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Marlene andavam de um lado para o outro com Grace que não parava de chorar, havia rezado para todos os deuses existentes no momento de desespero já que estava a quase duas horas com a pequena chorando.

- Vamos lá filha, a mamãe quer muito ir dormir. - Marlene dizia enquanto caminhava com a neném pela casa. O celular tocou e Marlene atendeu, era Sirius.

- Oi Lene, tudo bem? - Ele perguntou. - Tudo bem se você ficar com a Grace amanhã?  Surgiu um problemão no banco e vou ter que resolver.

Marlene ficou em silencio e olhou para a filha chorando.

- Claro. - Ela disse com um sorriso falso nos lábios.

- Está tudo bem? Seu tom de voz parece meio desesperado.

- Ela não para de chorar, Sirius! Nem sei mais o que vou fazer, já tentei de tudo. - Marlene disse em desespero. - Acho que ela esta doente, porque não é possível.

- Tudo bem, eu já estou indo para sua casa. - Sirius disse e logo desligou o telefone. Depois de um tempo, Sirius abriu a porta da casa de Marlene.

A loira sorriu com a pequena nos braços, Sirius pegou Grace no colo e logo ela acalmou.

- Eu estou a quase três horas tentando acalmar ela! Como você fez isto? - Perguntou Marlene supresa.

- As vezes ela estava com saudades. - Sirius disse enquanto a neném se aninhava no colo dele. - Jaja ela cai no sono.

Os dois se levantaram e foram ao quarto de Grace  para colocar a pequena no berço. Marlene observava em silêncio a neném dormindo calmamente.

- Obrigada. - Ela disse. - Por tudo mesmo, por não ficar bravo comigo, por não ir embora, por ser o pai perfeito para Grace.

- Não precisa agradecer, loira.- Sirius disse sem tirar os olhos da filha.

Os dois desceram as escadas e foram se sentar na sala para conversar.

- Sabe, sempre pensei que quando eu tivesse filhos teria mais gente conosco do que tem agora. Achava que meus pais e meus irmãos estariam aqui, queria que Alice e Frank estivessem aqui e não St Mungus, as vezes até sinto falta de Peter.  - Marlene disse. Sirius olhou triste para a mulher.

- Queria que Regulus estivesse aqui.

Sirius e Marlene além do amor por jaquetas de couros e motos tinham outra coisa em comum, ambos tinham perdido seus irmãos sem poder nem fazer nada para protegê-los.

- Eles estão aqui conosco, apenas nãos os vemos. - Marlene disse triste para Sirius. - Sinto falta da minha mãe.

- Sua mãe era legal. Eu não sinto falta da minha de jeito nenhum, ela era o tipo de bruxa que se jogar água, ela sumia.

Marlene deu uma risada com a frase mas não deixou de concordar com o homem. Ela deu em abraço forte nele, daqueles abraços que você sente que esta em casa mesmo não estando.

Naquela noite, os dois acabaram adormecendo no sofá da Marlene.

The Perfect Choice - BlackinnonOnde histórias criam vida. Descubra agora