CAPÍTULO 74: Uma ajuda

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(S/n)

Os eventos da banda estavam todos agendados, e havia tanta expectativa que todos colocaram em nós cinco, pra compor algumas músicas, já que a ideia principal era algo que realmente fizesse sentido, algo com sentimento, e nós nós comprometemos a fazer isso, foi algo que escolhemos.

Então todos nós estávamos tentando ter ideias de letras, e eu já havia conseguido uma, junto com Tom, não era a primeira, Georg também faltava apresentar sua letra, e isso seria na reunião de hoje.

Era cedo, eu estava na cozinha tomando uma xícara quente de café, e então escuto passos arrastados conto até a cozinha.

Na minha cabeça veio imediatamente "Bill está de mal humor" e extremamente um segundo depois, vi ele entrar na cozinha, com o rosto inchado, cenho franzido, olhos fechados.

Ele caminhava em minha direção enquanto massageava as têmporas, não pude evitar de soltar um riso baixo, ele estava exatamente como imaginei que estaria, depois de muitos anos me acostumei a ver como Bill agia depois de uma noite mal dormida.

-Dormiu bem? - Eu pergunto ironicamente, enquanto ele se senta na minha frente, com seu cabelo amassado.

Ele não diz uma palavra, apenas me encara e em seu olhar podia ver que não estava contente.

Então vi que algo realmente estava errado, enquanto notava isso, Bill continuava com sua cara feia.

-Oque aconteceu? -Pergunto seria dessa vez.

-Eu tô com bloqueio criativo, nada sai da minha cabeça. -Ele fala da forma mais dramática possível.

-Ai que susto, achei que tivesse acontecido algo pior. -Eu falo aliviada.

-Ei, isso e algo bem ruim também em. -Ela chama minha atenção.

-Eu sei que è, mas para isso a gente arruma uma solução. -Eu dou um sorriso grande para ele.

Ele solta uma risada alta, e toma um gole do seu café na xícara.

-A gente pode ensaiar hoje pensar em algumas letras e ver se conseguimos alguma música, o que me diz?

-Eu aço uma ótima ideia. -Ele sorri para mim.

**

Eu e Bill passamos a tarde toda ensaiando e escrevendo letras, mas nada estava oficialmente pronto ainda, e nós dois estávamos extremamente cansados pra continuar.

Bill se senta na poltrona no canto da sala, e eu giro em direção a ele no banquinho do meu piano.

-O que foi dessa vez? -Eu pergunto olhando para ele.

-Semana que vem è o aniversário da Becca, e eu não faço ideia do que fazer para ela. -Seu olhar estava perdido.

-Puxa vida, eu havia esquecido completamente. -Eu falo surpresa. -Mas posso te ajudar a pensar em alguma coisa.

-Tem que ser algo especial. -Ele suspira.

-Podemos ir ao shopping, ver se encontramos alguma coisa, o que acha.

Ele não responde nada, apenas se levanta e sorri, e ali eu pude ver que a qualquer momento Bill iria adorar ir ao shopping.

Estavamos no carro a caminho do shopping com nossa música alta como sempre, e Bill cantava alto no volante, enquanto eu estava no banco do passageiro escolhendo a próxima música enquanto cantava com ele.

Assim que chegamos no estacionamento, ficamos aliviados, pois estava bem vazio, havia poucos carros, então conseguiríamos andar sem que fossemos sufocados por uma onda de fãs.

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