Depois da tentativa falha de suicídio de Catrina ou S/n (como preferir), a única integrante feminina da banda Tokio Hotel. Ela começa a recordar sua historia, passando a lembrar de seus traumas e medos e ver o que a levou a tomar essa decisão, mas e...
Durante todo esse tempo na turnê, fizemos diversos shows onde passamos, e finalmente chegamos em Nova York.
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E o que eu mais temia aconteceu, desenvolvi uma crise terrível de ansiedade, sempre que ficava ansiosa para qualquer coisa, eu fazia meia lua na palma das minhas mãos com minhas unhas, e eu sempre tentei esconder isso dos meninos pois eu sabia que isso estragaria nossa turnê.
Estavamos todos reunidos esperando para entrar no palco, faltava alguns minutos ainda, e minha ansiedade estava atacada, por que hoje seria um show muito mais elaborado, iria chover no palco, e isso me apavorou de uma forma absurda, e eu não entendia o motivo, eu nunca tive medo de palco, mas entendo que isso e consequência de isso e consequência de outros problemas psicológicos que eu não tratei, meu médico me alertou sobre isso.
-Gente eu preciso ir ao banheiro, e urgente. -Eu falava e me afastava.
-S/n, espera, nós já vamos entrar. -Bill gritava.
-Não vou demorar. -Eu falava, então corria para o banheiro, uma enorme vontade de chorar me invadia, e isso me sufocava, eu tranquei a porta atrás de mim, e me ajoelhei no chão, enquanto chorava apertava meu punhos com força, tanta força que que começa a sangrar, eu sinto o sangue escorrer pelos vãos dos meus dedos.
Eu senti minhas unhas sendo cravadas na palma da minha mão, e eu estava sufocada, eu comecei chorando pelo nervosismo de subir no palco, e quando vi as lembranças ruins haviam invadindo meus pensamentos, então eu respiro fundo e tento me acalmar, eu me levanto e me apoio no mármore da pia e vi que eu havia o manchado de sangue, eu me olho no espelho e limpo a maquiagem borrada, e coloco minha mão debaixo da água fria, pego papel e coloco sob a ferira e também limpo tudo que estava sujo de sangue, até o chão onde havia pingado.
Quando terminei vi que meu machucado havia parado de sangrar, então eu estava pronta para sair, precisava ficar tranquila, ninguém poderia saber o que aconteceu, e ali eu novamente coloquei minha máscara e entrei no personagem, ninguém poderia saber.
Quando voltei estavamos atrasados para o show então entramos no palco imediatamente, não teve nem tempo para perguntar sobre minha demora. Naquela noite fizemos um show espetacular e perfeito.
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