Capítulo 15 - A Sonata do Desejo Sagrado

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Era dezembro, data e ano que já se haviam perdido nas tênues linhas do tempo, inverno na grande e maravilhosa cidade onde a maioria da raça humana vivia agora, conhecida por Nova Inglaterra Unificada

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Era dezembro, data e ano que já se haviam perdido nas tênues linhas do tempo, inverno na grande e maravilhosa cidade onde a maioria da raça humana vivia agora, conhecida por Nova Inglaterra Unificada. A neve caía de forma lenta por toda a cidade, como sempre anunciando que o glorioso inverso estava por chegar no hemisfério e com ele as festividades, mas nesse ano, nesse fatídico ano, o que teriam para comemorar?

Seria exatamente como nos últimos setenta anos que haviam se passando, seria mais um final de ano recheado de diversas mortes de pessoas inocentes e que não mereciam tal coisa, mas que aquela doença, aquela maldita praga estava levando toda e qualquer alma que ainda se considerava viva.

Os caçadores nada podiam fazer, pois todos eram humanos. Até que sem mais saber o que fazer a raça humana deixou de ser orgulhosa e pediu ajuda ao rei dos sobrenaturais, Rigard Dimitrescu... Este depois de exigir um acordo diante do conselho de anciãos e de sangue enviou um grupo de caçadores para a cidade humana.

Drake era o líder desse grupo!

Se aquilo era justo? Não, não era, todavia quem disse que a vida em algum momento já foi justa para algum ser?

Em um quarto luxuoso, de uma grande mansão de um certo nobre muito reconhecido naquela região, havia deitado em uma cama uma mulher da raça humana muito doente, que antes de pegar está maldita praga, era bela.

A praga estava sendo levada por forças obscuras e sobrenaturais que acreditavam que a raça humana deveria ser totalmente exterminada. Mas no processo havia os mestiços e criaturas que nem imaginavam que carregavam sangue humano em suas veias. A ameaça havia se tornado algo mais perigoso que eles imaginavam.

Drake Brishen se lembrava de cada detalhe daquela época. A missão veio bem no momento que ele havia perdido sua companheira.

Fechando seus olhos podia ver o rosto angelical da humana que mudou completamente o seu modo de ver a existência dos demais seres a sua volta.

Dona de longos cabelos brancos como o solo lunar e olhos verdes, mais de um verde tão intenso que até mesmo chegava a se comparar com uma esmeralda. A esmeralda mais brilhante e bela que poderia existir nesse mundo humano.

Qual era o nome da moça que dava seus últimos suspiros enquanto olhava a neve cair de forma lenta?

Cantara, Cantara Allannys.
Ao lado daquela cama, segurando com força, mas não tanta para machuca-la, estava um homem comum pele estranhamente pálida, tão pálida que poderia ser comparada aos flocos de neve que caíam lá fora e cabelos longos, não tão longos quando os da noite sem estrelas, a cor de seu clã?
Uns poderiam dizer que eram pretos, pretos como o ébano mais escuro, como o carvão mais queimado de uma lareira que poderia existir.

" - Em minha próxima vida meu amado, eu irei te encontrar, irei viver novamente ao seu lado e assim, iremos poder passar a eternidade juntos, exatamente como deveria ser. Jamais esqueça destas minhas palavras e, nunca em sua vida esqueça que eu te amo com todo o meu coração. Você é tudo para minha pessoa, Drake. Te amei ontem, te amo hoje e amarei os próximos anos que estarão por vir. " - Essas foram as últimas palavras de sua amada, seus últimos suspiros enquanto era deixada ser levada por aquela maldição, aquela maldita magia obscura.

Lady MarsallaOnde histórias criam vida. Descubra agora