Tokio Hotel - SBLAD

CAPÍTULO 65: Que bom que me encontrou

(S/n)

A cara de surpresa de todos foi perceptível, assim que eu entrei, mas ninguém disse uma palavra, então eu me sentei a ponta da mesa, onde era meu lugar reservado, bem na frente de Bill e Tom, imediatamente pude sentir o olhar dos dois me fritando.

-Achei que não apareceria hoje S/n... -Andress dispara um olhar de afronta para mim.

-Não poderia perder mais nada sobre isso, afinal estamos apadrinhando uma banda nova, não è mesmo. -Respondi com a mesma afronta para ele.

-Certo, então hoje iremos discutir todo o cronograma dos jovens para turnê de lançamento... -Andress da início a reunião.

Mas enquanto ele fala eu me perco nós olhares de Tom, ele não estava prestando a atenção em nada, assim como eu.

Ele me encarava e seus olhos eram flamejantes, Bill também me encarava, mas seus olhos eram de pura decepção.

-O que acham? -Andress fala em um tom mais alto, como se estivesse repetindo a pergunta várias vezes, enquanto olha para mim e Tom fixamente.

-Desculpe, oque disse? -Pergunto confusa.

-A banda Tokio Hotel deveria abrir o primeiro show da Four Lucks, isso vai ser ótimo para os negócios, e vai ser um grande ato, já que vocês estão lançando eles no mercado.

-A por mim tudo bem. -Respondo sem exitar.

-Por mim também. -Foi a primeira coisa que Tom disse durante toda a reunião.

-Ótimo! Então finalizamos, vou aprontar todo o necessário. -Andress se retira do local

E todo pessoal vai logo depois dele, Tom continua sentado na mesa sem dizer nada, e eu guardo minhas coisas lentamente, para dar o tempo de todos saírem, na esperança de Tom ter algo a me falar.

Bill se levanta e antes de saír olha fixamente para mim, e balança a cabeça em discordância, não entendi muito bem o que isso significou, mas eu mais uma vez o ignorei.

Por fim, todos já haviam ido, e apenas eu e Tom estávamos na sala, o silêncio ensurdecedor predominava no lugar.

Eu estava em pé bem na frente dele e ele continuava lá sentado, eu não sabia o que dizer, e nem como agir.

Você está feliz? -Tom balbucia baixo.

-Como? -Eu havia entendido perfeitamente o que ele perguntou, mas precisava confirmar, se era isso realmente.

-Como as decisões que está tomando? Está feliz com elas? -Ele não olhava para mim, mas sim para seu dedo que batia na mesa de forma constante.

-Voce não sabe o que estou passando... -Eu pronunciava enquanto me sentava.

-E claro que não, você nunca mais me disse nada.

-Eu não preciso mais ser um peso pra você, e nem para o Bill, vocês não precisam dos meus problemas. -Eu falo de forma firme.

-Realmente S/n, eu só preciso de você, independente se tem problemas ou não. -Ele fala de forma calma.

Isso era o que mais me encantava no Tom, em relação a mim, ele era sempre calmo e paciente, mas com qualquer pessoa que me ameaçava de certa forma, ele era explosivo e protetor, duas personalidades muito opostas.

-Eu já te disse isso uma vez, e vou dizer denovo, não precisa suportar tudo sozinha, eu estou aqui pra você. -Ele volta seu olhar para mim.

E nesse momento, eu realmente vi que estava sendo uma pessoa horrível, em deixa-los preocupados de tal forma, e a culpa caiu sobre mim mais uma vez.