Thomas

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Hoje completava quatro meses em que eu pagava uma prostituta para escrever cartas para mim

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Hoje completava quatro meses em que eu pagava uma prostituta para escrever cartas para mim. Já estava me cansando de tudo isso e começava a me arrepender de um dia pensar que precisaria de uma esposa perfeita para não perder minha coroa.

A garota continuava rebolando no meu colo e narrando palavras que me deixavam com nojo. Eu sequer conseguia escrever declarações que nunca sairiam da minha boca

— tudo bem, chega — falei jogando a caneta longe

— o que foi? Não está romântica o suficiente?

Levantei da cadeira, levando a garota junto e a joguei na cama com a bunda para cima

— não quero ouvir sua voz

Me encaixei atrás dela e a penetrei com força, sem me importar com mais nada. Estapeei tanto sua bunda que quando terminei ela estava vermelha. A garota me olhou soada e sorrindo

— você anda cada vez mais selvagem, alteza

Juntei minhas roupas, a carta pela metade e após deixar o dinheiro fui para casa.

Assim que cheguei o meu pai me chamou e precisei ir ao seu escritório

— onde você estava?

— por aí...

— sabia que não era uma boa ideia colocar você com a guarda novamente, você é muito irresponsável

— irresponsável? Eu reforcei todos os pontos fracos da cidade, tripliquei a quantidade de soldados, organizei a produção de armas suficientes para 4 guerras, criei postos de guarda a cada 30 quilômetros por toda a nossa fronteira e simplesmente porque precisei esfriar a cabeça voce me chama de irresponsável? O que mais você quer que eu faça?

— tudo bem, me desculpe. Só não quero que volte a causar problemas

— não me meto em nenhuma briga há 4 meses

— eu sei Thomas, só que ainda é difícil confiar em você

— posso ir dormir agora?

— sim

Sai do escritório dele e fui para meu quarto. Sentei na escrivaninha e tirei a carta do bolso. Não tinha escrito mais que três linhas e cheguei a me questionar se precisava continuar com aquilo ou simplesmente o meu pai confiaria em mim pelo meu bom trabalho

— filho? — minha mãe bateu na porta e abriu uma fresta

— entre

Ela entrou e parou de frente para mim

— como você está? Não te vi o dia todo

— eu precisei ir até um dos postos, tivemos problemas com alguns ladrões

— seu pai está feliz com o seu trabalho, ele disse que você melhorou muito

— que bom

Eu estava concentrado no fogo que dançava em uma vela e sequer olhei para ela. Só percebi a proximidade quando ela pegou a última carta que recebi na minha mesa, junto com a que eu estava escrevendo e começou a ler

AbominávelOnde histórias criam vida. Descubra agora