CAPÍTULO VINTE E SETE.
Capítulo por AUTORA.
📍 RIO DE JANEIRO.— Amiga... — Karina chegou ali junto do Pedro antes de Júlia ir ver o Lennon.
— Eu vou ver ele agora, ele tá estável. Os meninos vai explicar pra vocês. — eles assentiram.
Júlia se despediu dos amigos indo seguir Léo e a médica, e logo chegaram no quarto. Assim que entraram, Júlia caiu no choro vendo Lennon com alguns aparelhos no corpo, e com o rosto pálido. A médica avisou os minutos, e saiu deixando eles ali.
Júlia foi até a cama e parou do lado do Lennon, segurou a mão dele e soluçou chorando. Ela fechou os olhos e agradeceu a Deus por ter escutado ela.
— Obrigada meu Deus, obrigada por não ter soltado nossas mãos. Obrigada. — sussurrou agradecendo.
— Graças a Deus, o pior já passou né? — Léo falou parando ali do lado de Júlia.
— É... como você disse, ele é forte. — Júlia fez um carinho no rosto dele.
— E como tu tá com tudo isso? Certeza que é maior barra pra você tá passando por tudo de novo. Não tudo, mas boa parte do acontecido, né?
— Não consigo te dizer como eu tô, mas eu consigo te dizer que eu só quero que ele fique bem logo pra gente poder ir pra casa.
— Ele vai ficar.
Lennon se mexeu fazendo a namorada e o amigo focar a atenção nele, ele abriu os olhos e depois olhou pra eles soltando um sorriso fraco e fechou os olhos de novo, mas logo abriu. Ele apertou a mão da Júlia, fez um carinho, e puxou ela pra ele.
— Vem cá... calma, já passou amor. — chamou ela com a voz fraca.
Júlia encostou a cabeça no peito dele e chorou muito. Lennon passou o braço abraçando ela, que só soltou o abraço minutos depois.
— Visão Léo, fala tu. — ele fez um toque com o amigo que abraçou ele.
— Como tu tá, cara? Tá , tranquilo, tá sentindo dor?
— Tô meio estranho, Léo. Mas vai melhorar, né?
— Vai mesmo. — Léo afirmou, e Lennon respirou fundo, se ajeitando na cama. — Tu é forte, pô.
— Valeu, valeu mesmo pela força e pelo amparo que eu sei que tu e os moleques tão dando pra Júlia. — Lennon agradeceu conhecendo os amigos que tem. — Dá esse amparo pra minha família também, namoral mesmo.
— Tem que agradecer não e fica suave. Tamo junto. E bora melhor logo, viado. Tá chegando turnê e tu tem que tá zero bala, tem que tá novinho em folha, pô.
Lennon riu, e respirou cansado.
— Tá ligado que não te tenho como amigo, te tenho como irmão, né? Tá ligado que independente da fase que eu tiver vivendo a minha vida, tu sempre vai tá presente nela. — Léo assentiu se emocionando.
— Tô ligado, digo o mesmo pra tu. Sou grato por te ter na minha vida. As paradas que tu fez por mim eu nunca vou ser capaz de te agradecer a altura.
— Irmão, não é por mim, é por nós.
— Tu é luz, moleque. — eles fazem um toque e se abraçam. — Te amo, pô. É nós sempre.
— Te amo também, irmão. É nós sempre.
Júlia ficou observando os dois conversando, chorando, estava machucando ela ouvir o Lennon falando essas coisas. Na mente dela, veio flashes do Yago se despedindo.