oito

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CAPÍTULO OITO.
Capítulo por JÚLIA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

Já estava pronta pra ir pra psicóloga, abri o portão e dei de cara com o Lennon pronto pra apertar a campainha.

— Oi. — ele fala sorrindo, e coça a nuca.

— Oi. — falo e fecho o portão atrás de mim.

— Vim saber como você tá. — ele fala e me olha dos pés a cabeça. — Mas cê tá de saída, né? — assenti.

— Eu tô indo agora na psicóloga, vou chamer o uber e...

— Se quiser, eu posso te levar. — ele dá os ombros todo sem graça.

— Ah não sei, Lennon... — falei com receio de aceitar.

— Se não for confortável pra tu, tá suave. Mas eu só tô te oferecendo carona como amigo, tá ligada? — assenti. — E acho que a gente já pode acostumar um com o outro.

Ele tinha razão, de certa forma a gente criou um tipo de ligação. E acho que estava tudo bem ele ter essa abertura, claro com os limites necessários.

— Tudo bem, vamos. — ele sorriu e assentiu.

Fomos até o carro, ele deu a volta e entrou no carro, entrei e ele deu partida, informei o local da clínica, ele sempre puxando algum assunto e não demoramos para chegar. Quando cheguei fui no balcão entreguei a carteirinha para a mulher e ela avisou que já iriam me chamar.

Voltei para recepção, e sentei ao lado do Lennon que estava mexendo no celular. A clínica não estava muito movimentada, mas as poucas pessoas que estavam ou passavam ali olhavam para o Lennon.

— Olha, se você quiser ir. Pode ir. — ele desvia a atenção do celular.

— Não pô, eu te espero. — no mesmo segundo passou uma menina olhando na nossa direção. — Mas se tu quiser que eu vá, tudo bem.

— Não é nada disso, eu só tô falando que você não precisa esperar.

— Eu não me importo. — ele dá os ombros.

Ele fechou a boca e chamaram meu nome. Levantei indo até lá, e a sessão foi tranquila. Conversamos sobre meu trabalho, meu curso e me fez senti falta dessas coisas coisas na minha vida. A psicóloga me aconselhou em amadurecer a idéia de voltar aos poucos.

Sai da sala, e encontrei o Lennon no mesmo lugar. Assim que me viu ele levantou e eu fui até ele.

— Vamos? — assenti.

Entramos no elevador, e descemos no estacionamento. Entremos no carro e ele deu partida.

— Como que foi? — ele me olha de relance e volta a focar na pista.

— Tranquilo. — dou os ombros. — Hoje conversamos sobre eu começar a voltar aos poucos para o meu trabalho, meu curso...

— Pô, acho maneiro isso aí. — ele fala e eu continuo olhando pra ele. — Ainda mais se é uma parada que tu gosta.

— É, eu vou pensar mais um pouco sobre. — ele assente.

Ele parou o carro do nada, e eu olhei em volta. Olhei pra ele que estava me olhando, e ele abriu a porta do carro.

— Bora tomar um açaí. — ele fala e sai do carro.

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Minha cura | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora