(S/n)
Quando cheguei na cidade, o carro parou bem em frente a minha casa, onde minha mãe morava, eu logo notei que havia alguma coisa estranha, o local parecia abandonado, e muito mal cuidado, eu entrei na casa e fiquei assustada, parecia que ninguém morava ali, tinha bagunça e lixo por todos os lados e conhecendo bem a minha mãe ela nunca deixaria a casa nesse estado, ela sempre me cobrou muito em questão de organização tudo desse jeito me assusta. -Filha o que faz aqui? -Minha mãe pergunta se aproximando de mim, e me abraça, no momento eu sinto um cheiro horrível de cigarro e bebida nela, mas que merda e essa? Minha mãe sempre foi contra qualquer coisa desse tipo, então ali eu percebi o quanto ela estava mal. -Mãe o que tá acontecendo com você? -Eu perto olhando para ela.
-Me desculpa filha eu não consegui lidar direito com a sua partida.
-Mas eu tô aqui agora.No resto do dia eu passei organizando e limpando toda a casa, tirei garrafa de bebidas e caixinhas de cigarro vazias, limpei toda a sujeira e organizei toda a bagunça, tomei um banho e me deitei na cama morta de cançada. -Oi querida. -Minha mãe falava parada na porta.
-Oi mãe, precisa de alguma coisa?
-Eu sinto tanta falta de ouvir você tocar. -Ela fala se aproximando e sentando na cama.
-E mesmo? Quer que eu toque pra você? - Eu falo me levantando e ligando o teclado que havia deixado antes de partir.
-Eu adoraria ouvir. -Ela responde sorrindo.Puxa minha ver minha mãe desse jeito me deixava muito mal, e eu me sentia imensamente culpada por tela abandonada dessa forma, eu só queria fazer algo por ela agora, e se tocar faria ela se sentir melhor então eu o fiz, toquei um clássico e vi minha mãe se emocionar, e chorar, eu tava achando isso tudo tão estranho eu não sabia o que fazer nunca tinha visto a minha mãe desse jeito, não não costumávamos nós abraçar com frequência mas dessa vez foi a única coisa que eu pensei em fazer. Depois coloquei minha mãe na cama me certificado que ela pegaria no sono.
No dia seguinte pensei em ligar para o Bill para avisar que eu havia voltado l, mas quando eu contei a minha mãe que passaria na casa dos meninos ela começou a passar mal, dizendo que não queria ficar sozinha novamente, parecia que ela está a tendo uma crise de pânico, então eu resolvi ficar e cuidar dela, passou uma semana, eu estava tão ocupada cuidando da minha mãe que não tive tempo de ligar para Bill, mas fui notando que minha mãe estava melhor e que tinha condições de ficar sozinha novamente, então a avisei que iria na casa dos Kauliz mais tarde, e eu vi a expressão de desgosto no rosto dela, mas eu sequer questionei, apenas virei as costas e liguei para Bill.
-Oi Bilitz! -Eu falava animada.
-Nossa achei que tinha esquecido da minha existência. -Ele falava tristonho.
-Nunca estrelinha. Eu só tô passando por muita coisa agora.
-Serio! O que ? Me conta tudo, tô qui pra você. -Ele falava me acolhendo.
-Não por telefone não, prefiro contar pessoalmente.
-O que, mas você tá onde?
-Adiantando um pouco o assunto, digamos que eu estou de volta.
-Não acredito S/n, eu vou explodir de alegria.
-Pensei em formato hoje, mas com toda situação com o Tom não sei se seria uma boa ideia.
-O que ? Não de jeito nem um, foda-se o Tom, você vem sim, e vai ficar comigo no meu quarto.
-Nao sei Bill, não quero atrapalhar.
-Des de quando você atrapalha aqui em casa? maminha mãe te adora, e a gente precisa conversar, por favor S/n.
-Ta bem, eu chego às 19h
-ISSO! até mais.
-Ate.Mais tarde eu pedi que Andress disponibilizasse um motorista como havia falado com meu pai, e em poucos minutos ele chegou, pra me buscar e eu fui até a casa do Bill.
Toquei a campainha e ele abriu. -Oiiii. -Ele dizia empolgado enquanto me abraçava.
-Eu tava morrendo de saudades de você sabia?
-Eu sei, eu também estava.
-Temos motorista particular agora. -Eu falava apontando para o carro que dava partida e saia.
-Nossa que legal, mas quem contratou?
-A banda Bill, Andress disponibizou pra coisas particulares nossas, a van e o ônibus são exclusivos para eventos da banda, mas o carro e o motorista estão a disposição 24h.
-Caramba isso e muito maneiro.
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Tokio Hotel - SBLAD
Hayran KurguDepois da tentativa falha de suicídio de Catrina ou S/n (como preferir), a única integrante feminina da banda Tokio Hotel. Ela começa a recordar sua historia, passando a lembrar de seus traumas e medos e ver o que a levou a tomar essa decisão, mas e...