E se você fosse uma professora de filosofia, contratada para dar aulas para adolescentes assim que sua tia se aposenta? E se conhecesse uma ruiva estonteante e descobrisse que é sua aluna? Você sabe que não deveria envolver seus sentimentos com seu...
Para ela: meu Deus, mulher, eu falei que ia te deixar no passado no capítulo anterior, mas eu simplesmente não consigo! você deve ter fervido meu nome umas 50 vezes na água, não é possível. Eu te amo e sinto sua falta.
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"Bem-vinda ao mundo real. É uma droga. Você vai amar." - Friends.
SADIE SINK POV
-- desculpe, professora. -- Millie diz assim que se recompõe -- filho? A senhora tem um filho? --
-- é claro que ela tem. -- o menininho responde, ofendido -- olhe para mim aqui.
-- filho, por que não vai procurar outro sabor de sorvete? Você pode tomar mais um. -- S/n falou, passando a mão nos cabelos do menino.
-- você sabe que sou muito indeciso para sabores de sorvete. Você sempre me ajuda. -- ele disse, olhando para ela.
-- não se preocupe. Tome todo o tempo que precisar para escolher. -- ela sorriu para ela e beijou sua testa -- agora, vai lá!
O menininho beija a bochecha de S/n e se levanta, mas antes de sair, ele nos olha.
-- prazer em conhecer vocês. -- e sai correndo.
-- que adorável. -- falei, sorrindo e olhando para onde ele correu.
-- sentem-se! -- S/n apontou para as duas cadeiras a sua frente. Millie logo ocupa uma, então ocupo a outra.
-- desculpe pela surpresa, professora. -- falei -- e pelo incomodo. -- olhei feio para Millie, que deu de ombros.
-- não se preocupem. Eu também estaria surpresa se estivesse no lugar de vocês. -- ela sorriu para nós. -- e não é nenhum incomodo.
-- quantos anos ele tem? -- Millie pergunta.
-- Aaron tem quatro anos. -- falou -- é um garotinho esperto.
Um pensamento surge em minha cabeça. Se ela tinha um filho, então provavelmente ele teria um pai. Talvez ela fosse casada.
-- desculpe a intromissão, mas onde está seu marido? -- pergunto.
S/n franze o cenho enquanto sorria.
-- marido? -- perguntou -- não há um marido. Eu sou viúva. E era ela.
-- oh, meu Deus, me desculpe. Eu não queria...-- ela corta minha fala.
-- está tudo bem. Já faz três anos. --
-- sentimos muito, professora. -- disse Millie.
S/n sorriu.
-- ela se chamava Olívia. Éramos casadas a quase quatro anos. -- ela suspira -- eu sei. Casei muito cedo, pois tenho vinte e cinco anos. Mas para o amor, não existe idade, sabe? Contanto que ambos tenham uma idade aceitável e legal diante da justiça, é claro. -- ela justificou.
