Capítulo 30

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  Cruzei os braços e observei Javier se aproximar junto com os outros homens, o moreno sorria em minha direção parecendo animado pelo o que aconteceu.

— Deu tudo certo, a informação estava correta e conseguimos tudo o que precisávamos. — Ele passa o braço em minha cintura, me prendendo em um abraço.

— Que bom, isso é ótimo. E dessa vez meu pai não deixou o Steve de fora, falando nisso, onde eles estão?

— Foram dar uma volta de helicóptero. Vamos para casa?

— Não está cedo demais? — Olho no relógio e percebo que o expediente já havia terminado. — Minha nossa, as horas passaram voando.

— Sim, amanhã seu pai quer conversar com você, provavelmente vai te liberar novamente para participar das operações.

— Isso vai ser bom, não só pra mim, mas vamos conseguir chegar mais rápido onde devemos chegar. — Respiro fundo e me afasto dele. — Vamos?

— Sim.

Deixamos toda aquela confusão de pessoas conversando e comemorando, e fomos para casa. Eu sabia que mesmo contrariado, meu pai teria que dar o braço a torcer sobre o que ele disse. Se tinha uma coisa que ele sabia que eu era capaz, era de sempre bater de frente com ele, independente do que fosse. Sendo filha ou não, eu jamais desistia de algo que havia começado.
Fiquei feliz de que agora era só Javier e eu novamente no apartamento, por sorte a pessoa que estava na casa de Carrillo foi embora e liberou para que ele pudesse retornar. Era libertador não precisar estar com ele, já bastava o trabalho massivo, levar isso para casa seria pior ainda.

Entrei no quarto e Javier estava deitado na cama apenas de cueca enquanto fumava. Que eu odiava o cheiro de cigarro não era surpresa, mas algo nele fumando me deixava animada demais para pedir que parasse.
Tirei minha camiseta e o sutiã, coloquei sobre a poltrona e deslizei a calça pelas minhas pernas. Tudo o que eu mais precisava era de um banho para relaxar. Ainda que eu tivesse certeza que as informações concedidas por Alejandro não eram mentirosas, o medo de que ele pudesse fazer como Suárez era grande. E eu estava cansada demais para aguentar um informante que trabalhava pra os dois lados.

Abraço meu corpo com o vento gelado que bateu contra minha pele, ouço Javier rir e o olho brava.

— Eu estou com frio. — Reclamo.

— Vem aqui. — Ele estende a mão enquanto a outra apagava o cigarro no cinzeiro.

Seguro a mão dele e me deito na cama ao seu lado, os olhos dele seguiram cada movimento com cuidado.

— Eu estava com saudades de dormir com você. — A boca dele foi direto ao meu seio descoberto enquanto ele mordiscava a pele.

— Eu também senti sua falta, mas precisei ficar um pouco sozinha. — Senti a mão dele deslizar até minha intimidade e massagear com cuidado. — Javi, é sério?

— Você não quer? — Ele levanta o rosto mas sem parar de movimentar os dedos.

— Pensei que você fosse me aquecer com cobertor. — Digo antes de arfar ao sentir dois de seus dedos deslizarem para dentro de mim. — Pelo visto vai me esquentar de outro jeito.

— Que bom que você entendeu. — O sorriso malicioso me fez ansiar por ele.

Ele continuou os movimentos mas ajeitou sua posição entre minhas pernas.
Eu adorava quando ele me estimulava, mas preferia ainda mais senti-lo por completo.
Levei minha mão até sua cueca tentando abaixá-la, mas ele segurou minhas mãos rapidamente as prendendo em cima da minha cabeça.

Monster in me - Javier PeñaOnde histórias criam vida. Descubra agora