Superei, finalmente. (Antes de escrever isso, eu esperei um mês pra ter certeza se realmente superei.)
"O que fazemos na vida, ecoa na eternidade." - O Gladiador.
S/N CRAWFORD POV
-- S/n, o que está havendo? -- Sadie pergunta ao me ver estacionar o carro no topo do monte mais alto, onde turistas costumavam ir para observar a imagem de toda a cidade lá de cima.
Não digo nada. Sigo segurando o volante mesmo após desligar o carro. Meus olhos estão fixos na cidade abaixo de nós.
A mão de Sadie toca meu braço, deslizando até encontrar minha mão no volante e a tira dali. Ela a segura, levando e pousando nossas mãos sobre sua perna. Seus olhos estavam sobre mim, eu sentia. Também conseguia ver pela visão periférica.
-- já sentiu... já sentiu como se você tivesse saído da casa assombrada, mas os seus fantasmas ainda te perseguem? --
eu disse, ainda olhando para a cidade pelo vidro embaçado do carro por conta da chuva que ainda caía.
-- como? -- posso sentir a confusão em sua voz. Suspiro e solto o volante, olhando para ela.
-- minha mãe. -- eu digo, sentido minha garganta doer pelo choro que eu prendia. Eu não deixaria Sadie me ver assim. -- minha mãe é o meu fantasma. --
-- eu...eu sinto muito. -- ela disse, um pouco baixo.
Eu dou uma baixa e fraca risada sem emoção.
-- ela não está morta. --
-- oh. -- ela diz, ainda mais confusa. Ela aperta minha mão -- você quer conversar sobre isso? --
Dou um fraco sorrindo. Sadie parecia realmente se preocupar. Ela parecia realmente disposta a ouvir o que eu tinha a dizer. Eu não sei como devo me sentir em relação a isso, pois nunca foi de minha natureza demonstrar as minhas fraquezas, ainda mais para algum de meus alunos. Sadie era especial dentre todos eles. Alguma coisa nela me dizia que eu poderia confiar e mostrar quem realmente sou. Alguma coisa nos seus olhos azuis assim como o oceano, não demonstrava pena, mas sim, preocupação.
-- eu tento todos os dias dar o meu máximo para ser uma ótima mãe para Aaron. -- resolvo me abrir -- tento estar com ele em todos os seus momentos, sejam bons ou ruins. Eu tento ser a melhor amiga dele e vejo que ele confia em mim mais do que tudo. Eu amo o meu filho. Nossa, eu o amo com todo o meu ser. Eu acho que nunca seria tão feliz sem tê-lo comigo. Acho que só sabemos o quanto precisamos de alguém quando temos a oportunidade de ama-lo e de se sentir amada também. --
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SUBSTITUTE TEACHER (SADIE SINK)
FanfictionE se você fosse uma professora de filosofia, contratada para dar aulas para adolescentes assim que sua tia se aposenta? E se conhecesse uma ruiva estonteante e descobrisse que é sua aluna? Você sabe que não deveria envolver seus sentimentos com seu...