Memórias

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O Jimin ganhou, ele ganhou mais um mundial, eu estou pulando no meu lugar enquanto ele espera a contagem dos pontos, mas então eu lembro no que ele pediu pra mim, para que eu esperasse ele, em seus camarim, sem nada, então é isso que eu faço.

Saio correndo entrando outra vez na área dos competidores, eu nem preciso esperar para ver que ele será campeão, que ele vai levar essa medalha e troféu para casa, mais um para o Halo.

Abro a porta do camarim dele entrando e ligando as luzes, que eu não lembrava de ter apagado e travo na mesma hora, quando vejo alguém de capuz sentado na sua cadeira de maquiagem, a sua cabeça está baixa mas assim que ouve o barulho da porta ele levanta a cabeça.

Senhor Park, o pai do Jimin está ali e sua feição não parece nem um pouco amigável.

- Senhor Park... - solto quase como um sussurro, enquanto dou um passo para trás.

- Você - ele fala e os seus olhos escuros brilham como se tivesse visto algo que gosta, ele faz a cadeira girar e quando eu olho para a sua mão vejo o que tem lá, uma arma preta, que chega a brilhar de tão limpa que está - Muito melhor do que eu imaginava, não se mova não torne tudo isso ainda mais difícil...

Mas antes que ele termine o que está para falar, eu me viro e tento abrir a porta outra vez e sair correndo, mas assim que eu saio as mãos de senhor Park agarram o meu cabelo de uma forma que parece que vai arranca-lo da minha cabeça. Gemo de dor e tento gritar mas ele bate com a minha cabeça na coluna da porta, a força faz tudo se apagar na mesma hora.

Não tem mais nada além da mais completa escuridão.

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Park Jun Woo(Senhor Park):

Essa putinha é mais pesada do que eu esperava, que ela era um elefante gordo eu já sabia, mas que era tão pesada eu não fazia ideia, eu arrasto o seu corpo inerte pelos corredores do local que estão vazios graças a vergonha que eu tenho de filho e esse esporte de viados que ele pratica, parte também é pelo dinheiro que eu paguei para os seguranças manterem todos distantes daqui.

O sangue dela escorre em cor purpura, sujando todo o chão, com certeza foi um corte profundo, mas eu fico excitado só com a imagem do sangue escorrendo pela testa dela.

O corpo dela cai de forma engraçada dentro do porta malas, seu vestido sobe revelando a calcinha, talvez eu possa me divertir um pouco antes de terminar com isso.

Uma coisa engraçada sobre o sexo, ele pode ter várias formas de te dar prazer, quando eu era um adolescente o meu pai costumava a me bater, bater sem parar, até que eu estivesse completamente inconsciente, mas quanto mais ele me batia mais eu gostava disso, gostava da forma que o sangue me deixava molhado. 

Depois que a sessão de espancamento acabava eu me masturbava pensando nisso, usava o meu próprio sangue para esfregar o meu pau, mas conforme eu fui crescendo eu descobri que bater era muito melhor que apanhar, quando eu bati na minha primeira namorada, eu senti como aquilo era bom, como era saboroso sentir o medo dela, como foi bom sufoca-la até que ela estivesse morta em minhas mãos. 

Mas depois que o meu pai teve que encobrir o que eu tinha feito, ele me explicou que eu tinha herdado a mesma maldição dele, ele disse que eu tinha que fingir ser normal, que eu tinha que fingir que não tinha aquelas sensações dentro de mim.

Foi quando eu achei a mãe do Jimin, Mira nunca foi uma mulher que tivesse qualquer opinião própria ela era fácil de manipular, fácil de espancar, ela sempre ficava quieta, mas eu odiava quando ela ficava grávida, porque nós tínhamos que manter a pose de que eu era normal. 

Mas quando Jimin nasceu, quando ele nasceu eu soube que ele era diferente, eu nunca mais me senti como me senti com ele. 

Quando a sua irmã nasceu pra mim ela era só mais uma boceta no mundo, mas o Jimin, o meu filho ele seria como eu, um homem pronto para tomar e destruir todos para conseguir o que quisesse, eu ensinaria para ele como o prazer deveria ser, como o sangue podia ser bonito.

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