Amon é o terceiro filho de Matteo Ferraro, e foi criado por seu pai sabendo quais eram os seus deveres para com sua família. Amor, respeito e lealdade era tudo que os Ferraro devem honrar. E era por isso que ele tinha como objetivo pessoal não mistu...
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Eros tinha chegado no meio do café da manhã com notícias. Após todos termos comido, seguimos juntos para o escritório de Dionísio.
Dessa vez tanto Kiara, quanto Sienna ficaram de fora com a mãe delas. Já Elias, como pai das meninas e capo dos Págamo, fez questão de estar presente dessa vez.
Todos passamos pela porta e estávamos aguardando apenas Betina que estava fazendo algo importante.
Alguns instantes depois, a morena passa pela porta nos saudando e pedindo desculpas pelo atraso de poucos minutos.
— Agora que estamos todos aqui, podemos começar oficialmente. — diz Dionísio mexendo suas mãos por cima da mesa — Quem irá falar, Eros ou Betina?
Eu olho para o local onde os dois estavam sentados, esperando por uma resposta, e é Eros quem fala:
— Eu acho melhor eu começar.
Todos acenamos positivamente, estávamos prontos para o que quer que fosse a notícia.
— Apolo tem conquistado apoiadores dentro das outras grandes famílias. Segundo um amigo da família Lykaios, ele está vendendo drogas em larga escala para eles e para mais duas famílias das grande 5.
Isso era ruim. As grande cinco era como chamávamos as cinco famílias mais poderosas dentro da máfia daquele país. Os Galanis eram a número um, mesmo que passando por esses problemas agora, pelo que entendi, essa família Lykaios era outra a número dois, então se Apolo tinha o apoio dessa e mais duas, ele tem três das cinco, além da dele própria. Isso era muito ruim.
A pergunta que me vem à mente automaticamente é: como ele está vendendo se o carregamento dele da semana não chegou? Ou isso estava errado, ou o informante de Magnum estava errado. Mas como meu irmão nunca me daria uma informação sem confiar plenamente na fonte, preciso averiguar essa outra.
— Isso é muito ruim! Mesmo com o apoio de duas grandes da Itália, isso não se compararia com a junção de quatro da própria Grécia. — conclui Elias o que todos nós já pensávamos.
— O que sabemos sobre a droga que ele está vendendo? — questiono.
Eros e Betina se entreolham e ambos parecem não entender o meu objetivo com aquela pergunta, mas não me importa eles entenderem ou não, me importa eles me responderem.
— Na realidade, não sabemos. Mas achamos que possa ser de alguma parceria misteriosa, segundo nossa fonte, é um tipo de refinamento muito puro. — fala Betina.
— Entendo! Vocês conseguem uma amostra dela para mim? — questiono.
O capo Elias me olha com olhos desconfiados e diz em um tom paternal:
