capítulo 17.

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MARGOT.

Não vou deixar essa garota encostar sua mão suja em mim e se safar. A Margot de 17 anos que batia em qualquer um acaba de renascer em mim novamente. Meu rosto está ardento por culpa dessa qualquer, vou quebrar a cara dessa idiota em mil pedaços. Agarrei seu cabelo com uma mão e bati seu rosto contra o ferro da parede.

- Pense bem quando for encostar tuas patas em mim novamente. Sou uma vadia, mas mesmo assim, sou melhor que você.

Brian chegou e viu a cara de Lucy sangrando e meu rosto vermelho.

- Ela bateu primeiro, golpe trocado não dói. - dou duas batidinhas em seu rosto e saio da banheiro.

Brian mandou Estela cuidar do corte de Lucy e eu estava quase chegando no fim da escada quando ele segurou meu braço e me fez olhar para ele.

- Me explique o que aconteceu.

- Fui ao banheiro arrumar meu rimel, Lucy disse algo como "Brian é meu, sua vadia" e bateu em meu rosto.

- E você quebrou o nariz dela por causa disso? Eu?

- Não, querido. Quebrei o nariz dela porque ELA me bateu primeiro. - me solto de sua mão e entro no quarto para ver Ethan.

- Oi pequeno Leroy. - digo com voz de bebê. - Brian está cuidando bem de você, amor?

- Estou cuidando muito bem dele. - Brian diz entrando no quarto. - E Lucy foi para o hospital.

- Lucy não me interessa. E porque está com essa cara de bunda?

- Quebrou o nariz da minha empregada por pouca coisa, Margot.

- Vai ficar assim comigo por causa da empregada que você janta? Pode comer ela assim que ela sair do hospital, Brian.

Brian suspira e sai no quarto.

- Seu pai é um idiota, não seja igual a ele quando crescer. - falo para Ethan. - Trate mulheres como damas e não como objetos como Brian trata.

- Opa gatinha. - Henry beija o topo da minha cabeça. - Brian não tá com uma cara nada boa.

- F o d a s s e Brian e a cara dele. - soletro por causa de Ethan e Henry ri.

- Escuta, Daniel Castillo é o que teu?

- Ele é meu primo, porque?

- Ah, nada.

Talvez Daniel tenha se metido em encrenca novamente, como todos os Castillo fazem. Meu primo cresceu comigo porque seu pai morreu em uma troca de tiros e a mãe entrou em depressão e se matou. Ele é como um irmão para mim. Daniel é dono de uma gangue em Guadalajara e tem uns negócios em Medellín, ele sempre quis ser igual meu pai e então entrou para esse mundo por causa dele.

- Tem certeza?

- Sim! Agora eu vou conversar com o Brian, cuide do meu sobrinho. - ele me dá outro beijo na cabeça e sai.

- O que você fez, Dani? - murmuro.

Estudei linguagem corporal desde os 12 anos, segundo meu pai, eu preciso disso para quando um dia eu herdar seus negócios. E sei que Henry está mentindo sobre o "nada" que ele falou.

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