38 - Ser humano

561 51 26
                                    

eu fico mudando o nome do cap toda hora perdao a autora eh indecisa 😖😖

_

"Eu era um ideal. Parecia tão vivo e então eu descubro que não sou real... Só algo pelo qual você pagou. Para que eu fui feito?"
What was i made for - Billie Eilish
-

Adrien's pov:

-

Assim que Marinette foi embora, eu fiquei mais um tempo no meu quarto esperando meu pai chegar.

Alguns minutos se passaram, algumas horas, na verdade.

Talvez duas ou três... Não sei.

Para mim o tempo estava congelado, assim como meus pensamentos.

Uma parte de mim, queria enfrentar meu pai e a outra só queria que tudo fosse como era.

A questão é que eu não aguentava mais como as coisas eram...

Nathalie bate na porta semiaberta do meu quarto, só para se assegurar de minha presença. Ela olhou para mim com um sorriso confortante sem dizer uma palavra.

Não precisava. Eu sei exatamente o que ela queria.

- Estou indo. - digo-lhe, preparando-me para levantar.

Ela assente e vai embora em passos lentos.

Levanto da cama, peço para que Plagg se escondesse em meu bolso e calço minhas pantufas, em direção á saída do cômodo.

Assim que estou prestes a fechar minha porta e embarcar pelo meu corredor, a figura de Félix para-me em frente á entrada do meu aposento.

Meu clone me pausa, impedindo minha saída.
Encaro-o confuso, mas não resisto ao seu movimento.

- Você tem que ir para Londres. - sua voz estava em tom baixo porém rígida.

Arqueio as sobrancelhas.

Esse era justamente o meu contraponto.
Justamente aquilo que eu estava lutando contra.

- O que? - questiono desentendido.

Ele mesmo me dissera que era contra minha vida de modelo e as ordens do meu pai. Que papo hipócrita e repentino era esse agora?

O loiro cola os olhos nos meus, como se ansiasse por minha atenção mais profunda.

Então eu lhe dou, realmente curioso.

- Eu sei que você quer enfrentá-lo e eu sou a favor disso. Ninguém mais que eu quer ver esse velho se fudendo, acredite.

Fico até um pouco surpreso com o vocabulário, mas não com suas intenções. Não o interrompo.

- Não vou enfrentá-lo... - tento mentir.

Não sei o porquê. Acho que eu só não tive tempo de pensaar se valia a pena, ou não, contar. De certa forma, contrariar meu pai parecia uma ideia tão errada quanto um crime.

Ele abre um sorriso de canto.

- Eu sei que vai, primo. To vendo isso nas suas mãos. - ele desce seu olhar aos meus membros, que estavam trêmulos. - Mas não diga a ele que não irá para Londres.

Então realmente fico confuso.

- O que?! Por que?

Seus dedos agarram e apertam meu pulso.

- Porque você é um sentimonstro.

Arregalo os olhos.
Que porra...?
Como ele sequer conhecia esse termo?

Sempre foi você || (Marichat-Adrienette-Miraculous)Onde histórias criam vida. Descubra agora