E se você fosse uma professora de filosofia, contratada para dar aulas para adolescentes assim que sua tia se aposenta? E se conhecesse uma ruiva estonteante e descobrisse que é sua aluna? Você sabe que não deveria envolver seus sentimentos com seu...
Eu encontrei uma fic inteira que plagiava minha fic de "ninguém disse que seria fácil".
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"A felicidade só é verdadeira quando compartilhada." - Na Natureza Selvagem
SADIE SINK POV
a semana havia passado rápido, trazendo o inverno com o começo do mês. Eu estava prestes a fazer 18 anos e não sabia como me sentir quanto a isso. Minha mãe fala que devemos dar uma festa, mas me sinto sufocada num ambiente com muitas pessoas. Eu prefiro apenas fingir que é apenas mais um dia comum como qualquer outro, e não que a 18 anos atrás, eu havia chegado ao mundo contra a minha vontade. É uma pena, pois a vida não liga para o que você quer. As coisas apenas acontecem e ponto. Você vai ter que aceitar o que vem a seguir.
-- ainda acho que deveria fazer uma festança. -- diz Millie, parada ao lado do meu armário comendo uma maçã. Disse a mesma coisa que a minha mãe.
Assim que troco meus livros para a próxima aula, fecho a porta do armário e a olho.
-- sabe como me sinto perto de muitas pessoas. --
-- olhe em volta, você está na escola. -- ela abre os braços, me fazendo olhar em volta.
-- isso é diferente. Eu sou obrigada a estar aqui todos os dias. -- reviro os olhos.
-- depende. Apenas se você quiser um futuro brilhante. -- ela dá de ombros.
-- às vezes, me pergunto se o seu cérebro funciona ou apenas ocupa um espaço em sua cabeça. -- dou risada da cara indignada que ela fez.
-- ele está muito bem e funcionando, para a sua informação. -- ela diz, passando a mão na cabeça -- e, além do mais, você pode convidar a professora gostosa ali. -- ela aponta com o queixo.
Ao me virar, avisto S/n caminhar em nossa direção enquanto mexe em seu celular. Não havia nos visto. Usava aquelas roupas que a deixavam ainda mais atraente e sua inseparável bolsa transversal.
Ao chegar mais perto, algo aprece deixar tudo mais lento, como nos filmes onde as coisas aconteciam em câmera lenta. Pelo menos para mim. Ela tira os olhos do celular e olha brevemente para Millie, logo fazendo contato visual comigo.
-- bom dia, meninas. -- ela sorriu, continuando a andar e voltou a olhar para o celular.
O pequeno tempo que mantivemos contato visual fez o meu coração palpitar dentro da caixa torácica e minhas bochechas ganharem cores mais quentes.
-- você nem disfarça. -- Millie diz rindo, me tirando de minha bolha.
-- o que? -- olho para ela confusa.
-- você estava babando na professora. -- ela dá de ombros, mordendo sua maçã.
-- eu não estava babando nela. -- me defendo, sabendo que era mentira.
