vinte e três

2.5K 213 104
                                    

CAPÍTULO VINTE E TRÊS.
Capítulo por JÚLIA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

O final de tarde hoje estava lindo, sentei na sacadinha do meu quarto e fiquei namorando o pôr do sol que estava muito lindo.

Lembrei das diversas vezes que esse lugar foi meu refúgio. Abracei minhas pernas e apoiei o queixo na minha mão, parei o olhar na minha aliança e sorri lembrando que o meu pedido de namoro também foi aqui.

E desde esse dia, eu nunca tirei essa aliança. E depois da morte do Yago continuar com ela parecia que de certa forma eu tinha ele ali comigo, eu me sentia protegida. Mas hoje, eu sei que independente da aliança, eu sempre vou ter o Yago comigo e sempre vou ser protegida por ele. E hoje eu sei que eu preciso me permitir, dar esse espaço pro homem que tá comigo, pro homem que vem me curando dia após dia.

— Já tá na hora de dar esse espaço pro Lennon, né? — falo tirando a aliança, e sinto um ventinho bater no meu rosto.

Incrível como é boa essa sensação de sentir o Yago. Me sinto muito bem, me sinto feliz.

Levantei e fui até a caixa que tinha alguns presentes que ele me deu, e lá guardei a aliança.

— Obrigada por ter me proporcionado momentos incríveis e um relacionamento incrível. — passei a mão em uma das nossas fotos que antes ficava no meu quarto e agora estava na caixa.

Guardei a caixa e fui até minha cama, deitei ali me sentindo leve. Fechei meus olhos e por bons minutos eu fiquei assim, aproveitando o silêncio, sem pensar em nada.

Meu celular tocou me tirand desse transe e eu atendi assim que vi que era o Lennon.

— Oi amor.

— Oi gatinha. — pelo tom de voz, eu sabia que ele estava sorrindo. — Tudo bem?

— Uhum, e com você?

— Tudo na paz... amor, deixa eu te perguntar.

— Pode perguntar...

— Chegou o email da kenner pra tu? Já tá tudo certo, o dia, a hora, o lugar...

— Vida, eles devem ter mandado sim. Eu não olhei, mas eu dou uma olhada e te falo.

— Tá bom, e tem outra coisa. — ele ri.

— Hm, pode falar.

— Tem uma colega minha que tá procurando uma mina pra se modelo da loja dela.

— E...

— E eu dei um papo nela falando de tu, te indiquei sem nem perceber. — ri imaginando que ele agora com certeza estava coçando a nuca. — Tem caô?

— Caô nenhum... obrigada tá?

— Nós por nós, sempre. — sorri sentindo meu coração dá uma aceleradinha boa.

— Sempre...

— Eu vou ter que desligar, mas tarde a gente se fala.

— Tá bom, beijo.

— Beijo.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha cura | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora