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Escrevi ouvindo essa, a música é muito eles.

BRUNA
Continuação..

Colucci- Por que ela tá aqui? Se tu quer mulher, o morro todo tá aos seus pés! Pensa que não sei da filha do Leon, que quer pagar as dividas com tu?

Ke?

QUE PORRA É ESSA?

Bruna- O que esperar Bruna? Acho que Juliana não tava tão errada quando jogou tudo aquilo na minha cara!

Dói, admitir.

Bruna- Mas que opção tenho? Não posso sair e olhar pra outro, sair do morro? Sendo que já tô com meu nome associado ao Cobra.

Depois que pisei nesse morro, a minha vida livre já era.

A minha vida de sampa não tem comparação com essa!

Fechei os olhos com força.

Não amo o Cobra, isso é apenas a minha
cabeça confundindo sexo, viver com ele, com carinho, essas besteiras todas.

Não existe amor nesse jogo, sem falar nas minas que caem em cima por inveja, ciúmes.

Olhei para meu reflexo no espelho.. a melhor coisa a dizer é negar tudo.

Jogar a real que não tem nada de amor, sim tesão.

Acabou.

Sentei na cama, esperando ele.

Tá demorando, as vozes do velho não ouvi mais. Agora cade a coragem de descer? Encarar os olhos do Cobra, as vezes não dá.

Carine não apareceu.

Chegando a hora do almoço, tenho que dar as caras lá na cozinha! Mesmo que tenha que tá ali perto do Cobra.

Afinal essa casa é dele.

Ouvi passos no corredor.

Ele colocou só a cabeça no quarto.

Bruna- Sei que querem se livrar de mim. Então, melhor abrir a boca e dizer que cê tá vendo sexo, tesão, confundindo com essas besteiras!

Engoli em seco.

Bruna- Tava te enrolando.

Ele entrou no quarto, os olhos intensos.

Tão azuis..

Cobra- Uma hora fala uma coisa e depois já muda pra outra! - a raiva é gritante em sua voz. - Tu quer ser livre? Eu te deixo ir, vou atrás de uma que entenda tudo a minha volta, saiba lidar com sigilo de algumas coisas!

Bruna- Que?

Cobra- A tua liberdade, ou a porra do que cê sente!- deu duas únicas opções.

Ele sabe mermo, quebrar os joelhos de qualquer um.

A minha liberdade..

Será que dá pra recomeçar longe daqui?

Vou ser apenas mais uma..

Mas, dói tanto ficar longe.. dói pensar que alguém pode ocupar a cama que a gente dorme.

Olhei pra ele, o mesmo se aproximou.

lgual como estávamos antes que Colucci
entrasse.

Cobra- Qual tua resposta?

Encarei seus olhos.

Bruna- Cê tem razão, tô dando voltas por medo. Não vou mentir pra tu, da vontade de largar tudo isso e sair atrás de um recomeço. Mas, começar tudo de novo? Tô cansada, colocando minha vida lá em sampa e aqui, fico com essa daqui.

Bruna- Vivo mais sozinha do que acompanhada, difícil confiar nas pessoas. Mas, aqui tem o Moranguinho, Limão, Carine, tu.. o canalha do morro, vulgo meu homem, homem que eu amo.

Cobra- Onde tá escrito isso? -provocou me puxando pra si. - Seu é?

Com as mãos na minha cintura.

Bati no ombro dele.

Cobra- Isso é coisa nova pra mim. Nunca olhei pra uma mulher, sem pensar em outra coisa além de sexo, prazer. - confessou me prendendo com seu olhar.

Suas palavras.

Cobra- Esse bagulho, "amor" é palavra
desconhecida pra mim. Nunca tive, isso. Só que quando cê tá no bagulho, vem tesão, sexo, preocupação, é por acaso ou não, amor. Tudo que eu toco eu quebro, até o dia que cê chegou na minha vida..

Bruna- Tu me quebrou várias vezes. Cê era da Gabriela, aquilo foi um castigo. - confessei pra ele. -Te olhar, mas não poder beijar, sem ter culpa na consciência.

Sua boca roçou na minha.

Cobra- Cê tá quebrada? Como eu tô desde os dez anos..

Bruna- TÔ, confiei em gente errada. Deixei ser um alvo fácil.

Cobra- Vem pro meu lado, pra nunca sair.

O beijei desesperadamente, é o ar que preciso pra dar um passo, e depois outro.

O homem mais errado que pode ter, é o certo pra mim.

Sua língua e a minha se deliciavam juntas. Fiz um impulso, deixando as pernas em volta da cintura dele, o mesmo agarrou minha bunda.

A gente caiu na cama.

Nossa cama.

Nossa..

O abracei pelo pescoço.

Ele todo cuidadoso pra não me machucar.

Cobra- Te amo.

Beijei sua boca, uma, duas, as vezes que eu quiser.

COBRA

Peguei a bolsa de gelo, colocando na cabeça dela. Ainda quero fazer dois galos no Moranguinho, mas tô me controlando..

Bruna- Nunca mais quero andar de moto..

Cobra- Com Moranguinho, ele é um pau no cu! Deixando tu sozinha.. - neguei atordoado. - Cê vai andar comigo!

Bruna- Bom que seja a única a andar na Sua moto! - exigiu sorrindo.

Sorri divertido.

Mais ciumenta do que pensei.

Cobra- Que é isso? - provoquei mordendo sua orelha.

Bruna- Jogando a real! - deu de ombros.
Olhei pro filme.

Cobra- Teu rabo é maior.

Bruna- Homem repara em tudo, até em filme! - revirou os olhos.

Apalpei sua bunda.

Ouvimos passos, O radinho tocou.

Xx- Chefe, Coringa tá vindo.
Puta que pariu..

Logo agora essa porra vem?

Bruna- Que ele quer aqui? Tu não vai sair com ele. - exigiu toda mandona.

Cobra- Ciúmes, bebế? - sorri com o rosto no pescoço dela.

Logo Coringa entrou, olhou pra gente curioso.

Coringa- Foi mal atrapalhar aí.

Cobra- Que é?

Coringa-A dívida do Leon, a filha não deu nada ainda. E disse que podia pagar, tirando a roupa pra tu..

Bruna- QUE? CE TÀ LOUCO SEU PUTO! - surtou legal com ele.

Só vi ela pegar minha arma da mesinha.

Bruna- Atiro nos seus ovos!

Gargalhei.

Coringa- Mina, foi ela que disse! Tenho nada com isso. - se defendeu com as mãos pra cima.

Cobra- Quero saber dessa porra não! Quero dinheiro.. sexo eu já tenho. Né? - perguntei provocando ela.

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