CAPITULO 66: Você não cansa de decepcionar?

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(S/n)

Depois que Tom me acalmou, eu acabei pegando no sono abraçada com ele, deitada em seu peito ouvido seu coração bater.

Na manhã seguinte ele me levou pra casa, que estava vazia no momento em que chegamos.

Tudo estava estranho entre nós, eu não havia contado a ele sobre nada, e muito menos havia pedido perdão, por ter sido tão estúpida, mas mesmo assim ele estava lá, e não me fez perguntas, por que sabia que naquele momento eu estava vulnerável e só precisava dele.

E ele entedia isso, então não me fez perguntas, eu caminhei um pouco pela sala, olhando ao redor, para ver se encontrava alguém, mas não havia nada.

-Onde está todo mundo? -Foi a primeira coisa que eu disse pra ele o dia todo.

-Ele sabia que eu voltaria com você, ele disse mil vezes, para dar um tempo, mas eu preferi ir até você, então ele deve ter saído, pra não ter que te ver... -Tom falava enquanto se aproximava de mim.

A sensação de decepcionar alguém que você ama, è equivalente a sentir cacos de vidro perfurando seu peito, pior e saber que essa pessoa não esperava isso vindo de você.

As lágrimas escorriam involuntariamente no meu rosto, enquanto eu pensava que Bill não queria nem ao menos conviver no mesmo ambiente que eu, o quão horrível eu fui pra isso acontecer.

Senti as mãos de Tom encostarem meu ombro, ele estava bem na minha frente eu eu sequer notei.

-Ele vai voltar, então vocês conversam... -A voz de Tom novamente some em meio aos meus pensamentos.

-Eu preciso ficar sozinha. -Eu falo enquanto seco minhas lágrimas com as pontas dos dedos.

Eu subo para o quarto, e me tranco lá dentro, era como se uma avalanche viesse pra cima de mim, o choro me engole, assim como aquela maldita sensação de aperto no peito.

E mais uma vez passa pela minha cabeça, a minha fuga, o meu escape, eu só queria mais uma vez fugir dessa realidade.

Lembro-me que nos bolsos do meu casaco havia alguns pacotinhos, que eu sempre guardava, e eu pego um na mão.

Eu estava prestes a abrir, mas escuto uma batida na porta.

-Por favor, fala comigo. -Tom estava do outro lado.

Eu respiro fundo e guardo a droga no bolso do meu casaco novamente, levanto e abro a porta para Tom.

Assim que olho para ele, posso ver ele respirar aliviado, ele sabia o que eu poderia fazer se ficasse sozinha, então quando ele me viu bem, acho que foi bom.

Estavamos parados na porta, então escutamos sons de risadas, Bill e Becca haviam voltado?

Fomos em direção ao som, que era no andar de baixo, enquanto descemos as escadas vimos Georg, Andy, e Cristopher, rindo alto, e indo para sala.

Eu e Tom fomos até eles, pra conversar e tentar entender o que estava acontecendo.

Eles todos estavam um pouco bêbados, e falavam tudo meio torto, e meio que coisas sem sentido.

-Eles já vão chegar aqui. -Cristopher falava com a língua enrolada.

-Bill? -Eu perguntava ansiosa.

Até que escutamos a campainha tocar, eu corri para abrir a porta, na esperança que fosse Bill, eu precisava pedir perdão a ele, e me deparei com um grupo grande de pessoas bêbadas, eles foram entrando sem minha permissão, como se a casa fosse deles.

Derrepente uma música alta começa a tocar, e as luzes da piscina são ligadas, alguém corre e pula lá dentro.

Eu estava observando tudo boquiaberta.

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