E se você fosse uma professora de filosofia, contratada para dar aulas para adolescentes assim que sua tia se aposenta? E se conhecesse uma ruiva estonteante e descobrisse que é sua aluna? Você sabe que não deveria envolver seus sentimentos com seu...
Oii, boa noite. É muito difícil administrar tanta fanfic, ainda mais com bloqueio criativo. Eu literalmente tenho que pensar em histórias diferentes para cada capítulo de cada fanfic. Mas tô tentando atualizar mais nessas férias, juro.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Não há lugar como o nosso lar." - O Mágico De Oz.
SADIE SINK POV
Horas depois de S/n ter se acalmado, havíamos nos despedido de seu pai e pegado a estrada. O sol já estava se pondo quando tudo estava em silêncio dentro daquele carro. Aaron dormia no banco de trás e S/n estava em silêncio atrás do volante. A marca vermelha em seu rosto já não estava mais tão visível, porém possuía um pequeno inchaço.
Eu, sentada ao lado de S/n no banco do passageiro, olhava para a rua através da janela pensando nas coisas que presenciei hoje. Percebi como S/n realmente não teve uma vida fácil dentro de sua própria casa, mas, contundo, ainda é uma pessoa boa.
-- sinto muito não ter impedido você de ir. -- ouço a voz de S/n e a olho. Ela ainda olhava para a estrada -- acho que fiquei tão desesperada de ir sozinha que acabei aceitando. --
-- por que está se desculpando? --
-- eu não queria que visse nada daquilo. Bom, você não tem nada a ver com os problemas da minha família e meio que a Selena acabou te envolvendo nisso. -- explica -- me desculpe pelas coisas que ouviu ao seu respeito. --
-- não se preocupe com isso. Você me alertou sobre ela e ter ido foi uma escolha minha. -- coloquei minha mão sobre sua coxa -- eu quis isso, então não se culpe assim. --
S/n ainda não conseguia me olhar, porém vi seus olhos molhados. Vi também seus dedos apertaram o volante com mais força.
-- eu a odeio. -- disse e puxou o ar com a boca.
-- você tem motivos para isso. -- acaricio sua coxa com o polegar, indicando que eu estava do lado dela.
-- me desculpe mais uma vez. -- ela finalmente me olhou, porém de forma rápida -- você é minha aluna. Eu não sei porquê te envolvi nisso. --
-- vamos, professora. -- sorri, e ela me olhou novamente -- você disse no seu primeiro dia que gostaria de ser bem mais do que apenas nossa professora. Você disse que gostaria de ser nossa amiga. Me deixe ser sua amiga também. --
S/n sorriu fraco, olhando para a estrada.
-- apenas não queria que me visse assim. -- disse -- não queria que visse o que viu e ouvisse o que ouviu. --
