Depois da tentativa falha de suicídio de Catrina ou S/n (como preferir), a única integrante feminina da banda Tokio Hotel. Ela começa a recordar sua historia, passando a lembrar de seus traumas e medos e ver o que a levou a tomar essa decisão, mas e...
Dois dias depois que chegamos aqui, tudo estava diferente, não sei como explicar mas não era só a S/n que estava mal ou cabisbaixa, todos nós estávamos, com tudo que vem acontecendo não demos um único sorriso dês de então.
Eu estava sentado na varanda foleando uma revista qualquer, tentando ocupar meus pensamentos, até que S/n passa andando do meu lado, indo em direção a porta.
-Não esquece que amanhã é dia de terapia. -Eu falava sem tirar o olho da revista.
-Eu já disse que eu não vou. -Ela responde impaciente e sai para fora.
Acontece que S/n disse que não quer mais a terapia, disse que não precisa disso, eu venho tentando convencer ela a ir, mas a verdade e que se ela não quiser não há o que possamos fazer, embora isso seja importante pra ela se ela não quiser não tem efeito algum.
Eu não a respondo, eu também já estava esgotado com tudo isso, eu só não consigo mais ver que ela está afundando e não quer se ajudar.
-Tom! Tom! -Os gritos de Bill me puxam para a realidade. -Não está me ouvindo?
-Oi desculpe o que foi? -Eu respondo e presto atenção no que ele tem pra dizer.
-Andress quer marcar uma reunião, com nós cinco, disse que poderia ser aqui em casa.
-Espera, mas quando isso? -Eu pergunto confuso, já que com tudo que aconteceu com a S/n, eu imaginei que eles fossem deixar um tempo para a recuperação dela.
-Ele disse que na semana que vem, disse que era urgente.
-Pra ele marcar reunião mediante a essa situação tem que ser urgente mesmo. -Eu respondo sem alongar a conversa, e Bill da de ombros e sai atendendo o telefone que começa a tocar.
**
O dia da terapia chegou, e a S/n realmente não foi, eu insisti mas ela não foi, o sentimento que eu tenho e de incapacidade, eu sei o que pode acontecer se ela não conseguir lidar com tudo isso.
Os dias se repetiam dês de então da mesma forma como um loop infinito, todos os dias S/n ia até a praia e ficava observando o por do sol, e eu ficava a observando da varanda até escurecer e ela finalmente querer entrar para dentro, isso se repetiam todos os dias.
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(S/n)
Hoje em específico faz 7 dias que chegamos aqui, e minha cabeça não para por um segundo, eu só consigo ter um pouco de silêncio nos meus pensamentos aos finais de tarde, quando venho assistir o por do sol, fico até o escurecer, definitivamente e o meu horário favorito do dia.
Fiquei ali por algumas horas, até que comecei a ouvir sons de risadas altas vindo de dentro da casa, pela primeira vez eu os ouvi rindo e se divertindo, a tempos eu não os ouvia isso me deu uma pontinha de felicidade, eu já não consigo sentir isso com frequência.
