Avec moi.

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Eu nunca senti tanta saudade de algo como eu estava do corpo de Valentina.

Subimos pro quarto e transamos a noite inteira, e como prometido, ela acabou comigo.

Mas me afirmou que eu ainda lhe devia, e é óbvio que eu pagaria.

Acordei e ela não estava na cama, estranhei pois parecia ainda ser cedo.

Me alonguei um pouco, fiz minha higiene pessoal e fui em busca dela.

Ela assim como eu, estava só de blusão e calcinha, parada em frente a pia, olhando o quintal pela janela, ouvindo seu álbum favorito do Froid.

Era a visão do paraíso.

Eu me aproximei devagar e abracei a mesma por trás, afundei meu rosto em seu pescoço e dei vários beijos ali.

- Bom dia amor da minha vida.
Sussurrei.

- Bom dia minha linda, dormiu bem?

Ela se virou com cuidado e selou meus lábios.

- Perfeitamente bem.

- Já já o café fica pronto.

Olhei o mesmo na cafeteira elétrica, dei um selinho em Valentina.

- E que tal você me dá um beijo bem gostoso antes?

- Só um beijo? Pensei em outra coisa..

Antes que eu pudesse reagir Valentina me pegou pela cintura e me sentou no balcão da cozinha.

Ela me beijou com ternura, com amor.

Suas mãos apertavam todo meu corpo, e logo o beijo se tornou intenso, cheio de desejo.

Valentina beijou meu pescoço, e deu leves mordidas ali.

Ela tirou minha calcinha, me deixando só o blusão.

Se agachou entre minhas pernas, passou sua língua do meu joelho até próximo a minha buceta, e logo me estimulou ali também.

Levei minha mão até seu cabelo e agarrei, me apoiei com a outra sobre o balcão.

Valentina me chupava com perfeição, na velocidade e força exata.

Meus gemidos tomavam conta da cozinha.

Não demorou muito e eu me desmanchei em sua boca, ela sugou todo meu líquido, e logo em seguida me beijou.

O café já estava pronto, certamente há uns bons minutos.

Valentina pegou o mesmo e colocou sobre a mesa.

- Me da minha calcinha amor.

Falei olhando a mesma arrumar a mesa, eu ainda estava sobre o balcão.

Ela veio até mim novamente, alisou minhas pernas e selou nossos lábios.

- Não, eu quero que você fique assim.

- Valen, eu tenho que trabalhar agora cedo, por sorte conseguiram me por em home office, sorte não né, eu menti..

- Não vale a pena mentir pra passar uns dias com sua mulher?

- Vale muitas coisas pela minha mulher.

Ela sorriu e eu a beijei de volta.

Valentina me desceu do balcão, eu sentei em seu colo e tomamos um café reforçado.

Peguei seu notebook e fui pro quarto, fiquei por mais de 4h resolvendo coisas da empresa.

- Amor, pensei na gente almoçar no restaurante aqui perto e depois ir pra cachoeira, que tal?

- Acho perfeito,  eu até trouxe biquíni, vim preparada.

Valentina sorriu, ficou se arrumando no quarto e eu fui tomar banho.

Almoçamos no restaurante, era lindo, aconchegante e tinha uma comida deliciosa.

Andamos por uns 5 minutos de onde Valentina tinha deixado a moto até chegar na cachoeira, não tinha mais ninguém.

Ela estendeu uma toalha de piquenique, e colocou nossas coisas ali.

Tiramos nossas roupas e entramos na cachoeira.

Ficamos lá por um bom tempo, entre beijos e mergulhos, até o calor do corpo de Valentina ao meu não ser suficiente e eu sentir um frio absurdo.

                                  Valentina.

Luiza estava sentada enrolada em uma toalha, se recuperando do frio da água.

Peguei um beck já bolado em minha bag, acendi o mesmo e logo me deitei ali.

Luiza se deitou também, colocou a cabeça em meu peito e começou um carinho gostoso em minha barriga, e na lateral daquela área.

Eu sorri. Fechei os olhos e curti aquele momento, ouvindo o cantar dos pássaros, a brisa fresca e sentindo aquele toque leve de dedos me causar as melhores sensações do mundo.

Eu definitivamente estava em paz.

Esse momento me fez pensar em uma das minhas músicas favoritas, e percebi que eu estava vivendo ela desde que conheci Luiza.

- "Cê me deixa louca quando você me beija
Salivo o teu gosto com frescor de cereja
Gosto de você me encarando suado
Cê fala de mim, mas você que é safado."

- " Será que cê dá conta ou vai ser só lero?
Falei mais de uma vez que eu te quero
Papo furado não rola comigo
Não me prometa, cê perde o juízo."

Luiza completou, e eu notei a mesma me olhar, com seu queixo recostado sobre meu peito.

- Avec nós dois...

Sussurrei e lhe sorri.

Luiza passou sua perna pela minha barriga e logo se sentou sobre mim.

Eu levei minha mão livre até sua cintura e fez um carinho na mesma.

Ela me encarava, com afeto, mas também com desejo.

- Me dá, quero experimentar.

- Certeza?

Luiza assentiu balançando a cabeça.

Me apoiei com uma mão sobre o chão e consegui levantar meu tronco, agora eu estava sentada, com ela sentada em meu colo.

Lhe entreguei em mãos, e fiquei a observando.

Ela tragou com maestria, e como se fosse possível, eu me senti ainda mais apaixonada.

Ela soltou a fumaça lentamente, semicerrei nossos lábios e puxei a fumaça direto da sua boca, soltando logo depois.

- Assim você vai ter que casar comigo.

Falei enquanto a observo tragar mais uma vez.

- Achei que eu já iria.

- Agora é uma certeza.

- Você é minha certeza.

Sorri, era mágico ouvir aquilo.

- Você também é a minha.

Luiza soltou a fumaça mais uma vez, e logo em seguida me beijou.

Eu dei uma leve sugada em seu lábios e separei nosso beijo.

Dei uma última tragada, e ela repetiu o que eu tinha feito, puxou a fumaça pela minha boca e logo depois soltou também.

- Como se sente?

- Incrivelmente relaxada, com um pouquinho de fome e indescritivelmente ainda mais excitada por você.

- É? Eu também estou indescritivelmente ainda mais excitada por você.

Ela sorriu e mordeu os lábios.

- Você não faz ideia do quanto é gostoso fuder chapada.

- Me mostra..

Sussurrou enquanto roçava seus lábios nos meus e sutilmente se movia sobre meu colo.

- Tenho um pedido pra lhe fazer antes disso.

- Faça..

- Faz um sex tape comigo?

Em seus olhos.Onde histórias criam vida. Descubra agora