Ursula tem tudo o que sonhou nas mãos porém ela só não imaginava que em uma única noite toda sua vida passaria de um mais lindo conto de fadas para um pesadelo traumático do qual ficaria marcada até a chegada de alguém que nunca imaginou pensar em c...
Ursula — Armas estavam sendo miradas para a cabeça dele enquanto Santiago ficava parado e até mesmo muito calmo pelas diversas ofensas que jogavam em seu nome,dever ter sido muito difícil acreditar que a mulher que amou foi morta em plena cerimônia de casamento e desde o momento que retornamos daquele passeio e fomos rodeados pelos convidados que pareciam ter a plena certeza que ele era o culpado e para piorar Santiago nem mesmo tentava se defender das ofensas que o chamavam de mentiroso e até mesmo assassino dela. Ursula:– Parem com isso! — Não sei o motivo de estar fazendo aquilo porque seria a situação perfeita para me livrar de alguém que estava no meu caminho porque não existia mais nada que pudesse me salvar além das minhas dores tanto físicas como mentais naquele momento. Santiago:– Ursula. — Ele tinha uma voz grave porém firme ao falar meu nome e ao olhar para seus olhos sem temer ou achar que fosse só outro monstro me lembrei de um episódio que aconteceu comigo antes de conhecer Alberto mais fundo e até mesmo chegar a namorar ele,foi quando lavava os pratos da família depois do almoço e minha tia havia saído para fazer compras e tinha me deixado sozinha e foi quando pela primeira vez tinha falado com o irmão mais velho do meu ex namorado. "— Espero não estar atrapalhando." — Henrique Braga era tudo que o irmão é porém mais velho e além dos cabelos castanhos encaracolados e olhos pretos tinha um porte atlético,também pudera com os diversos esportes que praticava durante as noites que chegava do emprego e até mesmo nos fins de semana ele não poderia ter menos do que costas largas e um tanquinho bem destacado e existia o sorriso fácil que era sempre dado bem praticamente a todos que cruzavam seu caminho. Ursula:– Posso lhe ajudar em algo senhor? Henrique:– Apenas vou pegar um copo de água. Ursula:– Se quiser eu pego para o senhor. Henrique:– Não precisa Ursula você e sua tia já fazem muito pela minha família. — Enquanto ele pegava a água tinha quase terminado de lavar a louça foi quando pela primeira vez ouvi o senhor Henrique me perguntar alguma coisa. Henrique:– O que você achou dele Ursula? — Mais cedo ele tinha trazido seu namorado para apresentar a família e não tinha falado com ele porém vi o quanto era bonito e parecia ser simpático e se ambos estavam felizes juntos não tinha problema algum porém eu era apenas a empregada da família e com certeza minha opinião não deveria significar nada. Ursula:– Perdão?O senhor quer saber a minha opinião? Henrique:– Corta essa princesa da beleza!Tenho apenas trinta e um anos para tanto formalismo!E não sou tão velho assim né!? — Fiquei alarmada por alguns segundos porque não queria que pensasse nada de mal a meu respeito ou achasse que era algum tipo de velho ou coisa parecida apenas estava bem surpresa com aquela pergunta. Ursula:– Claro que não! — O senhor Henrique naquele momento levanta uma sombrancelha e em seguida apenas me entrega outro sorriso largo. Henrique:– Então por favor você poderia responder a minha pergunta? Ursula:– Eu o achei super bonito e não me leve a mal é também muito educado. — Dessa vez Henrique que estava com um terno cinza claro e uma gravata preta apenas se inclina um pouco para o mármore da pia e cruza os braços e faz um aceno de cabeça. Henrique:– Agradeço por sua opinião. Ursula:– Eu bem... — Não poderia dizer nada sobre sua família porque desde o momento que Henrique havia contado que era gay e demonstrado não se importar se isso ia lhe atingir ou não devo dizer que seu pai lhe tratou tão mal que deu muita vontade de socar a sua cara nas muitas vezes que cruzei seu caminho!Homem nojento! Ursula:– Vocês fazem um lindo casal e não deveria levar a sério o que seus parentes vão pensar e acho você alguém muito inteligente e educado para levar a sério o que aquele bossal do seu pai pensa a seu respeito! — No mesmo momento que digo aquilo me arrependo na mesma hora porque pro bem ou não estou falando pessimamente do meu patrão e Henrique como filho dele provavelmente deveria contar ou até mesmo me repreender ou pior me demitir!?Deus!O que eu fiz!? Ursula:– Senhor Henrique me desculpe por isso eu... — Apenas que não esperava pela maneira que levou minhas palavras quando começou a dar gargalhadas que faziam até mesmo seus olhos lacrimejarem um pouco e assim não saberia dizer qual era o momento mais oportuno para me desculpar e fingir que esse momento nunca tivesse ocorrido. Henrique:– Nossa me desculpa Ursula!