CAPÍTULO 38: O Pior Dia da Minha Vida .

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(Tom)

Poucos dias depois da mudança, tudo já havia se normalizado e estávamos nos adaptando bem no novo bairro.
Alguns dias depois que nos mudamos, eu não sei como mas Diana descobriu onde moravamos, ela veio até minha casa uma última vez poucos dias antes da turnê internacional começar.Eu estava no quarto com S/n e Bill, estavamos rindo e conversando como sempre fazíamos, mas escutei a campainha e eu e Bill brigamos para ver que ia atender, e eu perdi, corri para atender a porta e lá estava ela segurando uma caixa nas mãos.
-Oi eu só precisava te devolver isso. -Ela dizia com tristeza na voz, enquanto esticava as mãos me entregando a caixa, eu pego da mão dela meio desconfiado e abro para dar uma olhada no conteúdo ali dentro, havia fotos cartas e lembranças de uma coisa que nunca foi real.
-Por que me trouxe isso? -Eu perguntas devolvendo a caixa para ela.
-Porque eu não sabia o que fazer com ela. -Ela respondia parecendo vagar em seus pensamentos., e ignorando completamente a caixa a sua frente me fazendo tomá- la de volta para mim.
-Mas eu também não sei. -Eu dizia confuso, e logo eu me dava conta de que Bill ou pior S/n poderiam descer as escadas a minha procura, intrigados pela minha demora.
-Tá bem Diana, é eu vou ver o que faço com isso, obrigada pela visita. -Eu dizia tentando dispensá-la rapidamente.

Eu e S/n, ainda não estávamos em um relacionamento mas estamos nos acertando aos poucos, e eu não queria estragar tudo isso agora.
-Espera Tom. -Diana dizia segurando a porta, para que eu não a fechasse.
-O que foi? -Eu respondia gentil, mas apressado.
-Eu só queria... Esquece, não é nada. -Ela iniciava a dizer, mas logo desistia, eu me sentia um bosta por tudo o que fiz a ela, por terminar daquele jeito, sei que ela não merecia isso, mas terminar foi a melhor opção agora ela pode viver livre e não perder tempo comigo, uma pessoa que não a quer, uma pessoa que ama outra. Agora ela pode achar alguém que realmente a mereça. Eu queria muito ouvir o que ela tinha para falar, mas é melhor não remoer coisas do passado.
-Diana, eu não sei o que você tem para me dizer, mas seja lá o que for, eu só quero que saiba que foi melhor assim, cada um de nós seguir seu caminho. -Eu dizia na intenção de confortá-la, mas que merda, eu sou péssimo nisso.
-Tudo bem Tom, eu não tenho nada pra dizer, foi um erro ter vindo aqui. -Ela falava virando as costas e indo embora.
Eu respirei aliviado e subi as escadas, passei bem rápido pela porta do quarto de BIll que estava aberta, eu tentava esconder a caixa embaixo da minha blusa e Ufa, nem um deles me viu passar, eu corri para meu quarto e coloquei a caixa em um canto no guarda roupa, depois eu me livraria dela, mas agora eu precisava voltar antes que um dos dois desconfiasse da minha demora.
Eu voltei para o quarto e fui bombardeado por pergunta dos dois curiosos em saber quem estava na porta e eu inventei uma boa desculpa que os dois pareceram engolir muito bem.
Algumas semanas se passaram e fomos viajar em turnê pelo mundo, tanta coisa aconteceu tantas emoções.
O dia mais feliz da minha vida aconteceu, S/n finalmente era minha namorada oficialmente, tudo ia bem, tudo parecia perfeito.
A turnê acabou e voltamos para casa eu estava tão feliz, eu passava quase que o dia todo com S/n, eu adorava estar junto com ela, e ela estava com o sorriso mais feliz do mudo, eu me arrisco a dizer que era por minha causa e por tudo o que estávamos vivendo.
Me esqueci completamente daquela maldita caixa.

O aniversário dos gêmeos Kaulitz, era só nisso que se falava nas mídias, nosso aniversário teve uma comemoração como sempre nunca passava em branco, eu só não esperava que Georg Gustav e S/n tivessem preparado outra, e essa com certeza muito mais especial apenas pelo simples fato de sermos só cinco adolescente normais curtindo uma festa, mas algo estava errado, a S/n estava estranha, eu senti assim que vi seu rosto abatido pelo retrovisor do carro.
Mas é sempre assim o álcool entra e a verdade sai, S/n finalmente me disse o motivo de sua irritação.
Maldita caixa eu pensava, eu sou um burro, como fui esquecerr disso, e pior como vou explicar a S/n, que isso não significa nada? Foi só um erro, foi algo tão insignificante para mim que eu nem lembrei de simplesmente jogar fora.
Durante a festa eu queria conversar com S/n, mas sabia que ela estava completamente bêbada então não me escutaria e nem lembraria de nada, seria inútil conversar com ela ali.
Ver ela se jogando para cima de mim, tentando me beijar, me deixava feliz, porque no fundo ela não estava tão chateada assim ao ponto de nunca me perdoar, por que só de pensar nisso eu fico apavorado.
Mas eu jamais me aproveitaria da situação de vê-la assim vulnerável para me oportunar de alguma forma, então ela não insiste e volta a dançar e se divertir, eu como estava dirigindo e não poderia fazer besteira, não bebo e fico cuidando dos quatro.
Eu vejo que exageraram demais quando eles começam a querer sair então eu os impeço, mas eles estavam tão bêbados que eu tenho que os convencer com uma historinha falsa, e eles parecem acreditar, eu então levo Georg para dentro de sua casa primeiro, e o jogo debaixo do chuveiro frio, ele chora feito bebe. -Georg você me paga. -Murmuro baixinho.
Vou até o guarda roupa do Georg e pego uma roupa qualquer e tiro ele do chuveiro dou a ele uma toalha e ele começa a se secar feito uma tartaruga. -Me dê isso aqui. -Eu falo impaciente arrancando a toalha da mão dele e o secando rápido.
-Você não encosta no meu pau -Ele resmunga bêbado, enquanto puxa a toalha da minha mão e termina de se secar.
-Eu não quero tocar no seu pai, que nojo! -Eu pronuncio enjoado.
Georg então começa a colocar a roupa caindo pelas beiradas, eu o ajudo com pressa e logo o deito na cama, e me viro saindo, escuto ele roncar alto.
Volto para a garagem e lá estava os outros três, eu os levo até o carro e seguimos para deixar Gustav em casa, eu o levo para dentro e ele vai sozinho para o banho gelado, Gustav não estava tão bêbado quanto Georg então ele já conseguiu se virar um pouco melhor sozinho, eu me despedi dele e voltei para o carro a tempo de não deixar os dois bêbados saírem para rua, eu os coloquei de volta no carro e seguimos para casa de S/n, eu poderia levá-la para nossa casa, mas sabia que ela iria tentar a transar, então achei melhor deixá-la em segurança em casa.
-Bill, espere aqui, não saia do carro. -Eu disse a Bill enquanto segurava S/n nos braços, e a levava para dentro, tudo era silencioso, todos já estavam dormindo, eu subo as escadas e vou até o quarto dela, a coloco na cama e procuro uma camisa minha no seu guarda roupa eu sabia que ela tinha muitas, pois ela sempre voltava para casa com uma diferente que ela havia pegado para dormir comigo na noite anterior.
Quando me viro novamente para vesti-la confortável para dormir ela já estava arrancando as roupas.
-Tooom... -Ela me chamava sussurrando.
-S/n espera, você tá muito bêbada. -Eu falava para ela enquanto me aproximava.
-Por que me deixou aqui, eu quero ir pra sua casa. -Ela falava choramingando.
-Por que, você tem que ficar sóbria, e descansar. -Eu a alertava, enquanto a vestia apenas com a minha camisa larga.
-Aaarg, você é um chato. -Ela dizia enquanto se virava de lado puxando seu cobertor.
-Eu também te amo minha princesa. -Eu falava dando um beijo em sua testa. -Agora descansa, amanhã eu volto pra te buscar. -Eu falava antes de sair do quarto, deixando a porta encostada.

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