capítulo 48

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BRIAN.

Como isso pode ser possível? Ela era tão parecida.

Eu jurava ter visto ela, jurava que era a Allysson, mas era apenas uma moça qualquer, porra, eu estou ficando louco.

Margot chegou com o lanche e eu mandei trazerem minha lamborghini aventador vermelha para o aeroporto, minha mulher está animada, eu também estou, é a nossa primeira viajem como um casal.

Hoje a noite vamos à um evento, algumas modelos da MS vão desfilar, mas Margot vai ser a principal.

— Gostou do apartamento? Mandei decorar conforme minha intuição dizia que iria ser do seu gosto.

— Ele é lindo, eu adorei! — passei meu braço por volta do pescoço dela.

Semana passada, minha sonâmbula favorita descreveu um vestido, branco, meio soltinho, com um destaque V na frente e com uma fenda na coxa esquerda, então eu o fiz. Passei meu tempo vago desenhando ele e depois entrei em contado com as costureiras da MS, depois fui até a empresa principal da França e deixei o desenho lá, antes de saímos para a Itália, peguei o vestido e guardei ele em uma das minhas malas.

Tenho uma coleção de vestidos perfeitos que eu desenhei especialmente para o corpo da minha mulher, ela foi tomar banho e eu deixei a caixa com o vestido na nossa cama, depois fui na rua escolher qual coleção minhas modelos iriam usar.

...

— Brian, eu amei o vestido, eu amo você! — Margot falou, se sentando em meu colo e me beijando.

Coloquei minha mão esquerda na bunda dela e a direita no pescoço da mesma, desde que Margot chegou aqui na casa de modelos da minha empresa, ela está sendo olhada de cara ruim por muitas das modelos.

— Eu sempre vou fazer de tudo para te ver sorrir. — falei e ela sorriu, fazendo suas covinhas aparecerem.

— Margot, sai! Preciso falar com o senhor Brian. — uma das modelos falou.

Tamara, loira, alta e magra. Tínhamos um rolo e ela age como se fosse minha mulher e fosse chefe das modelos aqui.

Coçei a garganta e me levantei, puxando Margot até o meio da sala e chamando a atenção de todas as mulheres de lá.

— Caso alguém aqui não saiba, Margot é minha mulher e futuramente levará meu sobrenome com ela, exijo que todas a tratem como tal, algumas aqui, querendo ou não, — olhei para Tamara, que olhava para mim confusa. — ela é tanto chefe de vocês quanto eu.

Margot, com seu típico deboche, piscou para Tamara e sorriu para as modelos que a olhavam de cara feia.

— Cara feia para mim é fome, parem de olhar para meu homem como se fossem animais famintos e voltem ao trabalho!

Algumas que não tem rivalidade feminina sorriram para Margot, já outras resmungaram, mas pararam assim que Margot olhou para elas. A marra dessa mulher me deixa duro pra cacete.

— Formem fileiras, Margot vai escolher quem está bem para desfilar, tenho que falar com o dono e avisar que minha mulher vai desfilar no tapete vermelho. — falei, me sentando em minha cadeira e atendendo uma ligação.

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