Capítulo 28

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Bom dia 😏

⚠️ Boiolagens

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Café da manhã, Almoço, Lanches e tantas outras coisas foram feitas no quarto. Por mais que eu o expulsasse, Haruchiyo insistia em ficar ao meu lado e por mais que eu dormisse, ele continuava ali também.

Nos intervalos dos meus cochilos, eu o via resolvendo algumas coisas pelo telefone ou simplesmente ignorando ligações quando estávamos conversando. Essa era uma das tantas atitudes que o diferenciavam dele.

Por volta das dezesseis horas, resolvi levantar e tomar um banho, e a todo instante Sanzu ficava com suas piadinhas de duplo sentido sobre esperar convites para o banho.

Quando sai do banheiro, Sanzu não estava mais no quarto então só me restava esperar e responder as mensagens de Vyctoria e dos meus pais.

— Então Vyc, eu só tive uma dor de cabeça daquelas mas prometo que mais tarde vou te ver. – Respondi em áudio e  enviei.

O tempo passou e Sanzu voltou para o quarto com um estojo de instrumentos em mãos.

— O que é isso? – Perguntei apontando para a mão dele.

— Ficou cega? – Respondeu debochado.

— Bola fora, Haruchiyo. – falei mostrando o dedo do meio. — Continue com suas rebeldias e nunca mais vai conseguir nada comigo.

Ele apenas ficou com um olhar desconfiado e um bico de chateação nos lábios.

— É uma coisa que quero te mostrar. – ele disse esboçando um sorriso. — Vem comigo.

— Onde vai me levar? – Perguntei o encarando.

— Para o céu, para o inferno ou até mesmo para a cama. – ele disse dando uma piscadinha. — Você escolhe.

— Tem a opção de nenhum dos três? – Perguntei segurando o riso.

— Você é realmente chata! – ele disse chateado e estendeu a mão. — Vem vamos, ou então vamos perder a melhor parte.

— Se fizer alguma coisa, eu vou te matar.

— Sempre a mesma ameaça e nunca faz nada. – ele riu e puxou um tecido escuro do bolso. — Muda o disco, cupcake. E antes que eu me esqueça, coloca isso aqui nos seus olhos.

— Por quê? – Questionei desconfiada.

— Sem perguntas!

Haruchiyo me circulou e colocou a venda em meus olhos, minutos depois ele passou a me guiar com cuidado por todos os locais por onde passávamos.

— Pronta? – Ele perguntou com as mãos em meus ombros assim que paramos.

— Eu realmente tenho medo do que você pode fazer. – falei dando risada. — Mas vai, tira logo isso de mim que eu quero ver o que você aprontou.

— Eu acho que você vai gostar…

Haruchiyo desfez o nó que estava na venda e a tirou, a vista que estava à minha frente era a coisa mais linda que eu já tinha visto. Estávamos no terraço do prédio principal, havia um jardim suspenso no local com bancos e arranjos florais, aparentemente um lugar reservado e de repouso.

— Que coisa mais linda, Haru! – falei dando um sorriso. — Como conseguiu vir aqui?

— Bom, essa é uma parte reservada apenas para os donos do prédio. – ele disse dando de ombros com um sorriso cínico no rosto. — Mas como eu sou eu, e não tem ninguém tão incrível igual a mim. Eu consegui pegar isso emprestado com um tempo.

Look at the Camera • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora