CAPÍTULO VINTE E OITO.
Capítulo por AUTORA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
DIA SEGUINTE...Ninguém ainda tinha visto o Lennon. Mas receberam boas notícias, ele estava melhor, e ia poder receber visitas. Os pais do Lennon chegaram de viagem já indo direito pro hospital, foram informados de tudo o que aconteceu e desde então não saíram do hospital aguardando qualquer notícia do filho.
Júlia foi em casa apenas para tomar um banho, e voltou com Karina que não saiu do lado da amiga. No hospital já não podia ficar tanta gente, então apenas Anderson, Silvana, Léo, Júlia e Karina estavam ali.
Os pais do Lennon estavam bastante abalados, e também estavam querendo muito ver o filho. Mas tinham que esperar a liberação da visita no quarto, Lennon ainda iria ter que passar uns dias no hospital em observação.
— Ju, a gente vai tentar saber alguma coisa, tá bom? — Silvana falou com Júlia que assentiu.
Eles foram deixando Júlia e Karina ali sozinhas na sala de espera.
— Você precisa comer. — Karina falou com a amiga que balançou a cabeça negando.
— Tô sem fome.
— Mas come assim mesmo, toma vai. — Léo falou chegando ali entregando um sanduíche e um suco para Júlia. — Alimenta meu sobrinho, vai.
— Ele sabe? — Karina perguntou surpresa, e Júlia assentiu. — Então, que bom. Meu reforço pra ficar de olho em você.
Léo riu junto com Júlia, mas logo ficou sério apontando pro sanduíche. Júlia assentiu revirando os olhos e abriu o sanduíche dando uma mordida.
— Lennin vai ficar feliz demais quando tu contar pra ele. — Léo falou sorrindo, e Júlia sorriu pra ele.
— Eu tô feliz por saber que meu filho, ou a minha filha, vai ter ele como pai. Um homem que é bom filho, bom neto, bom irmão, bom amigo, e um bom namorado... com certeza é um bom pai. — Karina e Léo assentiram. — E também muito feliz pelos tios que ele ou ela vai ter ao lado.
Karina abraçou a amiga de lado e ela ficou ali no abraço enquanto comia. Depois de uns bons minutos ali, liberaram uma hora de visita para eles se dividirem.
Os pais foram os primeiros a irem ver Lennon. Seguiram a informação que foi dada e entraram no quarto. Lennon estava acordado e quando viu os pais sorriu feliz por ver eles. Silvana foi direto abraçar o filho, que tentava tranquilizar a mãe que estava chorando muito.
— Que susto, meu filho. — Silvana falou afastando o abraço.
— Agora tá tudo bem, dona Silvana. — Lennon sorriu segurando na mão da mãe. — E aí, pai? — Lennon falou com Anderson que também chorava, mas logo foi abraçar o filho.
Eles conversaram um pouco, e depois deu a vez do Léo entrar para ver o amigo. Os dois se abraçaram assim que Léo entrou no quarto, e ficaram conversando.
— Papo reto? Muito bom te ver assim, cara. — Léo falou com Lennon que sorriu. — Papo reto, tu é meu irmão, foi ruim demais te vê daquele jeito, viado.
— Agora tá tudo suave, irmão. Tô novinho em folha, fica em paz. Chega aí. — Lennon levantou a mão.
Léo ligou por chamada de vídeo para os outros amigos que ficaram mais aliviados em ver Lennon bem.
— Agora deixa eu ir, deu meu tempo e é a vez da Júlia. — Léo fez um toque se despedindo do amigo que assentiu agradecendo pelo apoio.
Depois de uns minutos, a porta do quarto abriu, e por ela passou a Júlia que já estava chorando. A mesma nem esperou muito pra ir até o namorado e abraçar ele que acolheu ela em um abraço forte.
— Tá tudo bem agora. Fica calma, tá? — Lennon falou fazendo um carinho nas costas dela e deixando um beijo na cabeça dela antes da mesma afastar o abraço para olhar pra ele.
— Eu fiquei com tanto medo... — Júlia suspirou secando o rosto. — Com tanto medo de perder você.
— Eu tô aqui. — ele se ajeitou na cama, segurando o rosto de Júlia e selou a boca dela.
Os dois ficaram em silêncio, e nesses segundos passou uns flashes na mente deles relacionados ao acontecido.
— Como você tá com tudo isso, amor? Nem consigo imaginar a tua mente com tudo isso, quase aconteceu tudo de novo. — ele respirou fundo. — E aconteceu tudo logo no dia que tu conseguiu ir.
— Não fica focando nisso, preto. — Júlia fez um carinho no rosto de Lennon que sorriu fraco. — Foca em ficar bem, ficar bem pra gente poder ir pra casa. — ele assentiu. — Eu preciso de você bem, de você comigo... — Júlia segurou a mão dele. — A gente precisa de você bem, de você com a gente, vida. — a voz dela embargou, e ela colocou as mãos deles na barriga dela.
Lennon franziu o cenho, o semblante assustado ficou por uns segundos até um sorriso tomar conta do rosto dele juntamente com os olhos marejados.
— É sério, amor? — a voz de Lennon saiu embargada.
— É, amor. É sério... a gente vai ter um neném, eu tô grávida.
Júlia se aproximou também sorrindo emocionada, Lennon abraçou a mesma e eles ficaram nesse abraço por bons minutos. Eles se afastaram e Lennon segurou o rosto da Júlia com as duas mãos, selando a boca dela.
— Me conta, vai. Fala pra mim, você descobriu agora? No meio dessa turbulência toda? Meu Deus, Ju...
— Não amor, eu descobri naquela semana que eu fui pra casa da Karina. — Lennon estava atento prestando atenção em tudo. — Nós duas estávamos conversando, o aplicativo dela notificou avisando que faltava poucos dias para ela menstruar, e foi um click na minha mente. — Lennon riu. — Contei pra ela, e comprei o teste, fiz e deu positivo.
— Por que não me contou antes, amor? Ficou com medo... ou sei lá?
— Não preto, eu confio em você e te conheço, então sei que não teria motivos nenhum que me deixasse com medo de te contar. Eu acho que eu só fiquei assustada.
— Tá tudo bem, eu entendo amor. — Lennon ajeitou uns fios de cabelo da Júlia tirando do rosto dela. — Vou te falar um negócio, papo reto mesmo, eu tô muito feliz, uma felicidade sem tamanho de explicação. — Júlia sorriu.
— Eu também tô muito feliz, muito feliz por estar vivendo isso, e por ser com você que eu tô vivendo isso.
Lennon puxou Júlia fazendo ela sentar do lado dele, e abraçou a namorada que deitou a cabeça no peito dele, abraçando ele de volta.
— Obrigado. — Lennon sussurrou apertando o braço e deixando um beijo na cabeça de Júlia. — Eu te amo.
— Eu amo você.
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