Desire

capítulo 16.

MARGOT.

Fui até Diogo e cumprimentei algumas outras modelos que me olhavam de cara feia por pura obrigação. Tomei um drink e fui tirar algumas fotos que paparazzis me pediram, assim que terminei fui para casa. Diogo não foi porque vai ficar com alguém.

...

— Margot, Brian contratou uma enfermeira, mas ela não é gostosa como você, por favor volte. - Henry fala do outro lado da linha.

— Avise-a para tomar cuidado para não engravidar de Brian em seu escritório.

— Deixe Brian para lá e se concentre em mim, sou mais bonito que ele.

— Com certeza quando você estiver melhor vou querer ir para cama com você.
- brinco.

— Vem pro abate! - ele dá risada e eu também.

— Agora vou desligar, buenas noches.

Desligo antes de Henry me responder, saio da banheira e me enrolo na toalha, assim que saio do banheiro vejo o cafajeste do Brian deitado em minha cama.

— O que raios está fazendo aqui?

— Joguei pedrinhas na janela, mas você não abriu, tive que subir e entrar antes que teus cachorros me devorassem.

— Saia antes que eu corte suas bolas.

— Lembra de nosso combinado? Eu te deixava sair e você ficaria de quatro para mim... não é uma mulher de palavras, Delyons?

— Não irei dormir com você, agora some do meu quarto e de preferência da minha casa também!

— Ainda está com raiva, mon amour? - ele diz com seu sotaque francês.

Henry me contou que eles são franceses, não imaginava que Brian ficasse mais atraente ainda falando francês.

— Porque eu estaria com raiva de você, carinõ? - cruzo meus braços e me afasto de Brian, sentir seu cheiro me faz imaginar coisas não tão católicas com ele.

— Porque comi a Lucy, ma chérie.

Dou uma risadinha e abro a janela e dou espaço para Brian sair.

— Saia logo daqui ou realmente irei ficar com raiva de você.

Não que eu já não esteja, claro.

— Vou fazê-la implorar por mim, Margot. Guarde minhas palavras. - ele dá um tapinha em minha bunda e sai.

Acho Brian um cafajeste idiota, Porém ficar perto dele e não beijar aqueles lábios macios é um sacrifício.

...

Sexta-feira.

Dois dias se passaram e eu não tive mais notícias de Brian, ele obviamente não encontrou outra pessoa melhor que eu, claro. Eu sou eu. Mas ainda assim acho estranho, sou domada pelos meus pensamentos e nem percebi umas quatro chamadas de Brian em meu celular.

BRIAN STANFORD.

Eu estava jogando em meu apartamento, o único tempo livre que eu tenho da M.S ou então da gangue, jogo jogos de carro.

— Senhor Stanford? - Marc aparece com um bebê em seu colo, suponho que seja menino devido ao cobertor azul.

— Eu não sabia que tinha filhos, Marc. - pauso meu vídeo game e fico de pé. - O que foi?

— E não tenho, uma mulher loira o deixou aqui, disse que era para entregar a criança a você. Seus olhos estavam vermelhos, suponho que estava chorando. - ele entrega o menino em meu colo e sai confuso.