É que você está certíssima porque ele é um tremendo de um bossal! — Estou aliviada por não ter complicado minha situação e mais ainda da minha tia. "— O que está acontecendo aqui?" — Naquele momento chegava um dos homens que havia desgraçado minha vida e me acusado de roubo e mesmo tendo implorado que aquilo não tinha sido minha culpa ainda fui acusada e quase presa e se não fosse pela ajuda de Henrique que por um milagre ou como se tivesse lido meus pensamentos naquele mesmo segundo me defendeu e conseguiu esclarecer que a culpa nunca foi minha,que tudo era um grande mal entendido porém lembrei que nem mesmo meu própio namorado havia me defendido e que tinha ficado muito acuado sobre as asas do"papai"porém seu irmão mais velho não era,por causa disso ficamos mais próximos e no fundo sabia bem pelo que Santiago estava passando porque ser acusado por algo que não se cometeu deixava feridas em nossa pele que mesmo cicatrizando ainda era possível ver a marca.
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Santiago — Em todo o momento que havíamos chegado na mansão e pela maneira que os fatos se desenrolavam apenas vinha o rosto da noiva todo ensanguentado no chão e que tinha sido coberto por um pano branco e mesmo todos querendo que me afastassem porque tinham certeza da minha culpa eu não queria aquilo porque a amei apesar de estar morta e meu irmão acreditar que sou o culpado por aquilo eu nunca à mataria!Porém era inútil tentar falar com pessoas que queriam apenas minha cabeça e agora teriam o que mais desejavam que era acabar comigo de uma vez por todas. Serafina:– Querem ficar todos calmos por favor!? — Tinha sido levado até o escritório de Serafina que não havia derramado uma única lágrima sequer,mesmo sendo muito durona até aquele momento sabia o que sentia ou acreditava porque aquela mulher era um misto de sensações quando se tratava dos seus amigos e dela. Serafina:– Você não a matou não é? — Não iria me defender e se quisesse acreditar que sou o culpado por aquilo,foda-se! Serafina:– Não vai me responder nada Santiago!?Anda se defende! — Ela tinha se aproximado de mim e me observava com tanta dor e intensidade que acabei lamentando acima de todos por ela que tinha perdido a melhor amiga. Santiago:– Como está meu irmão? — Se já estava daquela maneira imaginava como ele estaria por Angelina que não tinha completado nem seus vinte anos de idade ainda e já tinha sido ceifada dessa maneira. Serafina:– Como você é cínico! — Três batidas na porta e uma cabeça ruiva aparece e fala algo que não imaginava ser possível,por que justo ela!? Santiago:– Eu não permito isso Serafina. — Tinha me levantado da cadeira e por algum estranho motivo Ursula já tinha atravessado a porta e Ivete entrou junto como se aquilo pudesse servir como um encorajamento para que contasse sua história. Ivete:– Você pode falar agora Ursula. Santiago:– Ursula. — Não tinha falado aquilo como tom de advertência ou raiva apenas que nunca imaginei que aquela garota que já tinha provado sua antipatia e repúdio por mim estivesse aqui esperando pra contar o que sabia sobre meu envolvimento com aquela morte. Serafina:– Estou esperando Ursula. Ursula:– Santiago não matou ela porque passou a noite comigo e só agora com o raiar do dia e que resolvi convencê-lo de voltar porque estava lamentando pelo casamento no carro. Serafina:– Então foi isso em? — Ela não parecia duvidar da história até porque algo no tom condescente e a maneira que passou sua mão pelo braço dela como se estivesse agradecida por alguém ter me defendido apesar de já ter aceitado meu destino queria dizer que assim como Ivete alguém acreditava que poderia ter jeito. Serafina:– Viu Santiago!?Não foi tão difícil! Ivete:– E então? Serafina:– Acredito nela.
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