Capítulo Quatorze: Não brinca com isso.

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Kiara estava realmente puta comigo, mas pelo menos o fato dela ter me pedido para voltar para ela significa que não é algo irreversível

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Kiara estava realmente puta comigo, mas pelo menos o fato dela ter me pedido para voltar para ela significa que não é algo irreversível. Eu teria que pensar em modos de trazê-la de volta.

Tento esquecer todo esse turbilhão de sentimentos por Kiara, e toda essa confusão entre amiga ou mulher e focar no que eu tinha que fazer.

Eros já tinha ido na frente para abrir caminho, ele era o responsável por entrar na casa, dar um jeito de Apolo sair, e depois clonar uns cartões de acesso para Nicholas, que era responsável pela transmissão do gás, e os outros homens entrarem.

Eu já estava em um prédio a alguns metros na frente da casa, montando o meu equipamento de maneira a conseguir dar cobertura como sniper na operação. A princípio eu teria que eliminar os seis agentes externos, mas nunca se sabe o tipo de apoio que será realmente preciso. Estava preparado para tudo, inclusive entrar na casa se preciso.

Enquanto isso, Dionísio viria com alguns homens para efetivamente entrar na casa, enquanto Betina cuidaria dos reforços tecnológicos. Ela entraria no sistema da casa e os guiaria através das câmeras.

Depois de quase uma hora de preparação. Todos estavam a postos. Nicholas já tinha conseguido chegar ao telhado, Eros já tinha conseguido abrir o caminho e o sistema de segurança, além de mandar Apolo para longe.

Então... Agora era a hora.

Eu me posiciono atrás das arma.

— S em posição. Permissão para execução. — Ouço a voz de Nicholas através do rádio.

Após alguns segundos, Eros aparece do lado de fora da casa, e olhando para uma câmera em específico balança a cabeça positivamente.

— Permissão concedida, S — diz Betina.

Vejo então o momento em que Nicholas aperta o botão que espalharia o gás pelo sistema de ar condicionado central da casa.

— N, liberado para prosseguir.

Minha deixa.

Eu busco por meus alvos, e logo percebo um que está com cara de desconfiado. Ele percebe alguma coisa, mas não tem tempo de falar pois uma bala já tinha atingido sua cabeça.

Na lateral da casa, outro fazia a ronda, e sem pensar aperto o gatilho e ele já estava no chão. Um após o outro, iam caindo, até que percebo um deles chegando próximo demais de Eros.

— Você não está estranhando o silêncio? — consigo ouvir a pergunta que o homem faz a Eros desconfiado, através da escuta.

Mia Bella, SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora