capítulo trinta: último capítulo

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EXPLICANDO DESDE JÁ QUE:
o livro nunca foi abandonado!
eu só não estava atualizando
pela falta de retorno!

CAPÍTULO TRINTA.
CAPÍTULO POR JÚLIA.
📍RIO DE JANEIROS.
MESES DEPOIS...

— Amor, a poltrona fica melhor aqui. — mostro e ele coloca. — Isso... vem cá.

Ele sorrir e vem até mim, me abraçando e olhando o quartinho do nosso menino que já estava praticamente pronto, os móveis todos montados, tudo pintadinho, e faltando poucos detalhes da decoração.

— Ficou lindão né, amor? — assenti. — Já tô imaginando nosso moleque aqui, no berço... ou no nosso colo e nós sentado na poltrona ou naquele sofázinho ali...

Encostei a cabeça no peito dele, e senti ele apertar o abraço. Fiquei pensativa conforme tenho ficado sempre. Os meses vem se aproximando e eu penso muito sobre como vai correr tudo no parto.

Minha gravidez foi muito tranquila, mas na reta final, eu acho que é normal bater esse pequenos desesperos.

— Tenho percebido você tensa, calada em alguns momentos quando a gente entra nesses tipos de assuntos. — ele quebra o silêncio no quarto.

Virei pra ele que soltou um sorrisinho fraco, e fez um carinho no meu rosto mantendo o olhar com o meu.

— Cê sabe que pode falar comigo, né? O que tiver te incomodando... ou sei lá. — assenti sentindo todo aquele peso em mim de novo. — Vida, fala comigo.

— Acho que é só o peso da reta final da gravidez, preto. — minha voz saiu embargada, ele estalou a língua respirou fundo me puxando pra um abraço.

— Esse peso você não precisa carregar sozinha, eu tô aqui com você... a nossa família tá com a gente. — apertei o abraço e senti ele me puxar pra gente sentar no sofázinho aqui do quartinho.

Ficamos abraçados por um bom tempo, ele não falou nada, com certeza esperando o meu tempo de querer falar, de querer colocar pra fora.

— Eu tô com medo de não conseguir ser boa o suficiente pro nosso filho, tô com medo de nã... — respirei fundo e ele riu baixinho.

— Você não tá sozinha nisso..

— Mas você sabe que o neném precisa muito da mãe, ele é extremamente dependente.

— Eu sei, e você não vai tá sozinha. — ele olha nos meus olhos. — Não precisa carregar isso com você, eu sei que é maçante esse peso na mente, mas a gente vai tá junto. — ele sorri. — Eu sei que a gente muito desse bagulho da mãe ser a maior responsável, mas com a gente não precisa e nem vai ser assim.

— Você é perfeito. — me aproximei me aconchegando no peito dele.

Ele beija minha cabeça e me abraça.

— Oi, é aqui que estão os futuros papais? — escutei a voz da minha sogra.

Olhei pra porta e vi ela, junto da minha mãe e da mãe do Yago, mesmo me segurando, eu não consegui não chorar.

— Ô meu Deus. — minha mãe fala rindo e vindo até mim junto das outras duas mulheres que se abaixaram ali pegando na minha mão.

— O que houve, meu amor? — minha sogra perguntou e eu contei pra elas, o que eu tinha acabado de conversar com o Lennon. — Esse medo é normal, filha.

— Mas você não precisa guardar isso pra você, a gente tá aqui. — minha mãe pisca e sorrir pra mim.

— E fica tranquila... nós somos uma família, Ju. Vamos estar aqui pro que vocês dois precisarem. — a Liane fala fazendo carinho na minha barriga.

Minha cura | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora