Capítulo 32

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Eu tô com sono 🤡

⚠️ Conteúdo sexual.

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O quão Haruchiyo poderia ser energético? Era isso o que eu me perguntava a todo instante. O dia de um estudante comum era cansativo, o dia de um universitário era pior ainda mas o corpo de Sanzu parecia não se cansar.

Dentro do carro ele dirigia e combinava uma performance com direito a cantar e tudo enquanto ouvíamos Lady Gaga, a música que tocava naquele momento era Bad Romance e ele parecia dar a vida para cantar.

— Para de assassinar a música Haruchiyo! – Falei tapando a boca dele.

— Se tivesse usado a boca ao invés da mão, eu pensaria em parar. – Ele respondeu mostrando a língua.

— Bola fora, mais uma e você fica sem me beijar até o próximo mês.

— Não tá mais aqui quem falou!

Incrivelmente ele ficou em silêncio até que chegássemos em minha casa, ele parou o carro no acostamento e saímos do carro. O nervosismo dele era visível já que ele morria de medo do meu pai porém com minha mãe, eles até sentavam para tomar café e fofocar.

— Vamos só pegar suas coisas e ir, não é? – Ele perguntou ansioso.

— É Haru, nós vamos só pegar minhas coisas e vamos.

— Ainda bem.

Assim que entramos em casa, notei que nem minha mãe e nem meu pai estavam em casa e assim subimos para meu quarto. Haru jogou-se na cama e abraçou meu travesseiro, como se fosse que mim que abraçasse.

— Vamos sair para algum lugar? – Perguntei colocando algumas roupas em minha mochila.

— Eu não tenho planos para sair, só se você quiser.

— Hum, não… – falei pensativa. — Se eu sentir vontade de comer alguma coisa, podemos pedir delivery?

— Tudo o que você quiser, cupcake.

Terminei de arrumar minhas coisas e descemos para o andar debaixo, com a breve surpresa de que meus pais estavam na cozinha. Ao me ver, a mais velha abriu um breve sorriso malicioso e acenou com a cabeça para a direção de meu pai.

— B-boa noite. – Haruchiyo cumprimentou com um sorriso amarelo.

— Boa noite. – A mulher respondeu sorridente.

— E aí rapaz. – o homem disse fincando a faca que estava usando na tábua de legumes. — Quer dizer que agora você anda aqui quando não estou em casa?

Haruchiyo engoliu seco como se a faca tivesse sido arremessada em seu corpo, ele me encarou em busca de apoio e eu apenas tentava segurar o riso.

— E-eu só entrei porque sua filha me pediu, senhor.

— Então se ela te pedir pra se jogar de uma ponte, você vai? – Meu pai perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

— Pai! Deixa ele, o coitado tá quase desmaiando. – Falei dando risada.

— É brincadeira garoto, não precisa ficar tão nervoso. – o homem disse se aproximando e apoiou a mão no ombro do rosado. — Soube que ela vai dormir na sua casa hoje, se cuidem e tenham uma boa noite.

— Obrigado senhor.

— Tchau mãe, tchau pai. – me despedi os abraçando. — Até amanhã!

— Até amanhã querida!

Look at the Camera • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora