Capitulo 33

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Ursula
        — Tínhamos realmente saído da mansão naquele dia,tinha lhe pedido para conhecer Verona já que estavamos tão longe do meu país e não fazia a mínima idéia de quando voltaria.
Ursula:– Você está muito calado.
        — Estava me deliciando com um sorvete italiano de
morango ou como venho aprendendo ultimamente"FRAGOLA."
        — E meu marido continuava belo com aquela camiseta branca e jaqueta de couro marrom e calça preta sem falar nos sapatos marrons e cara aqueles óculos pretos que usava lhe davam um ar de mistério e até mesmo me dava vontade de beijá-lo.
Santiago:– Agora é você que parece um pouco calada em?
          — Por que parecia que estava sempre sendo pega no flagra quando parava pra observar seu rosto ou seus olhos e até mesmo sua barba e parece que estou sempre sedenta por mais.
Ursula:– Apreciando o lugar apenas.
Santiago:– Apenas isso?
Ursula:– Claro que sim!
            — Falo com tanta vontade essa afirmação que prefiro desviar o olhar e apenas ver o andar das pessoas ao nosso redor,nesse momento sinto sua mão sobre a minha.
Ursula:– O que foi?
Santiago:– Pode me falar qualquer coisa sabe disso não é?
          — Por algum estranho motivo não consigo afastar aquele toque e é muito louco se pensar bem que quando o conheci a poucos dias tinha simplesmente pavor de qualquer coisa que fizesse,que vida maluca essa.
Ursula:– É eu sei.
         — Dessa vez Santiago me dá um meio sorriso que faz meu coração acelerar um pouco e era quase como se pudesse enxergar meu interior.
Santiago:– Você não se afastou.
         — Ele tinha notado aquilo?Que droga!Pensei que fosse apenas eu que iria arcar com a vergonha do que tinha acabado de fazer comigo mesma.
Ursula:– Sim eu sei.
         — Terminamos de comer e era por volta das nove e meia da manhã no centro histórico chamado Città antica e minha vista estava preenchida por tantos restaurantes que quando chegamos não conseguia me decidir qual era o melhor lugar para comermos então acabei deixando essa parte para ele enquanto observava todas as casas antigas com seus dois ou três andares em tons pastéis e vez ou outra prédios un pouco mais altos que se destacavam daqueles mais baixos e sem falar na rua minúscula que estávamos onde embaixo de uma tenda branca víamos a movimentação de clientes e turistas misturados em um grande barulho harmonioso que levava e trazia conversas na maioria delas eram estrangeiras.
Ursula:– Eu gostaria de conhecer mais lugares Santiago.
Santiago:– Sou todo seu querida.
           — Aquilo fez minhas bochechas ficarem coradas e mesmo sabendo que estava de alguma maneira brincando comigo bom lá no fundo desejei acreditar em suas palavras que parecia terem mel porque estava me deixando encantada como uma abelha.
Santiago:– Venha comigo.
           — Ele tinha se levantado e estendido sua mão e mesmo olhando para seus olhos não exitei nem mesmo uma única vez e acabei segurando enquanto era puxada para o meio das pessoas.
Ursula:– Santiago para onde está me levando?
           — Sua voz parecia um pouco animada até demais e por que parecia que estava planejando fazer algo comigo?De que sim estava muito ansiosa e até mesmo animada pelo que estava se extendendo pra mim.
Ursula:– O que vai fazer?
          — Tínhamos ido até uma rua bem curta onde era impossível a passagem de carros e que de vez em quando passavam alguns homens e mulheres que trabalhavam provavelmente nos cafés e restaurantes e me senti bem a vontade quando fui colocada dentro de um pequeno quartinho e que em seguida Santiago trancou a porta de madeira e ao ligar a luz e ver que ao redor existia diversos queijos e verduras todos colocados um ao lado do outro pensei que poderia morrer de felicidade por aquela aproximação.
Santiago:– Você me deixa louco!
           — Sentia suas mãos em minhas coxas enquanto apertava e em seguida massageava como se aquele movimento não estivesse sendo prazeroso e por mais que desejasse que não parasse entendia que é o certo acabar com aquilo.
Ursula:– Por favor...
           — Sua boca estava em meu pescoço enquanto de alguma maneira tentava me segurar nele ao mesmo tempo que queria afastar porém sua lingua quente e demorada me lambendo e parecendo ainda mais voraz fazia com que eu tivesse diversas sensações prazerosas e nenhuma beirava a dor e desespero ou vontade de vomitar quando estava sendo machucada por aqueles monstros porém a culpa continuava ao meu lado como um confidente infiel e miserável que gostava de falar o quanto estava agindo feito uma tola e prostituta e era quase como ter um juiz em tempo integral dentro da minha mente.
Ursula:– Por favor pare!
            — Não sei se era porque ele se afastava quando eu pedia ou a maneira que me observava enquanto respirava pesado com as roupas um pouco abertas e olhar quase suplicante porém resolvi ignorar minhas próprias palavras e continuar com aquilo.
           — Enquanto o beijava freneticamente e tocava seu corpo como se pudesse fundir minha pele na dele me imaginei em um quarto com aquele assassino e em lençóis enquanto ficávamos juntos porém a realidade era tão cruel quanto a verdade que havia acontecido comigo,antes de falar mais uma vez que parasse apenas me separei dele mesmo sabendo que é difícil e que por mais louco que fosse sentia falta do seu toque e sobretudo de seus beijos.
Ursula:– Me desculpa Santiago.
           — Ele estava contra a porta e respirava pesado como se tivesse corrido bastante porém não precisava entender o que estava acontecendo naquele momento.
Santiago:– Você se desculpa demais.
         — Santiago vai se aproximando de mim e mesmo sendo passos lentos se eu pudesse iria voltar para longe dele porque toda aquela proximidade era bem perigosa e não gostava de estar contra a parede bem literalmente e ainda por cima enfrentar a frustração e desapontamento dele.
Ursula:– O que está fazendo?
            — O cara simplesmente havia segurado meu rosto entre suas mãos e beijado de forma rápida minha testa e me deixando pensar mil coisas enquanto saia daquele lugar tão apertado e ao mesmo tempo tão aconchegante e ao perceber que estava sozinha naquele momento desejei como louca que ele voltasse e começasse de onde tinha parada e a razão?Bem só Deus sabe onde estava com ela.

Ursula:– O que está fazendo?            — O cara simplesmente havia segurado meu rosto entre suas mãos e beijado de forma rápida minha testa e me deixando pensar mil coisas enquanto saia daquele lugar tão apertado e ao mesmo tempo tão aconchegante...

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