Capítulo Vinte e Dois: Royal flush

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O local era como um cassino clássico do submundo

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O local era como um cassino clássico do submundo. Máquinas de jogos para todo lado, pessoas vidradas em suas telas, bebidas e mulheres por todo lado.

Ao falarmos nossos nomes, logo somos levados para um salão exclusivo onde os maiores jogadores estavam. E era lá que Pantera estaria se Eros estivesse certo.

Ao entrarmos na sala, percebemos que o mesmo já se encontrava na sala, vejo um homem com uma blusa social com estampa de tigre com uma ruiva sentada em seu colo, só poderia ser ele, porque a dica de identificação foi mulheres e animal print.

Eu olho para os dois homens que me acompanhavam e vejo que ambos já o localizaram também.

— Vamos espalhar. — diz Elias.

Todos seguimos em direções diferentes a fim de observar o local.

Olho possíveis inimigos, possíveis aliados, rotas de saída e de esconderijo.

Depois de tudo certo, aceno para meus companheiros, e cada um de nós se posiciona me uma mesa diferente.

Eu fiquei responsável por Pantera, então, obviamente era eu quem deveria lidar com ele, por mais que os outros estivessem me dando cobertura.

Ao perceber que a rodada tinha acabado e que ainda tinha uma vaga na mesa, começo a pensar no plano, tomando o lugar na mesa ao lado de Pantera.

Ao sentar, sinto o olhar de todos para mim, e um velho de cabelo branco que tinha idade para ser meu pai sorri com seus dentes reluzindo a ouro e diz:

— Carne nova.

Era o jeito dele de dizer que sabia que eu era novo por ali. O que era óbvio que aconteceria, e eu não esperaria mais de um lugar frequentado por traficantes, bandidos e mafiosos.

O dealer de nossa mesa me olha, e depois de ver as quantidades absurdas que eu coloquei na mesa, começa a dar as cartas.

— Anônimo, novato, gostoso e rico. Tudo que eu preciso em minha cama. — é a voz de uma mulher de meia idade que me encara com desejo nos olhos.

Com todo cuidado do mundo, já que eu tinha tirado a tipoia para não demonstrar fragilidade, eu coloco meu braço esquerdo para cima da mesa, com o intuito de que todos vissem o anel que simbolizava a minha família. E por mais que eu odiasse precisar fazer isso, eu não tinha opção. Se eu fosse só um novato rico, despertaria certa curiosidade; mas se eu fosse um mafioso italiano, eu conseguiria toda a atenção que eu precisava.

— Comprometido. — digo sorrindo casualmente para a mulher.

— E não tão anônimo, Ferraro. — foi a voz de Pantera que se fez presente finalmente. Sinal que ele viu o anel de minha família e o melhor, o reconheceu.

— Ferraro? — diz uma outra mulher, dessa vez uma bela jovem — Qual deles?

— Deixe-me ver — o senhor de cabelo branco fala — Magnum é o capo e mais velho, casado com a diaba verde, e esse aqui tá sem aliança. O outro, Nicholas é loiro, então esse é o Amon.

Mia Bella, SurpresaOnde histórias criam vida. Descubra agora