21 | A Dor

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ALLIE OBSERVAVA RINDO OS GAROTOS EM SUA FRENTE.

Vou pisar fundo.

— Isso!

— Qual é!

— Não é para ir assim tão rápido.

— Tentem falar baixo, porque não devíamos estar aqui agora. - Cam pedia.

— Vai lá, acelera.

— Eu estou! - Cam exclama.

— Gente, acho que sei qual é o problema. - Conrad começa.

— O quê?

— Acho que tem muita gente aqui. - Conrad diz.

— É.

— Faz sentido.

— Cara! - Steven é tirado dali por Jeremiah que o empurra, eles começam a rir.

— Você vai pagar por isso! - Steven grita.

— Vai!

— Empurra.

— Está bem.

— Faça força, Princeton.

— Isso é tão irritante. - Taylor começa. - Maconha não é para ser tão difícil assim.

— Posso tentar? - Skye pergunta.

— Sim, vai lá. - Taylor assente.

— Valeu. - Skye agradece.

— Cuidado. Isso aqui vale uns 1.200.

— Quer ajuda?

— O quê? Que olhar foi esse? - Taylor pergunta pra Belly.

— Você e Steven, é... Parece que está rolando um clima. - Belly diz.

— Não tem clima nenhum. Guardo todos os meus climas pro Milo. - Taylor diz.

— Está bem. - Belly assente.

Logo, Allie anda mais na frente com Emily, para as deixarem a sós.

— Eu tenho certeza que você ainda vai voltar com Conrad. - Emily diz sorrindo.

— O quê? Por quê? - Allie pergunta, surpresa.

— Vocês ainda se amam, pensa que eu não vi que você estava acordada no carro? Ou que eu não ouvi a conversa de Steven e Conrad? Vocês se amam. Vocês ainda querem um ao outro. Ele ainda quer você. - Emily diz.

— Tarde demais, não acha? - Allie pergunta.

— Nunca é tarde demais. - Emily diz, e as duas vão mais para perto dos garotos.

— Desculpe.

— Empurre!

— Vai com tudo.

— Está bem.

— Certo. - Jere começa. - Esse negócio oficialmente não funciona mais. Por que não passamos a noite toda ali?

— Uau. Essa seria a hora perfeita, porque eu descobri o segredo da maçã bong. - Skye mostra.

— Parabéns, Skye. - Jere parabeniza.

— Surpreendente. - Cam admira.

— Eu tenho camadas. - Skye diz.

— Ótimo! Peguem suas coisas. - Jere diz.

Allie, Emily, Conrad e Cedric haviam ficado no carrinho de golfe, enquanto os outros estavam jogando verdade ou consequência.

— Onde vocês se veem daqui a dez anos? - Cedric pergunta.

— Sinceramente, aqui. - Conrad começa. - Eu voltaria para Cousins. Para os churrascos de 4 de Julho, catar mariscos. Surfar com Jere. Fazer margaritas de romã com Allie. Sinto que qualquer problema que tiver, é só voltar para cá que você o esquece.

— Eu também me vejo aqui. Nadando no mar ou na piscina, tanto faz. Fazendo margaritas de romã. Emily viria também para ficar me perturbando. - Allie diz sorrindo. - Vamos subir?

Todos assentem, e vão até os outros ouvindo Cam dizer:

— Eu diria que provavelmente não passar mais tempo com minha irmã antes dela morrer.

— Sinto muito. Eu não sabia. - Taylor diz.

— Tudo bem. - Cam diz.

— Você não precisa falar sobre isso. - Belly diz.

— Tudo bem. - Cam diz. - Foi há dez anos atrás. Ela tinha 16. Eu era criança. Eu a admirava muito. E ainda a admiro.

— Vai ficando mais fácil? - Jere pergunta.

— Sim. - Cam volta a dizer. - Sempre está presente, sabe? Mas a dor começa...  a ficar mais como uma cicatriz do que uma ferida. Tipo, às vezes, algo totalmente aleatório vai te chatear... como uma música que ela tocava para você... ou o odorizador de árvore amarela que ela tinha no carro. A dor parece que se renova. Mas tudo... volta ao normal. Eventualmente. Seja lá o que for.

— É, não sei. - Jere diz.

— Sinto muito, cara. - Conrad diz.

— Não. - Cam diz. - Sinto muito pela sua mãe. Ela era muito legal. - Taylor abre a boca com o sono, e todos riem. - Desculpe, Taylor. Onde foi que te perdemos?

— Vocês não me perderam. - Taylor diz. - Eu adoro falar de saúde mental. Meu TikTok é 70% de terapeutas. Eu só estou muito cansada agora.

— É. Acho que está ficando tarde. - Jere concorda.

— Vou pegar cobertores para você. - Steven diz.

— Vamos.

— Sim.

— Vamos acampar? Tenho uma insígnia de escoteira. - Taylor dizia. - Não tem colchão de ar?

Logo, Conrad chega com dois cobertores e cobre Allie que já estava deitada. Ele estava vendo algo no celular, e logo para se deitando ao lado de Allie.

— Eu sinto falta de estar com você, Connie. - Allie diz antes de dormir olhando cara a cara para Conrad.

(...)

Allie acordou bem na hora em que acham falava com alguém:

— ...Eles precisavam de um lugar para ficar, porque perderam a casa.

— Cam. - Allie supôs que devia ser a mãe dele.

— Eu vou arrumar tudo, prometo. - Cam diz.

— Sim. Não, nós vamos arrumar tudo. - Bely diz.

— Que bom. - A mulher fala. - E não esqueça de devolver o carrinho.

— Sim. - Cam assente.

GOOD GIRL FAITH, Conrad FisherOnde histórias criam vida. Descubra agora