Na segunda feira da semana seguinte, logo pela manhã, eu ja cheguei no quartel e fui para os exercícios conjuntos, e não vou negar, estava com muita raiva do Ten. Braga por causa do telefonema. Comecei a evita-lo de todas as formas possiveis e, assim que ele percebeu, me procurou para se Explicar;
- O que aconteceu?! Tentei falar com você o final de semana inteiro!
- Tentou mesmo? Certeza?
- Claro que sim... deixei umas vinte mensagens na sua caixa postal, e você não me retornou! Por que?
- É que eu nao quis te atrapalhar com o seu "Amor".
- Amor? Que amor, Lucianno? Você é o meu amor!
- Ah, é?! Então eu que atendi o seu telefone no sabado?! Acho que não né? Tinha um cara que atendeu seu telefone e quando ia desligar ele disse: "-Amor, liga pro Lucianno, ele quer falar com você..." Ah. Marcelo, não me faça de trouxa, eu posso admitir muita coisa, menos traição!
- Hahahahahaha! Você esta com ciumes do Marcio?!
- Ah! O nome dele é Marcio?! Que beleza!
- Sim, o nome dele é Márcio, ele é meu irmão, tem autismo e chama todo mundo da minha familia de amor, da mesma maneira que minha mãe chama ele!Eu queria enfiar minha cara em um buraco quando o Marcelo disse isso! Eu me passei por bobo o tempo todo e agora minha cara estava queimando de vergonha. Pedi desculpas a ele e continuei a mimha rotina, e evitava ficar perto dele, só que desta vez, por vergonha.
O dia passou, a tarde caiu e a noite veio! E com a noite, aquele tesão maluco, mas eu não iria até o alojamento particular do Ten. Braga de forma alguma, ainda estava com vergonha por conta do mal entendido, então decidi sair e dar uma volta para esfriar a cabeça e amolecer o pau que ja estava duro igual pedra... Peguei uma trilha pelo meio do campo de treinamento e fui até o final, andei por uns quinze minutos até que escutei um "Psiu!" Vindo de um dos lados da trilha... fingi não ter ouvido e novamente o "Psiu" aconteceu... parei e olhei para traz, e quase tive um infarto quando vi o Capitão Penacco parado olhando pra mim. Imaginei mil coisas e até preparei uma defesa, mas ele estava ali por que ia tentar falar comigo de qualquer forma dentro do quartel.
- O que você esta fazendo aqui a essa hora?
- Ué? Você não está aqui por que recebeu minha mensagem?
- Não! Que mensagem é essa?
- Enviei ela pelo Soldado Arantes... ele me garantiu que iria te entregar.
- Só que ele não entregou nada!
- Muito estranho!
- Mas o que você está fazendo aqui?
- Queria te ver, conversar com você!
- Isso é muito arriscado! Se alguém vê você e eu aqui no meio dessa clareira, pode complicar pra você e pra mim.
- Ok! Faz o seguinte; Amanhã a tarde você estará em que setor?
- No Paiol. Sempre estou lá as terças feiras!
- Ok! Amanhã as Quatro horas da tarde estarei lá!
E me dando um abraço forte e fraternal, se despediu!Quando eu estava voltando, bem na porta do alojamento, o Tenente Braga me esperando com uma cara de cachorro raivoso;
- Onde você estava?
- Saí pra tomar um ar.
- Onde?
- Na trilha, por que?
- Tinha alguém mais na trilha com você?
- Ih, Marcelo... Vai fazer o papel de esposa ciumenta agora, é?
- Ué? E o que tem de errado? Você fez o papel de marido ciumento o final de semana inteiro e sem motivo!
- Vamos parar com isso, ok?! Ja ta ficando chato de mais! Boa noite Tenente Braga!
Entrei pro Alojamento puto da vida, deitei e dormi igual a uma pedra.O dia amanheceu e o toque da Alvorada ja avisava que o dia seria de emoções intensas! Me levantei as quinze para as cinco da manhã, tomei aquela ducha gelada pra despertar e fui para o refeitorio para tomar café... Quando o café acabou eu estava indo para o paiol, quando o Tenente Braga me parou;
- Precisamos conversar, entra ai no carro.
- Braga, eu não acho uma boa ideia.
- Amor, precisamos nos acertar. Não quero ficar brigado com você. Entra.
Eu entrei no carro, ele deu a partida, saímos, e eu achando que iamos para o Paiol, mas quando percebí, estavamos saindo do quartel.
- Onde vamos?
- Surpresa! Só te conto quando chegar lá!
- Tenente Braga, ficou maluco? Vamos sair no meio da função? O que iremos dizer para o Tenente Coronel Ribeiro?
- Relaxa Soldado, eu ja dei meu jeito.Durante todo o caminho eu estava com um frio na barriga, com medo de que tudo aquilo fosse dar merda.
Saimos da cidade e chegamos na area rural, em uma casa bonita no campo, descemos do carro e entramos.
- Quero que você goze na minha boca aqui na porta! Disse o Tenente Braga, desabotoando a calça da minha farda e tirando o meu cacete pra fora, ali mesmo na entrada da casa.
- Para Marcelo! Pode chegar alguém!
- Relaxa, ninguém virá nessa casa durante toda semana! E chupando o meu pau duraço ele começou a tirar a roupa. Eu ja estava totalmente tomado pelo tesão, de tal forma que nem pensei duas vezes antes de enfiar meu pau naquele cuzinho perfeito. Soquei com força e com vontade. Ele me pediu pra comer ele de quatro na varanda, e eu atendi ao desejo dele, socava a rola nele enquanto uma vaca nos assistia trepando igual a dois animais selvagens na varanda da casa. Naquele dia fizemos de farias posições e eu gozei muito, enchendo aquela boca e aquele cuzinho maravilhoso de porra.Antes do meio-dia estavamos de volta, Tomamos banho, almoçamos e voltamos a nossa função da rotina militar. Lá pelas duas da tarde, eu estava terminando de fazer a contagem de munição no Paiol, quando alguém chamou na porta;
- Luciano?! Você está aí?
- Sim, um instante, estou saindo aí!
Quando sai na porta do Paiol, era o Capitão Penacco, ele estava radiante e com um sorriso no rosto. Um homem como o Capitão Penacco fica bonito de qualquer forma, até chorando. Ele tinha uma pinta de galã italiano, uma voz grossa e um corpo bem definido da cor do Bronze, ou seja, ele era perfeito.Naquela tarde conversamos sobre tudo, nos tornamos amigos e contamos confidencias um ao outro. Ele não era nem sombra do que tinham me falado a respeito dele. Sempre muito gentil, sorridente e amável, me senti atraido por ele, mas nem pensei em trair o Tenente Braga, eu estava gostando de verdade dele.
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DESEJO CAMUFLADO
Short StoryRelatos Eroticos do que acontece dentro das forças Armadas. Uma coletânea de textos deliciosos que instigam nossos desejos e aumentam o fetiche pelo exercito Todas estas historias aconteceram comigo no meu ingresso no exercito de 1998 a 2002, quando...