CAPÍTULO 75: Um lugar só nosso.

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(S/n)

Enquanto eu estava ali na mesa, pude ouvir Becca dando gritinhos de alegria lá encima, e depois Bill e ela rindo. Fiquei feliz por eles.

Mas logo a dúvida me assombrou, peguei meu celular para ver se Tom havia mandado alguma mensagem, mas não havia nada.

Eu suspirei fundo e guardei o telefone.

Alguns minutos depois eu fiz isso novamente, mas nada de mensagem, eu estava com fome, então peguei algumas coisas pra comer.

E ali na mesa sozinha pude pensar sobre mim, e tudo o que aconteceu, mesmo que tudo esteja bem, acho que nunca vou estar totalmente livre de tudo o que me assombra.

Sem falar na culpa, por envolver e engole todos a minha volta com os meus problemas, mas o pior de tudo, o que mais nos destrói por dentro, e o ódio que alimentamos da pessoa que destruiu nossa vida.

Isso nos faz ficar irreconhecíveis, isso nós fazem ter pensamentos de ódio crescente, e nós fazem questionar o tempo todo, se somos realmente bons, por que ficamos irreconhecíveis por dentro, pois alimentamos um sentimento horrível, que não merece nem um espaço dentro das nossas mentes.

Meus pensamentos logo foram afastados por Tom, que veio novamente em minha cabeça, e novamente eu olhei o celular, e nem uma mensagem enviada, olhei a hora e já haviam se passado cerca de duas horas.

Mais uma vez suspirei fundo, mas tomei um enorme susto, ao sentir dois braços rodarem meus ombros por trás,  e um lábio molhado encontar em minhas bochechas.

Mas logo me acalmei ao ver que era Tom, ele me soltou e sentou na minha frente na mesa.

-Que susto. -Eu falei rindo enquanto ele sentava.

-Você não vai acreditar onde eu estava. -Ele fala enquanto come um tomate cereja da bandeja que estava encima da mesa.

-Onde ? -Eu pergunto curiosa.

-Na casa do Georg. -Ele sorri e brinca com seu piercing.

-Como assim? -Eu falo surpreendentemente feliz.

-Ele me ligou hoje atarde, e perguntou se eu não poderia ajudar ele com algumas coisas.

-Não acredito, nossa eu tô muito feliz em saber disso.

-Sim, e eu fui lá, e não foi nada estranho, era como se tudo fosse como antes, e vou ser bem sincero, foi incrível.

-Que bom, Georg estava confundindo tudo, ainda bem que ele caiu na real. -Eu sorrio aliviada.

-Sim, eu não aguentava mais ele e as competições que só existiam na cabeça dele, ainda bem que agora tudo voltou ao normal.

-Mas o que ele precisava? -Eu pergunto curiosa.

-Ele disse que queria minha ajuda pra compor uma música, só que tudo tava fluindo tão bem, que nós compomos 3.

-Caraca, que de mais -Eu sorrio surpresa e alegre.

-Nos dois tínhamos muita coisa guardada, isso foi muito necessário.

-Sim, que bom que vocês dois estão de volta, como antes.

-Sim. -Ele concorda comigo. -Voce e o Bill acharam o que estavam procurando?

-Sim, e a Becca amou o presente, mais perfeito impossível.

-Que bom. -Ele se levanta. -Eu vou tomar um banho tá? E depois nos podemos fazer alguma coisa, ver um filme ou algo assim.

-Tudo bem -Eu sorrio e ele vem em minha direção e da um beijo na minha bochecha.

-Por que não vem comigo. -Ele sussurra no meu ouvido.

Eu não consigo controlar o sorriso de canto que aparece magicamente no meu rosto.

**

Estavamos dentro da banheira, e a espuma parecia brilhar sob a luz amarela e baixa do ambiente.

-Quer uma massagem? -Ele pergunta de modo completamente provocativo, sem ao menos disfarçar.

Eu não respondo, apenas me viro de costas para ele, enquanto ele coloca suas mãos grandes no meu corpo, ele me tocava, mas em momento algum fazia massagem, mas concerteza aquilo era muito melhor do que uma simples massagem.

Ele beijava minhas costas, e seus beijos me faziam arrepiar, ele passava suas mãos pelo meu corpo inteiro, fazendo meu coração acelerar.

Eu me viro para poder beija-lo, e posso sentir sua respiração forte bem perto do meu rosto, até que ele me beija forte.

E isso me faz ficar mais apressada para senti-lo dentro de mim, eu fui para cima dele, e ele passou o braço pela minha cintura e me levantou e me encaixou encima dele.

Meu coração acelerou quando senti seu membro penetrar em mim, entre gemidos e respirações pesadas, nós dois não víamos nada a nossa volta, só queríamos que aquele momento nunca acabasse.

Mas depois de um tempo, ele acabou, e eu descansei minha cabeça em seu ombro, podia sentir todo meu cabelo grudado ao corpo.

Depois de alguns minutos eu me levantei e fui terminar me banho no chuveiro, e Tom veio junto comigo.

Quando acabamos fomos para o quarto, Tom se jogou na cama de braços abertos, e eu me sequei com a toalha, e coloquei um pijama, que era uma das camisas largas de Tom.

Eu deitei na cama no braço dele, e por um impulso ele me abraçou forte, e começou a me dar vários beijos no rosto inteiro.

Isso me fez dar muita risada, por que fazia muitas cócegas, e ele não parava, isso me fez começar a fazer cócegas nele também.

Mas ele era muito mais forte que eu, então eu me virei rápido, e subi encima dele e tentei segurar seus braços com minhas mãos, mas falhei miseravelmente, Ele consegui se soltar com muita facilidade, e me segurou e puxou para si.

-Assim não vale! -Eu falo forçando uma chateação.

Ele apenas ria de mim, enquanto eu me levantava, e ficava encima dele, e arrumava meu cabelo bagunçado.

-Nos dois podíamos, sabe sair daqui. -Ele fala sem contexto nem um, me pegando completamente de surpresa.

-O que? Tipo agora? -Eu respondo surpresa.

-Não, tipo irmos pra uma casa só nossa, ou um apartamento sei lá. -Ele explica melhor.

-Eu acho uma boa ideia, mas por que quer sair daqui, não gosta da qui? -Eu pergunto intrigada.

-E claro que eu gosto, mas sei lá as vezes acho que seria incrível ter um cantinho nosso, sabe ?

-Entendi, eu acho uma ideia ótima, eu te amo e a minha vida e muito melhor compartilhando ela com você. -Eu dou um beijo nele.

-E vai ser melhor ainda quando nós dois tivermos algo pra ser de nós dois.

-Mas vamos esperar o lançamento do álbum, e depois começamos a procurar alguns lugares.

-Claro, vais ser uma espera torturante, mas eu aguento. -Ele força um drama.

Isso me fez rir, e depois deitei novamente no braço dele, e algum tempo depois de conversas jogadas fora, acabamos pegando no sono.

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