Depois de quase uma semana da prisão do CB. SIlveira, estávamos em nossas rotinas até que fomos todos chamados ao pátio do Quartel. Assim que todos nós chegamos e entramos em forma, entrou no patio um grupo de alta patente das forças armadas... Um frio me tomou a espinha imediatamente. Quando chamaram a Frente o Tenente Braga, eu pensei: - Deu merda!
Alguns minutos depois, sai o Tentente Braga com as noticias para o batalhão:
- Atenção Batalhão; - Sentido! Tenho noticias a todos; O Tenente Coronel Elias Mascarenhas Ribeiro, conhecido por nós como Tenente Coronel Ribeiro, faleceu hoje pela manhã. Segundo o Comando das Forças Armadas, até chegar o novo Superior deste Quartel, eu estarei no comando geral do batalhão. Devido ao periodo de luto pelo Ten. Cor. Ribeiro, estou liberando os presos do Xadrez, as atividades de hoje e amanhã estão suspensas e a bandeira será asteada a meio mastro por sinal de respeitoao serviço e dedicação do Ten. Cor. Ribeiro para com a patria! Estão todos dispensados.
Naquele dia, tudo ficou de certa forma mais melancólico, os soldados falava pouco, andavam de cabeça baixa, como se lamentassem de verdade a perda de um ente da familia ou um amigo. O Tenente Coronel Ribeiro era muito respeitado e muito justo... No final da tarde, eu estava no alojamento quando o Ten. Braga chegou e disse:
- Soldado Predo, preciso falar com você em particular, me acompanhe até o alojamento oficial.
Marcelo estava sério, virou as costas e saiu, eu fui logo em seguida, apreensivo com o que viria, mas ao chegar no alojamento oficial, a postura dele se transformou e em um abraço apertado, ele me beijou como se estivesse a um ano sem me ver, e olhando nos meus olhos ele disse: - Vamos sair do quartel juntos? Vamos ficar juntos pra sempre? - Apaixonado, eu ja respondi: - Claro! É o que eu mais quero!!! E alí ja fomos para a cama.
O Marcelo me jogou em cima da cama e beijando o meu peito, começou a tirar a minha camisa. Meu corpo ja estava todo arrepiado, eu estava tão excitado que até tremia, ele voltou pra minha boca, deitando-se ao meu lado, segurando a minha mão ele disse algo que me fez quere-lo ainda mais: - Sabe, Lucianno, eu nunca havia ficado com homens até o ano passado, mas não gostei do cara com quem fiquei, ele era focado no sexo apenas e eu queria muito mais, queria um cara que ficasse do meu lado e que fosse antes de tudo, meu amigo, colega, amante, companheiro, conselheiro. O CB. Silveira não se enquadrava em nada nisso, só queria gozar. Na primeira vez que ficamos, senti tudo isso em você. Quero e preciso de vc! - eu sorri e o abracei forte, quando ele sentiu meu pau ja duro na calça roçando a coxa dele, apenas sorriu e em seguida colocou a mão dentro da minha calça, tirou pra fora e começou a chupar delicadamente enquanto acariciava as minhas bolas com uma mão e a minha barriga com a outra.
Eu ja recebi boquete bom, mas aquele era especial. eu sentia o carinho do Tenente Marcelo Braga enquanto ele me chupava, mas decidi fazer algo diferente; eu o peguei pelos ombros, o deitei em cima da cama, deitei em cima dele e coloquei as pernas dele abraçando a minha cintura, o encaixe foi perfeito, e fui colocando pra dentro dele enquanto olhava os olhos verdes dele e admirava a cara de dor e prazer misturados. Assim que coloquei tudo, respirei fundo e ele disse: - Quer namorar comigo? A Aliança ja está no seu dedo! Eu o beijei e disse: - Sim meu amor! E fui movimentando devagarinho enquanto o beijava, e, naquela hoje entendi que não estavamos transando, mas fazendo amor, um amor puro que se fundia ao desejo de estar junto ao ser amado e que era viciante e ao mesmo tempo simples. Marcelo pediu pra mudar de posição, eu me deitei e ele sentou-se por cima de mim e, me beijando, começou a rebolar no meu pau bem devagar, e a cada rebolada ele dizia um Eu te amo fazendo uma carinha de tesão sendo saciado, seus olhos brilhavam enquanto ele subia e descia no meu pau duro, derrepente; O Apogeu!
Gozamos muito e na mesma hora, ele se levantou, se limpou, me limpou e deitou-se ao meu lado com um lindo sorriso no rosto que só não era maior que o meu sorriso. Eu estava caidaço pelo Marcelo e ele por mim. Estavamos apaixonados de verdade um pelo outro.
No inicio da noite, no refeitório, estavamos todos comendo e conversando, quando os detentos do ''X'' (nome que se dá a cadeia militar, uma Referencia ao Xadrez) começaram a chegar para jantar. Bem ao meu lado sentou-se o C.B. Silveira, eu ia me levantar, mas ele me segurou e me disse: - Fala para o Tenente Braga que minha vingança é certa! - E em seguida, saiu para outra mesa. Naquela hora, fiquei com ódio dele por ter ameaçado o meu namorado, mas esfriei a cabeça e comecei a calcular a contra-partida para dar uma resposta boa e pesada o suficiente para que ele não ameaçasse novamente nem ao Tenente Braga e nem a mim. Eu precisava pensar rapido antes que ele começasse a agir no intuito de prejudicar a nossa felicidade, e foi aí que me ocorreu um plano absurdo, mas que ajudaria a bater de frente com ele sem que eu fosse preso por desacato e desobediencia a hierarquia; - Eu precisava me tornar Cabo!
Na manhã seguinte, levantei cedo e ja fui ao alojamento oficial falar com Marcelo, mas descobri no caminha que pra ser cabo, eu precisaria ter um anos de experiencia dentro do quartel, ter aprovação das patentes altas do quartel e passar por uma prova apos ser indicado a patente. Imediatamente, ja comecei a arquitetar outro plano para neutralizar o CB. Silveira de forma definitiva. Minha felicidade estava em jogo e eu ia Brigar por ela!
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DESEJO CAMUFLADO
Short StoryRelatos Eroticos do que acontece dentro das forças Armadas. Uma coletânea de textos deliciosos que instigam nossos desejos e aumentam o fetiche pelo exercito Todas estas historias aconteceram comigo no meu ingresso no exercito de 1998 a 2002, quando...