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POV Harry

São exatamente quatro horas da manhã e eu acordado. Wendy já caiu da cama mais de duas vezes e eu já ri mais que o previsto.

Observo a miúda a dormir ao meu lado com a boca aberta e ressonar baixinho. Ela fica tão adorável assim.

Desde pequena ela é desastrada e estúpida, o que a faz mais adorável ainda.

Ouço um barulho e depois um gemido , olho para o lado e vejo que a Wendy não está na cama. Isso mostra-me que ela caiu denovo.

- Wendy? - Pergunto rindo.

- Wendy? - pergunto denovo.

- WENDY? - grito e ela não me responde.

- Oh carai. - arrasto-me até a beira da cama e vejo ela a dormir no chão.

Ótimo.

Levanto-me e pego-a no colo e a deito dessa vez virada para a parede.

Agarro-a e a puxo para mim, nunca tentei dormir agarrado a ela.

Acabo por dormir...

- Harry? - alguém chama-me e eu abro um olho e ouço a gargalhada da Wendy..

- HARRY. - ela grita e eu levanto-me.

- É o que? - resmungo enquanto olho a hora no meu telefone.

OITO HORAS DA MANHÃ. ESSA VADIA ME ACORDOU OITO HORAS DA MANHÃ.

- Você estava em cima de mim e não tinha como eu sair. - Ela murmura e eu lembro-me.

Tiro minhas pernas de cima dela e aproveito para levantar-me.

- JÁ que estou acordado, vou fazer o café da manhã. - digo e saio do quarto .

- Espera, Harry!! - ela diz e eu viro-me.

- Compra croissant. - Ela diz enquanto faz beicinho.

- não. - murmuro .

- POR QUE? - ela grita.

- Por que você tem perna. - digo e ela sorri.

- Vou começar a cantar então. - ela diz e eu apresso-me a negar.

- Não. Eu vou! - resmungo e saio do apartamento. 

Entro no elevador e segundos depois chego no térreo.

Vou na padaria do outro lado da rua e quase morro quando vejo o quão lotada está.

Umas meia hora depois saio da padaria e dirijo-me para o elevador do apartamento.

Começo a assobiar enquanto o elevador sobe, quando chego no meu andar noto que a minha porta está aberta sendo que eu fechei.

Corro para dentro de casa e encontro tudo quebrado.

Meu coração se aperta não sei por quê, mais sei que me incomoda.

- WENDY? - grito com medo.

Ouço um soluço de trás do sofá e vejo a Wendy atrás dele virando uma garrafa de Whisky na boca.

Depois que a garrafa não tinha mais nenhuma gota ela jogou contra a parede, fazendo a mesma se estilhaçar. 

Corro até ela e a abraço.

- O que houve Wendy? - pergunto e ela olha para mim.

- O Tate veio aqui pedir desculpas e eu disse que não. Ele me agarrou e tentou me beijar, ai eu taquei algo na cabeça del , o que fez sangrar. - Ela diz e soluça.

- Você está podre de bêbada. Como... Como você conseguiu ficar bêbada em meia hora? - Pergunto e ela sorri.

- Sempre quis provar seus lábios. - ela diz e antes de eu poder raciocinar, seus lábios já estavam colados no meu.

Não retribuí o beijo, o que a fez morder meu lábio, fazendo-me retribuir.

Quando nossas línguas se encontram sinto uma coisa estranha no final da minha barriga, mas penso que é fome.

Tomo consciência do que estou fazendo e nos separo.

Ela olha para mim de olhos arregalados parecendo que sem tomou do que fez.

- Desculpa... Eu...  - ela não termina e saí correndo para o quarto.

Jogo-me para o sofá tentando entender o que aconteceu.

O pior foi que eu gostei...

meu amigo gay. [ h.s ]Onde histórias criam vida. Descubra agora