Capítulo 21 - O Vampiro e a Bruxa Branca

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As providências já haviam sido tomadas, Akasha prometera retornar na noite do baile

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As providências já haviam sido tomadas, Akasha prometera retornar na noite do baile. Até lá, ela assumiria outra identidade. Se tornaria uma parente distante da antiga Lady Marsalla.

Assim poderia cuidar pessoalmente do treinamento de Aurora e prepara-la para quando fosse assumir o título de Lady Marsalla.

Drake passou a noite no jardim cercado pelas rosas imperiais e diversos pensamentos.

Voltou a se lembrar da primeira noite que teve Cantara, a bruxa branca em seus braços.

"Como o vampiro sedento que ele sempre foi, Drake se aproximou do corpo feminino sem rodeios, sem interrupções, sem pronunciar uma sílaba sequer. Coberto de sangue dos inúmeros inimigos que havia ceifado a vida a poucos instantes. Ele pairou pela cama deixando gotas de sangue caírem sob o lençol branco, o que a fez salivar se remexendo inquieta na cama.

Nunca em toda a sua existência como bruxa tinha se sentindo assim, atraída por uma criatura que amava tanto a morte como o próprio sangue.

Drake subiu em cima da mulher que acordou assustada, nem ao menos havia notado sua presença. Acreditando que estava apenas sonhando com o lorde vampiro.

— Drake... Não a deixou terminar, pois tomou os seus lábios num beijo selvagem, não tinha nada de romântico naquele beijo, pelo contrário, apenas a sede, o desejo e a vontade de cessar aquela fome constante que tinham um pelo outro. As mãos dele percorriam cada centímetro da pele branca abaixo de si. A desejava... e muito.

Sabia que era errado! Não podiam. Eram inimigos naturais, mas sua cobiça por ela o deixava insano. Seu longo cabelo branco e seus olhos verdes penetrantes o enlouqueceram.

Ainda assim, nada era mais apreciado por ele do que vê-la se transformando. Ah! Ele amava... e muito. Adorava quando ela libertava a besta de dentro de dela. No campo de batalha havia visto o quanto a bruxa branca gostava de derramar sangue.

Ela era como uma droga para si, um doce, torturante e proibido vício, mas nada o impediria de tê-la. Não havia como ela se esconder de si, pois ele a acharia, a caçaria como o animal que era.

— Não adianta fugir de mim Cantara...  — Ele sussurrava em seu ouvido, dando-lhe mordidas nada generosas. Seus caninos não demoraram a aparecer e a arranhar a pele do pescoço feminino.

— Você me seguiu. — Acusou.

— Você é minha, Bruxa humana.  Ele apertava sua cintura com suas garras, estava fora de controle e queria muito que ela se libertasse também.

— Não se segure.

— Não consigo... Não consigo...

Cantara sentia a garganta queimar, seus ossos doíam, queria se libertar, mas não queria livrar a fera sedenta de desejo que vivia dentro de si. Tinha medo do que poderia acontecer, o cheiro das vítimas... Ela não aguentando mais esperar por sua resposta.  Que sabia que não viria –arrancou as roupas de seu corpo a deixando nua a sua frente. 

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