Lá Márfia | SIMORAYA

Passado Traumático e doloroso de Janja

Ressalto que esta é uma história fictícia, portanto os nomes são reais, mais as personalidades descritas não se encaixam na realidade!
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Soraya Tebet Thronicke

Quando adentramos o aeroporto era por volta das 3:30 da madrugada. A neblina de mais cedo havia passado e o aeroporto estava quase vazio, sem voos agendados para o horário que decolaríamos , portanto o voo seria mais rápido...

Embarcaríamos as 4:20, aguardávamos o abastecimento do jato e mais algumas burocracias que Rhuan estava resolvendo.

Eu estava abraçada a Ronaldo, enquanto estávamos próximos ao janelão. Podíamos ver a pista de pouso e área onde os aviões ficavam, praticamente vazia. Estava escuro lá fora, dava pra ver apenas as estrelas e as luzes que iluminavam a pista.

- Cala a boca, Rosangela! - Simone reclamou enquanto estava sentada ao lado da irmã.

-Cala você, idiota. - rebateu.

Pareciam duas crianças imbecís que nunca conseguiam conviver em harmonia. Era sempre assim, estavam sempre descontando o mau humor na outra.

-Tommy, até você de mau humor? - Maria clara questionou surpresa e o homem se manteve olhando pra ela, sem expressão.

Ronaldo sorria enquanto mexia no celular, e assim que fiquei confusa ele virou a tela pra mim. Me desvencilhando um pouco do abraço, pude observar as postagens.

-São três e quarenta da madrugada e vocês estão se alfinetando no Twitter? - questionei as duas que me olharam rapidamente.

-Ela que começou. - respondeu paciente.

-"Ela que começou" - repetiu em uma provocação.

-E você desgruda daí! - a morena levantou-se enquanto tirava o roupão, e caminhou vindo em nossa direção, fazendo Ronaldo me soltar.

A empresária me abraçou após isso e eu deitei a cabeça em seu peito. Robaldo provocativo insinuou se aproximar outra vez...

-Eu vou quebrar esse celular na sua cara. - ela rebateu irritada, com o celular em mãos.

-Para com isso ou eu vou pra Los Angeles e deixo vocês aqui. - o homem se aproximou intervindo, ao mesmo tempo em que eu, Maria Clara, Janja e Leila apenas sorríamos.

Simone afundou o rosto na curva do meu pescoço e eu pude sentir sua respiração calma. Fiz carinho em seu pescoço, subindo pra sua cabeça lentamente enquanto ela permanecia abraçada a mim.

-Soraya... - ele chamou paciente. - Quer conhecer a Kátia?

-Ela não vai conhecer nada de Kátia não. - a morena rebateu rapidamente. - Você sai de perto, eu 'tô falando sério!

Janja

Avalon Hollywood & Bardot era simplesmente a balada mais badalada de Los Angeles, a mais renomada e vangloriada. Com três tipos de atrações.

Tigerheat - quinta-feira
Control - sexta-feira
Eventos com shows de DJs famosos - sábados

Nas quintas no evento denominado Tigerheat, o local recebia fortemente o público gay. As sextas, Control, não havia público alvo, as músicas eram alternativas, porém mais dançantes, portanto costumava ter um público bem diversificado. Tanto quanto nos sábados, onde os DJs famosos se apresentavam. Simone conhecia bem aquele ambiente, durante nossos períodos "divertidos" ela conheceu intimamente muitos corpos que rondaram o lugar.

(...)

Um tempo depois estava tudo pronto, fomos guiados por uma saída diferente qual costumávamos ser enviados, porém foi em vão. Ambas estavam cheias de paparazzi, talvez estivéssemos ficado tempo de mais.