03 - DEU RUIM NO ACAMPAMENTO!

4.1K 114 14
                                    

Aquela semana foi dificil para mim, não sabia o que estava acontecendo, com meus hormonios gritando a flor da pele, mas ao mesmo tempo com medo de tudo aquilo ser um teste.

Chegou, enfim, o dia do Exercício na mata. Fomos nós todos no caminhão com barracas, provisões, armas, medicamentos, etc. Mas algo estava estranho... Na hora em que iamos partir, o Tenente coronel Olivedo, nosso superior direto, chamou o CB. Silveira e lhe apresentou um soldado (Que Puta que pariu; gostoso de mais!) O Tenente Marcelo Braga, vulgo Tenente Braga. O mesmo iria assumir o controle do exercício na mata e o batalhão. Era o fim das esperanças do CB. Silveira em transformar o exercício em um bacanal.

Assim que recebeu a ordem, o CB. Silveira chamou o Pelotão;

- Atenção Pelotão; - Sentido! Este é o Tenente Marcelo Braga, nosso primeiro oficial imediato que comandará o nosso exercício na mata. A partir de agora, ele esta no comando do Pelotão a mando do Tenente coronel Julio Olivedo. Alguma duvida?

- Todos Ficamos calados e aflitos, afinal tudo ali era novo pra nós!

Estando frente a frente com cada um de nos, o Tenente Braga foi perguntando nome a nome, eramos cento e vinte soldados, um exercício com muita gente requer muto tempo para conhecer todo mundo, porém, quando chegou na minha vez de falar meu nome, senti algo diferente.

- Como se chama, Recruta?

- Praddo, Senhor!

O Tenente me olhou de cima a baixo e percebeu que eu estava começando a ficar excitado, com um leve sorriso no rosto, ele me disse baixo: - Vai pela trilha da arvore grossa que no final dela tem uma cachoeira, tira essa farda e toma um banho frio... Chego lá em breve. Eu bati continencia e obedecí a ordem. Segui pela trilha e encontrei a cachoeira, um lindo lugar com muito verde e com um lençol de agua transparente igual a vidro limpo. Tirei minha farda, entrei pra ver se baixava o animo, eu só conseguia pensar naqueles lábios rosados, no cheiro do halito, na barba bem feita, no cabelinho recco (Corte militar), nos braços fortes, na barriga chapada, na bundona que deve ser branquinha com pelinhos dourados, naquele volume frontal da calça do tenente...

Enquanto eu ficava imaginando, o Tenente chegou por trás de uma árvore a beira do lençol dagua, tirou toda a roupa e entrou na agua também. Mal podia acreditar que tudo o que eu havia imaginado era real e ainda melhor do que na imaginação.fiquei mergulhado agachado, pois ja estava de pau duro antes dele chegar, agora, meu pau parecia uma rocha quente e pulsante, mas não adiantou muito... a agua era clarinha e transparente e, assim que ele viu, se aproximou de mim ja colocando a mão no meu pau com um sorriso lindo no rosto. Porra Luciano! Você está se apaixonando pelo tenente? Não! Eu ja estou é apaixonado! Sem dizer nada, o tenente apenas me beijou e em seguida mergulhou me fazendo um GOOD FISH. (Boquete Aquatico). Eu estava no céu! Ele subiu e me disse: - Assim que eu desci do carro te notei. Quis ficar com você na mesma hora! Eu sorri sem reação enquanto abraçava ele, aí percebemos que estavamos sendo vigiados.

- Essa Não! o CB. Silveira está nos vigiando!

- Fica tranquilo Recruta, o Silveira sabe que eu tenho ele nas mãos, não é Silveira?

o CB. Silveira saiu de trás de um arbusto ja pelado e batendo uma punheta frenetica:

- Posso participar, Senhor?

- Claro que não, CB. Silveira. O Luciano e eu estamos nos conhecendo melhor. Imagino que ja o tenha conhecido com o truque do suco, afinal de contas, quando você vê um pauzão como o do Recruta, você logo quer chupar, por isso dopa os outros do dormitório e vai matar a sede.

Quando eu ouvi aquilo, entendi o que ele quis dizer com o ''Não Tome o suco'' de quando eu entrei para o quartel.

- Você vai ficar vendo de longe enquanto eu e o Recruta nos conhecemos melhor. É bom que você nem pense em chegar perto do Recruta, seja pra se vingar ou pra matar sua sede insasciável de rola, estamos entendidos, Cabo?

- Sim senhor!

Dizendo a ordem, o Tentente apenas encaixou meu pau na bunda e empurrou a nádega para trás fazendo com que meu pau entrasse todo naquela bundinha branca perfeita, e louco de tesão, acabei de empolgando e o segurando pelo pescoço enquanto socava. Ele adorou a ideia, rebolava e pedia tudo, enquanto olhavamos o CB. Silveira batendo punheta com cara de cachorro com fome. Foram quase trinta minutos até eu encher a cara do Tentente Braga com minha porra. Em seguida nos secamos, nos vestimos e voltamos ao acampamento.

No cair da noite fizemos uma fogueira e conversamos sobre a vida, mas o Tenente Braga não tirava os olhos verdes de cima de mim, nem aquele sorrisinho do canto da boca... E Sabe o que é pior, eu estava do mesmo jeito!

DESEJO CAMUFLADOOnde histórias criam vida. Descubra agora