18 - O ARREPENDIMENTO SEMPRE BATE A PORTA.

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No dia seguinte ao meu encontro com o Capitão Penacco, eu estava leve, com um sorriso no rosto e tendo um dia maravilhoso. O foda é que dias lindos de primavera são interrompidos por tempestades. La estava eu tendo um dia leve, quando o soldado Souza foi me chamar a mando do Tenente Braga.
- Prado! O Tenente Braga solicita sua presença na sala do General Dias Azevedo imediatamente.
- Ih, lá vem bomba!
Na mesma hora eu fui atender o chamado esperando a bomba explodir... Me sentia sentado em um barril de pólvora.

Ao chegar na sala do General, percebi que ele não estava lá, apenas o Marcelo sentado na mesa com cara de choro.
Prestei Continência e ja fui questionando:
- Mandou me chamar, Senhor?
- A vontade, Prado. Eu preciso mesmo falar contigo. Eu pensei e repensei a respeito do que você me disse, e de fato; - Eu fui um covarde. Como eu me arrependo de ter prometido tudo aquilo pro meu pai. Eu decidi que vou voltar atrás e retomar nossa historia. O que você me diz, gatão?
- Permissão pra falar, Senhor!
- Para com isso Lucianno! Estamos apenas nós dois.
- Permissão pra falar, Senhor!
- Permissão consedida!
- O Senhor mudou de ideia tarde de mais, eu não sou o soldadinho de chumbo que a criança brinca quando quer e depois guarda em uma caixa pra brincar novamente quando tiver vontade. Eu estou profundamente magoado, ressentido mesmo! Honestamente? Desejo ao Senhor que se case, que tenha ao menos quatro filhos e que seja muito feliz!
- Mas pra ser feliz, só se for ao seu lado, Lucianno!
- Não, Senhor. O Homem só é feliz quando obedece as vontades do pai.
Fica em paz, nossa historia era clandestina e não poderia existir. Vai ser feliz com a sua familia! Algo mais, Senhor?
Com os olhos razos de lagrimas, o Tenente Braga disse;
- Não, soldado. Dispensado!

Quando eu sai da sala do General, senti que era um novo homem, livre, sem ressentimentos e magoas... Sorrindo, continuei meu dia em paz.

Eram umas quatorze horas quando fui chamado as pressas ao alojamento, deixei tudo o que estava fazendo e saí correndo e quando cheguei no alojamento, me deparei com o Tenente Braga segurando uma pistola semiautomática contra a propria cabeça. Assim que me viu, o General Dias Azevedo olhou para o Tenente Braga e disse:
- Seu melhor amigo está aqui. Fale com ele, não faça essa besteira.
O Tenente Braga apenas chorava em silêncio. Era perturbador ver as lagrimas abundantes correndo o rosto dele e caindo no chão. Pedi a todos que saíssem e nos deixassem a sós, eu precisava falar com ele.

Assim que todos sairam, eu me despi de toda a civilidade e bom-senso;
- Que porra é essa, Marcelo? Você pensa que fazendo isso você vai ser feliz!
- Eu so quero você, é pedir muito?
- É sim! Você precisa parar de ser covarde, frouxo! Isso aí é covardia pura! Você tem que responder pelos seus atos e escolhas. Agora, depois de toda merda feita, vai ficar aí chorando se fazendo de vítima? Reage homem. Vai lutar pra recompor sua vida.

Nessa hora. Ele ficou mudo, uma lagrima rolou de seus olhos enquanto a tristeza marcava presença naquela conversa. Ele me entregou a arma e eu a guardei. Eu deixei bem claro que não existia mais nenhuma possibilidade de termos qualquer coisa. Não entendia muito bem, mas estava apaixonado pelo Leandro Penacco e tentando me reconstruir. Eu tinha feito planos de vida com o Marcelo, mas tudo foi mera ilusão. Ja estava louco para que a folga chegasse logo pra eu poder ver logo o Leandro e matar as saudades esquecendo daquele inferno.

Chegou a sexta-feira, eu ja não estava mais aguentando, impaciente e com os hormonios gritando a flor da pele, eu precisava ver logo o Leandro, quando fomos liberados pra folga de fim de semana, eu sai igual a uma bala de fuzil em direção ao portão, nada mais importava a não ser o Leandro me esperando, quando eu cheguei no portão pra sair, um choque; - O Soldado Lammar esperando alguém na porta do Quartel. Fingi que não havia visto ele alí e segui o caminho até o local onde o Leandro me esperaria, porém, o Lammar começou a me seguir me chamando pelo nome.
- Lucianno, espera. Eu preciso falar com você!
- Lammar, o que foi agora?
- Serio, é um assunto complicado, mas preciso falar com você.
- Fala logo que eu preciso ir embora.
- Você sabe que eu tenho sentimentos por você e não consigo parar de pensar nessa rola gostosa!
- Pode parar, eu não sou só rola, por isso não quero mais saber de nenhum de vocês, nem do Braga, nem do Silveira e nem de você. Chega de ser tratado como objeto.
- É justamente disso que eu to falando. Se você quiser namorar comigo, eu te assumo pra minha falilia, te apresento para os meus amigos e caso com você!
- Não, Lammar, chega! Passar bem!

Eu não dei nem tempo dele responder mais nada, sai correndo de perto dele. Ao chegar na praça onde tinha combinado com o Leandro, ele estava me esperando, lindo e cheiroso.
Entrei no carro, nos beijamos e ele preguntou se eu queria jantar na casa dele. Pensei; - Hoje vai ter!
Aceitei, porém antes, ele parou em um acostamento na estrada, enfiou a mão dentro da minha calça, tirou o meu cacete pra fora e mamou muito.

A mamada do Leandro era diferenciada, tinha uma leve sucção mas com carinho e cuidado pra não machucar meu membro. Em seguida, ele desceu do carro e me pediu:
- Me fode com força aqui fora!
- Ai é perigoso, Leandro. Alguém pode ver.
- Relaxa, se alguém ver, corremos pra dentro do carro e saimos. Vou deixar ele ligado!
Eu sai e debrucei por cima dele que estava deitado no Capo do carro pelado e de pernas abertas, encaixei meu pau no cuzão lindo dele e empurrei, ele gemia e rebolava me pedindo pra socar com força enquanto eu me concentrava para manter o ritmo daquela metida. Soquei gostoso e depositei muito leite nele. Nos vestimos e fomos jantar na casa dele.

DESEJO CAMUFLADOOnde histórias criam vida. Descubra agora