(S/n)
Já faziam semanas que eu havia saído do hospital, e eu podia sentir o a felicidade de recomeçar, eu realmente estava feliz com todos a minha volta, eu estava aproveitando minha segunda chance.
Eu e Celina estavamos trabalhando juntas no lançamento da banda Four Lucks, estavamos marcando entrevistas, fotos, e shows para eles, e específicamente no dia de hoje, era dia de gravarmos algumas músicas do primeiro álbum deles.
Eu estava tão ansiosa que sequer dormi na noite anterior, o dia nem havia raiado e eu já pulei da cama para tomar meu banho e me arrumar para ir até o Studio.
Bill iria comigo, ele disse que ficaria feliz em ajudar, então eu aceitei, Bill concerteza vai nos ajudar muito com a quantidade de coisas que temos a fazer.
Eram 6h da manhã, e eu estava arrumanda, então corri até o quarto de Bill, e pulei encima dele na cama, como fazíamos quando mais novos, Becca deu um pulo assustada, e Bill murmurou um grande palavrão.
-Sabe que eu não vou sair daqui até você levantar, não é? -Eu o provoco.
-Sei disso... -Ele fala com a voz rouca. -As vezes não sei se você è praga ou maldição. -Ele aperta minhas bochechas com a palma das mãos. -E se levanta indo em direção ao banheiro.
-Quer tomar café? -Eu falo sorrindo excessivamente para Becca.
-Sei que não tenho outra escolha. -Ela sai da cama.
Eu desço para cozinha e começo a preparar o café da manhã para todos, panquecas queimadas são minha especialidade.
Becca desce e me faz companhia enquanto isso, um tempo depois Bill desceu, e se sentou na bancada, eu empurrei uma xícara de café para ele junto com meu sorriso assustador.
-Credo! -Ele pronuncia assustado, mas isso só para me provocar.
-Certo! eu vou acordar o Tom, eu já volto. -Eu subo para os quartos logo em seguida.
Eu abro a porta do quarto lentamente, e vejo uma pequena fresta de luz se formar bem nos olhos dele, eu caminho até a cama, e me sento no pequeno espaço vago.
Tom abre seus olhos levemente, e sorri ao me ver parada ali, e eu solto um pequeno riso baixo, e ele me dá sua mão para segurar.
-Não existe nada no mundo que eu quisesse ver aí acordar, além de você. -Ele diz enquanto desperta.
-Que bom humor logo de manhã. -Eu falo impressionada.
-Eu sou romântico e è assim que me retribui? -Ele pergunta debochando.
Eu começo a rir instantaniamente, e Tom também, em seguida ele senta na cama e se inclina para me dar um beijo.
Depois nos dois descemos para tomar café da manhã, e quando chegamos na cozinha, Becca estava fazendo novas panquecas, eu não julguei, realmente precisávamos de algo descente para comer no café da manhã.
Todos nós tínhamos compromisso naquele dia, Tom tinha algumas reuniões com advogados sobre seus bens, e Becca estava fotografando para um portifólio, então Christopher tinha a casa só para ele.
No caminho para o escritório Bill foi dirigindo e eu no banco do passageiro, estavamos ouvindo nossas músicas altas e cantando juntos, como nós velhos tempos, e parecia que nada havia mudado, tudo era como antes, e isso e por que Bill e eu sempre seremos uma coisa só, nossa conexão nunca vai ser abalada.
Quando estacionamos no estacionamento do studio, Bill desligou a música, e nós dois estávamos bem adiantados no horário, então eu não me movi do meu lugar para descer.
-Você conversou com ele depois de tudo o que aconteceu? -Eu falo certeira, e direto ao assunto.
-Como ele quem? -Bill se solta do sinto de segurança, e me encara confuso.
-O Tom, eu conversei com ele, mas eu não sei se ele realmente me falou como se sente, eu sinto as vezes que ele tem medo de me sobrecarregar, com como ele se sente em relação a tudo. -Eu falo de forma afobada e atropela. -Mass ele não deve se sentir assim, eu...
-S/n Calma. -Bill me interrompe. -Vamos conversar sobre isso, lembra? Eu disse que você poderia contar comigo pra tudo. -Ele fala de forma calma.
-Bill, eu sinto que o Tom se fechou, ele não é mais o mesmo, ele parec que anda triste, apagado, infelizmente eu demorei pra enxergar, eu estava tão afundada nós meu problemas que não notei o quanto eu estava fazendo mal a ele. -Eu falo preocupada.
-Fazendo mal a ele? -Bill pergunta sem entender.
-Sim, ele ficou tão imerso nas Américas que aconteceram comigo, e eu não sei, parece que isso de certa forma e culpa minha.
-Nada do que aconteceu e culpa sua, tá me entendendo? -Bill fala me olhando nos olhos.
-Eu sei que não, mas o Tom ter perdido o brilho, isso e culpa minha. -Eu falo entristecida.
-Não è, ele está sim abalado, mas isso vai passar, a última coisa que ele precisava agora e de você abalada por ele estar abalado, ele precisa só de você, e tudo vai ficar bem. -Ele segura na minha mão e sorri.
-Eu só quero o Tom brincalhão de volta, e essa situação toda com o Georg também não ajuda, eles eram tão bons juntos, e agora parece que tudo tá fora do eixo.
-S/n, o Tom não tem mais 15 anos, a época em que ele usava seus dreads loiros e comia sua guitarra no palco, em pleno show, já passou.
-Oh meu Deus eu havia esquecido dessa época completamente. -Eu começo a rir com a mão no rosto. -Ele começou a fazer isso naquele tempo em que ficamos um ano sem se falar.
-Sim, ele dizia que isso deixava as fãs loucas, e você ficava com ciúmes. -Bill ri. -Mesmo dizendo que não gostava de você ele se importava em te deixar com ciúmes.
-Ele adorava me deixar irritada, mesmo não falando com ele, sempre dava um jeito de me provocar e funcionava.
-Exatamente, isso e coisa de adolescente, agora já somos crescidos, a fase de falar sobre sexo o tempo todo, e ficar fazendo gestos sexuais em entrevistas, isso já passou.
-Voces fazia gestos sexuais em entrevistas? -Eu pergunto surpresa.
-O Tom fazia gestos sexuais o tempo todo. -Bill fala como se eu soubesse de tudo.
-Eu nunca vi isso. -Eu falo indignada.
-Ele era mais obsceno quando você não estava perto, mas ele sempre era infantil em entrevistas, gostava de ficar fazendo brincadeirinhas, e sinais de penis e vagina, eu queria morrer de vergonha.
-Sebem que agora entendo o motivo dele e do Georg sempre ficarem calados e encerrarem um assunto quando eu chegava perto deles. -Eu dou risada. -Me sentia tão excluída, aí da bem que você sempre esteve lá pra ser minha dupla.
-Ai da bem que você sempre esteve lá pra me ajudar a aguentar esses gatos, que eram insuportáveis na adolescência. -Bill da uma risada de alívio. -O Tom ainda é esse garoto adolescente, mas agora ele cresceu.
-Crescemos, e tudo se tornou mais difícil. -Eu falo com um olhar vazio.
-Certo, vamos entrar antes que esse assunto fique triste, e hoje è pra ser um dia feliz. -Bill abre a porta do carro e desce.
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Tokio Hotel - SBLAD
FanfictionDepois da tentativa falha de suicídio de Catrina ou S/n (como preferir), a única integrante feminina da banda Tokio Hotel. Ela começa a recordar sua historia, passando a lembrar de seus traumas e medos e ver o que a levou a tomar essa decisão, mas e...