Capitulo 19

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Ursula
          — Meus ouvidos não podiam acreditar no que tinha acabado de ouvir.
Ursula:– "Craco!?"
Santiago:– Sim.
Ursula:– E por que!?
          — Além do noivo ter visto antes a noiva apesar do nosso casamento ser uma farsa ainda tinha o lugar para qual estava sendo levada no carro.
Ursula:– Por que uma cidade fantasma!?
Santiago:– É especial para mim.
          — Não tinha ouvido falar dessa cidade,apenas fiquei confusa pela menção de Serafina antes de irmos e resolvi perguntar para ele o que aquilo significava.
Ursula:– Deixa adivinhar você cometeu seu primeiro assassinato lá!?Que clichê Santiago!
            — Ele me observava com um tom sério porém de alguma maneira sentia que estava mesmo a fim de rir da minha cara.
Ursula:– Esquece!
           — Quando pensei que ficaríamos sem falar qualquer outra palavra ele me surpreende ao revelar o real motivo de ter escolhido aquele lugar.
Santiago:– Meus pais se casaram lá e por isso que escolhi Craco.
Ursula:– Como é!?Eles são doidos ou que!?E mais é possível fazer esse tipo de coisa!?
Santiago:– Com a quantia certa não há portas que não se abram.
Ursula:– Acho que tem razão.
            — Nisso precisava concordar com ele já que tinha descoberto da pior maneira o quanto a ganância do meu sogro poderia ser cruel e bem perigosa e não tinha contado isso para nenhum dos seus filhos porque eles não mereciam saber que o pai era um assassino frio e tinha sido o responsável pela morte da mãe deles e apenas tinha ouvido a conversa no escritório a poucos dias de sofrer aquela violência e não tinha contado para ninguém além da minha tia,esperava que estivesse bem e não corresse perigo pela maneira que havia lhe revelado aquele segredo obscuro.
Santiago:– Ursula?
Ursula:– Hum?
Santiago:– Você está maravilhosa.
            — Notei que seus elogios ultimamente me deixavam tremendamente vermelha e nem era porque estava desconfortável ou talvez estivesse assustada apenas que lá no fundo gostava muito daquela sensação que é estar perto dele.
Santiago:– Chegamos.
Ursula:– Já?
Santiago:– Sei o quanto está com vontade de conversar mais comigo porém precisamos casar antes amor depois sou todo seu.
              — Ele falava essas coisas apenas para me provocar só poderia ser esse o caso porque não é possível porém estava me divertindo muito com todas as palavras que me falava e nem precisava ser relacionado com aquele circo.
Ursula:– Quer calar a boca por favor!?
             — Tínhamos descido do carro enquanto mais outros dois carros estacionavam atrás porém conhecíamos apenas um que era o de Ivete da cor vermelha que descia ela e Serafina porém aquele preto não fazia idéia de quem era.
Ursula:– Você convidou mais pessoas?
Santiago:– Não na verdade porém sei muito bem de quem se trata.
             — Antes que pudesse lhe perguntar quem poderia ser vejo aquele homem que me dava arrepios descer de terno negro e óculos marrom escuros,parecia prestes a começar uma possivel briga.
Santiago:– Antônio?Não achei que pudesse aparecer em meu casamento.
            — Talvez o tom irônico do meu futuro marido ou a maneira que Serafina fez uma ameaça silenciosa na direção de Ivete me fez ter mais confiança e surpreendentemente me vi convidando aquele estranho para assistir o nosso amor e sim falei com aquelas palavras bregas e melosas e até cheguei a beijar de leve a boca dele que me olhou de uma forma que fazia com que me divertisse mais ainda com sua surpresa e embaraço.
Santiago:– Podemos começar?

Santiago           — Tínhamos seguido juntos por um caminho de terra e bastante mato espalhado por Craco e quase foi como voltar no tempo e ver o casamento dos meus pais acontecer no mesmo lugar

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Santiago
           — Tínhamos seguido juntos por um caminho de terra e bastante mato espalhado por Craco e quase foi como voltar no tempo e ver o casamento dos meus pais acontecer no mesmo lugar.
Ursula:– Você está se sentindo bem?
Santiago:– Como?
            — O padre já estava esperando na principal torre de Craco onde parecia tenso e talvez imaginei que o convite que Antônio tenha lhe dado para estar fazendo aquela pequena cerimônia não fosse muito amigável e queria que pensasse estar no controle de toda a situação para que assim pudesse deixá-la em paz pelo menos por enquanto já que com esse cara todo o cuidado era pouco e as famílias responsáveis pelas principais máfias tinham seus códigos de conduta e não poderia atravessar elas ou dar margem que pensassem que estava ameaçando seu herdeiro porque mexer com um era a mesma coisa de estar mexendo com o vespeiro inteiro.
            — Era estranho estar passando por aquilo porque desde o momento que coloquei os olhos em Angelina nunca imaginei que pudesse me casar com ela,óbvio que queria mexer com o psicológico do meu irmão então meio que a tinha obrigado a casar comigo e pelo menos na hora H meus planos haviam sido frustrados por Serafina e Ivete suas melhores amigas e com certeza as pessoas que tentavam abrir meus olhos na época porém com Ursula è totalmente o oposto eu desejei aquilo apenas não tive coragem alguma para admitir pra mim ou qualquer outro que me perguntasse.
Ursula:– Aceito.
            — Como estava tremendamente sem graça e com as bochechas coradas acabou falando em português porém lhe sussurrei no ouvido em italiano e pedi que repetisse e assim o fez.
Ursula:– Fiz correto?
Santiago:– E como...boa menina.
            — Dessa vez escuto um coro de"idiota"tanto de Ursula como de Serafina e Ivete,era bom saber que me detestavam todas do mesmo jeito e talvez Ursula ainda mais que o resto,agora de alguma forma faria parte da lista negra de Antônio o que me deixava tremendamente satisfeito e quando dei por mim e ele me pediu para beijá-la senti que suas mãos tremiam e para qualquer lugar que pudesse olhar ela olhava só não em minha direção então acabei lhe sussurrando algo no ouvido.
Santiago:– Posso beijá-la?
            — Precisava me controlar o quanto podia perto dela já que estava bastante nervosa com o que tinha acontecido e talvez demorasse um pouco para ter aquilo que desejava porém não iria desistir dessa garota e ainda mais agora que precisava de mim podia sentir aquilo e foi apenas quando acenou positivamente que acabei beijando o topo da sua cabeça porém Ursula havia fechado os olhos.
Santiago:– Não pensou que seria na boca certo?
            — Agora me observava de uma forma desconcertada e até um pouco desapontada?Que bom saber.
Santiago:– Sua safada!
Ursula:– Você é mesmo um grande idiota!

Santiago:– Sua safada!Ursula:– Você é mesmo um grande idiota!

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