de meu rosto. Como ela pode ser descoordenada e fofa ao mesmo tempo? Satisfeito com a espiadela, resolvo que já era hora de me revelar.
