Capítulo 49

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A partir de agora, o sossego acabou 😈

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Eu odiava admitir, mas Sanzu era realmente bom no que fazia. Ele conseguia ser uma pessoa bastante convincente, e é por isso que ele ocupava o posto de maior influenciador do Japão.

Fico imaginando, o que uma pessoa com péssimas intenções faria no lugar dele? Pelo menos, o único pensamento intrusivo que ele colocava na cabeça do público eram as mudanças de cabelo. Principalmente na cor.

—Haru, você está cada dia mais parecido com um axolote. — Falei o observando na frente do espelho.

— Ah, é mesmo? — respondeu virando-se para mim. — E parece que você ama esse axolote.

— É, mas só parece.— dei risada. — Você está muito convencido, axolote. Agora volta aqui pra cama.

— Você já quer me usar de novo?! — perguntou cínico. — Cupcake, jamais imaginei que você fosse assim.

— Eu te detesto, sabia? — reclamei jogando o travesseiro nele. — Ainda mais porque você fica todo convencido quando acontece algo a mais entre a gente.

— Óbvio que fico. — ele disse e sentou-se na ponta da cama. — Se coisas assim acontecem é porque eu te conquistei da melhor maneira possível, não é?

— É, é isso mesmo. — disse sorrindo para ele. — Agora vem pra cá, você se tornou meu travesseiro favorito ultimamente.

— Tá dizendo isso só porque estou sem camisa, acha que não sei de suas segundas intenções…

— Vem logo, Haruchiyo!

Ele engatinhou pela cama até onde eu estava, acomodou-se ao meu lado e me puxou para junto dele. Ficar naquele abraço era a coisa mais confortável do mundo. Eu adorava aqueles momentos doces que tínhamos, aquela sensação de que enfim eu parecia estar segura.

— A propósito, minha blusa ficou linda em você.

— Sei que ficou, eu sou linda.

— Você está convencida!

— Aprendi com o melhor.

Sanzu deu uma alta risada e afagou meus cabelos, aquela era uma parte do meu corpo que ele parecia ser apaixonado, enlaçando os dedos e brincando com as mechas. Vez ou outra as puxando e beijando.

— Posso confessar uma coisa? — Ele disse meio rouco.

— Depende, se for algo estranho eu ligo pra polícia.

— Sabe, desde o dia que a gente se conheceu, eu procurei saber tudo sobre você.

— O quê?! Mas eu te tratei tão mal…

— É, eu me apaixonei por você naquele dia, cupcake, no dia em que te vi pela primeira vez. — ele disse me fitando com aqueles olhos azuis. — Eu quis saber tudo sobre você para te agradar, seus gostos e seus desejos, eu quero ser o homem que vai te fazer feliz.

— Você dá medo, Haru…

— Você sabe muito bem que não precisa ter medo de mim. — ele disse e afagou novamente meus cabelos. — Eu nunca faria nada para te machucar, mas eu seria capaz de fazer coisas terríveis com qualquer pessoa que ousasse te machucar.

— Obrigado. — falei o abraçando. — Obrigado por me mostrar que ainda tem pessoas que valem a pena.

Ele apenas esboçou um sorriso e me puxou de volta para si, ter aquele tempo de qualidade era bom, confortável e calmante. Sem nada nem ninguém por perto, poderíamos ser só eu e ele, assim, pelo resto da vida.

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⏰ Última atualização: Aug 30 ⏰

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Look at the Camera • Sanzu Haruchiyo | Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora