Me pede!

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Valentina me puxou pro box do banheiro e começamos a tomar banho, ela lavou o meu cabelo, e ensaboou todo meu corpo, eu fiz o mesmo nela.

Estávamos nos beijando de uma forma quente e deliciosa, mas cheia de carinho. Seria sempre assim agora? Eu amava isso.

Coloquei minha mão em seu seio e apertei o mesmo enquanto a prensava na parede.

Chupei seu lábio durante o beijo e segurei em seu cabelo com força, Valentina fez uma expressão facial deliciosa.

Desci com a mão que estava em seu seio, pela sua barriga, dando voltas ali, até descer pra sua virilha, sem tocar aonde ela mais queria, iria provocá-la.

- Luiza... falou  entrecortado durante o beijo.

- O que?
falei com os lábios sobre os seus, a olhado de forma intensa.

-Faz logo..

-Me pede!

-Me fode. Falou  sem pestanejar me devolvendo um olhar ainda mais intenso que o meu.

-Seu pedido é uma ordem, meu amor.

Deslizei meus dedos pelos grandes lábios de Valentina, e em seguida comecei masturbar-lá de forma firme e lenta,  sentindo aumentar cada vez mais sua lubrificação, e assim a minha.

Valentina soltava gemidos baixos  sobre minha  boca, até eu penetrar um dedo em sua entrada e outro logo em seguida.

Ela arqueou cabeça, apoiando a mesma na parede, mordeu os lábios e buscou apoio no box,  eu metia com maestria, indo fundo na velocidade exata.

Levei minha boca até o pescoço de Valentina e fiz um caminho de beijos pelo mesmo até seus ombros, em seguida levei minha boca até seu seio, abocanhei o mesmo e chupei seu mamilo com devoção enquanto metia meus dedos nela sem parar.

Chupei o outro mamilo e Valentina gemia de forma constante, passei a língua entre seus seios, assim que deixei ambos os mamilos rígidos.

Aumentei a velocidade e a força das estocadas dentro de Valentina, e com isso ela começou a gemer meu nome, aquilo me deixou maluca de tesão.

Senti que Valentina estava prestes a gozar,  então pressionei meus dedos no seu ponto exato enquanto a penetrava, Valentina se desmanchou com força em meus dedos, seu corpo tremia, e sua respiração estava acelerada, retirei meus dedo com cuidado e a beijei.

Assim que o beijo acabou, Valentina trocou nossas posições, me prensando contra a parede.

-Minha vez.

Falou e logo se abaixou em minha frente beijando toda minha barriga, Valentina colocou uma de minhas pernas sobre seu ombro, e mais uma vez, me fez gozar em sua boca.

Nos vestimos e fomos pra cozinha, decidi fazer nosso almoço, mas não tinha muitas compras ali, então, seria macarrão.

                                     Valentina.

Me sentei  no balcão enquanto observava Luiza preparar o molho, ela era linda concentrada.

-Valen, você pegou meu celular e trouxe pra sala hoje de manhã?

- Sim, estavam te ligando e eu não queria que você acordasse.

-Era o Guilherme.

-Eu vi. E o que ele queria?

-Me convidando pra ir pra praia..

-Ele o quê? Falei com a voz um pouco mais alterada.

Luiza parou de mexer na panela e me olhou.

- Me chamando pra ir pra praia, com uma galera da empresa. Não precisa alterar a voz, eu to literalmente na sua frente.

-Desculpa, mas esse cara me deixa nos nervos. E você iria, se não estivesse aqui comigo?

- Iria, ele é meu amigo, você gostando ou não, e eu gosto muito do restante do pessoal do estágio.

Me respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Respirei fundo e contei até 10.

- Eu não iria gostar.

-Você iria comigo ué, ou, ficaria na sua emburradinha.

- Eu emburradinha? E essas seriam as únicas opções?

-Sim. Você tá esperando que eu diga que deixaria de ir, e eu não faria isso, não por pura implicância sua.

-Não é implicância Luiza, você não percebe? Ele te olha como uma presa, fica o tempo todo tocando em você, qual a necessidade? 

Falei um pouco mais alto novamente.

- Você não confia em mim? Perguntou me encarando.

-Confio.

- Ótimo. Então para de insinuar que eu dou abertura. Você fica grudada naquela menina que você comia meses atrás, e eu não ando coringando o tempo todo.

- A Fernanda sabe o lugar dela, eu já te disse..

- Que até tempo atrás era na sua cama né, ou em qualquer lugar, assim como várias outras.

- Agora eu que te pergunto. Não confia em mim?

- Confio. Só to te lembrando que você tem um passado, que não é tão passado assim, diferente de mim.

- Justamente, passado, eu deixei bem claro pra Fernanda e pra qualquer outra pessoa que agora estava com você, e ela nunca mais tentou nada, diferente do Guilherme..

- Caramba Valentina. Eu parei de aceitar carona dele, evito ao máximo falar sobre qualquer assunto que fuja do trabalho, da faculdade, ou quando estamos todos juntos. O que mais você quer?

Perguntou levemente irritada enquanto me encarava.

Eu não poderia dizer pra Luiza que o que eu realmente queria era que ninguém além de mim mesma respirasse perto dela, que eu nunca tinha sentido nada disso antes, que estar apaixonada por ela me deixava maluca, que eu queria quebrar aquele imbecil toda vez que ele se aproximava, eu sentia maldade e esperança nele, eu não tava maluca, e ele se sentir no direito de achar que tem chance, me fazia perder a sanidade.

Suspirei alto puxando ar e abaixei meus ombros, me aproximei de Luiza e a abracei por trás enquanto ela terminava o macarrão, ela não me afastou, mas se manteve na mesma posição.

- Me desculpa, eu quero comer esse  macarrão que você fez, que deve tá delicioso, e passar o dia todo agarradinha em você.  Pode ser?

- Pode. Mas esteja ciente que eu odeio a forma como você fala as vezes, e que vamos conversar sobre isso depois.

- Sim senhora.

Ela me deu uma cotovelada fraca e logo riu.

- Senta lá, vou te servir.

- Adoro quando você me serve.

Falei enquanto ia em direção a mesa.

- Valentina eu to falando do almoço!!

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