capítulo 21.

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BRIAN.

Estou em Medellín a três dias, e sinceramente, não estou com vontade de voltar para Los Angeles. No mesmo dia em que descobri que Margot perdeu meu filho e brigamos, voltei ao hospital disposto a conversar, mas, Margot não estava mais lá. Ethan está chorando porque acha estranho não estar mais dormindo com a "mãe" dele, não o culpo, é estranho dormir sem Margot.

Estou me encontrando com Loren para tentar me distrair, não está adiantando muita coisa, mas pelo menos, Loren é gostosa. Dorothy voltou para Los Angeles com o irmão.

- Mandou a mensagem que eu pedi para Margot? - pergunto.

- Sim, mas você sabe, Margot não vai responder. - Henry, responde. - Por que ao invés de você ficar jantando outras mulheres, você não vai atrás de Margot? Se você gosta dela-

- Não gosto dela. - corto sua fala. - Ela é minha querendo ou não, é o contrato, Margot é minha até meu último suspiro.

- Vai se ferrar então, boco! - ele sai

Ethan está com a babá dele, preciso sair um pouco e tomar um ar pelas ruas de Medellín, está escurecendo e está em um clima bom.

Pego meu casaco e as chaves do meu Land Rover branco e vou para garagem.

...

Estou andando até uma cafeteira ótima em minha cidade, os cafés são ótimos e assim posso pensar enquanto o vento sopra em meu rosto. Estou perdido em meus pensamentos quando esbarro em alguém.

- Olha por onde anda, boco! Me fez derrubar minhas coisas! - a baixa, fala irritada.

Não posso ver seu rosto, ela está abaixada pegando seu celular e seus papéis.

-

Perdão, posso te ajudar. - me abaixo e consigo ver o rosto dela, é como um anjo. O meu anjo.

Margot Castillo Delyons.

- Tinha que ser você. - ela fala e se levanta.

- Não posso fazer nada se você anda no mundo da lua. - retruco.

Margot revirou os olhos e tentou sair andando, a segurei pelo braço delicadamente e a fiz olhar para mim.

- Quer me chamar de ridícula de novo e jogar na minha cara que meu pai me vendeu? Vai em frente. - ela tira minha mão de seu rosto.

- Falei da boca para fora, Margot. Eu... eu não queria ter sido tão insensível.

- Mas como você é um mesquinho filho da puta, você não consegue controlar suas palavras, é isso?

Dou uma risada nasal.

- Não vou conseguir falar se você continuar me interrompendo.

- Então vou continuar te interrompendo para não ter que escutar essa sua voz idiota. - ela cruza os braços. - Estou de bom humor, fale o que quer falar e me deixe em paz de uma vez por todas.

Imagina se não estivesse.

- Quando você vai perceber?

DesireOnde histórias criam vida. Descubra agora