E se você fosse uma professora de filosofia, contratada para dar aulas para adolescentes assim que sua tia se aposenta? E se conhecesse uma ruiva estonteante e descobrisse que é sua aluna? Você sabe que não deveria envolver seus sentimentos com seu...
Para Sadie Sink: obrigada por estimular a minha vontade de escrever e evoluir ainda mais nisso. Obrigada por me fazer sentir como realmente é amar alguém, mesmo que essa pessoa nunca saiba da minha existência.
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"Não é o que o mundo tem para você, mas o que você traz ao mundo." - Anne WithAn E.
SADIE SINK POV
O quão perturbador é pensar sobre o futuro? Algo tão incerto que planejamos e replanejamos todos os dias. Sempre mudamos algo na história que queremos escrever, assim como um escritor. Pensar sobre isso já me levou diretamente a crises existenciais. Veja bem, quando se é uma pessoa que está constantemente à beira de um colapso por tamanha pressão que impõe sobre si próprio, o futuro pode ser considerado um monstro de inúmeras cabeças. Me pergunto se é assim que S/n se sentia antes de se formar. Se temos essa obsessão em acertar o tempo todo como algo em comum. Ela parecia tão feliz e, por segundos, me perguntei se um dia também estaria feliz pelo caminho que tomei.
Ela se divertia entre piadas com o restante da classe, totalmente despreocupada sentada sobre sua mesa, como se a vida fosse tão leve. Como se ela estivesse feliz pelo caminho que tomou. Por meros segundos, senti inveja.
-- tudo está tão bem agora. Odeio ter que voltar para casa. -- Melissa, uma aluna que senta no fundo, disse. Mas foi o suficiente para chegar aos ouvidos da professora.
-- há algo de errado? -- ela pergunta.
A garota dá de ombros.
-- é tudo tão monótono e por ser monótono, é tudo tão...doloroso. -- ela responde -- não é legal ter que viver o mesmo dia todos os dias. Eu só me sinto sufocada, entende? --
-- para de frescura! -- um garoto falou.
-- não deve chamar de frescura se o problema não for seu. -- a professora o repreende, olhando diretamente para ele. -- apenas ela sabe como se sente. Você não tem o direito de nomear isso! --
a sala fica totalmente em silêncio, surpresos. Era a primeira vez em que todos nós víamos S/n tão séria. O garoto abaixa a cabeça, totalmente submisso.
S/n perde a seriedade e pega o copo de água sobre a mesa, mostrando para a turma.
-- estão vendo que este como d'água está totalmente cheio? -- respondemos "sim" em uníssono. -- qual o peso que vocês acham que ele possuí? Melissa, você pode responder? --
